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terça-feira, 13 de março de 2012

No alto da montanha, na Luz da Presença


No alto da montanha, na Luz da Presença 3 
O poeta cantou a glória dos velhos dias...
Mas só as montanhas é que o escutaram.
Porque os homens estavam surdos de egoísmo.
E suas mentes estavam envoltas em nuvens de arrogância.
Mesmo assim, ele cantou e abriu seu coração.
Porque ele sabia que os espíritos das brumas recolheriam sua canção.
E, um dia, no momento certo, eles a revelariam a um coração justo.
Então, ele cantou e ofereceu sua canção à Presença.
O tempo passou e o poeta voltou para o Céu.
Ele estava contente, porque os devas conheciam sua canção.
E as estrelas o agasalharam na luz, ternamente...
Dizem os espíritos que as montanhas até hoje se lembram dele.
E, às vezes, elas choram de saudade, pois sua canção está nelas.
Hoje, nas luzes do mundo moderno, eu escutei um chamado sutil.
Algo secreto veio bem dentro do meu coração, e me sussurrou, espiritualmente:

"Escreva a canção dos velhos dias e fale da glória que habita o coração do homem.
Os homens ainda estão surdos de egoísmo e arrogância.
Por isso, a dor os visita constantemente, e eles pagam o preço de suas ilusões.
Eles choram suas perdas, mas não choram pela perda da luz de seus corações.
O tempo passa e os homens continuam sem a canção real, bêbados e perdidos.
O poeta cantou com alma, e os espíritos registraram a luz do seu momento.
As montanhas o ouviram e choraram, porque o amor estava no ar...
E, até hoje, elas choram... E alguns corações sentem um chamado secreto.
Sim, alguns corações iniciados na Luz, que não se deixam levar pelas luzes do mundo.
E que oram em silêncio, porque escutam uma canção sutil, cheia de glória.
O mundo não sabe, mas eles se sentem, mesmo à distância. Algo os une, em espírito.
E a força das montanhas surge dentro deles, ajudando-os em suas jornadas.
E uma nova energia viaja pelos seus chacras, em nome da Presença.
Porque os espíritos das brumas guardaram a canção cheia de glória...
E, agora, eles finalmente a revelaram, e as montanhas sorriram novamente.
E ela estava dentro dos corações sensíveis ao Amor e a harmonia das esferas.
Ela sempre esteve guardada neles, bem longe do vazio existencial e da bebedeira.
O poeta já sabia disso; por isso, ele cantou com alma. E abriu seu coração...
Porque ele sentia um Grande Amor em todas as coisas; porque ele amava também.
Ah, as montanhas o veneraram... E ele agora mora contente, lá na Casa das Estrelas.
E, de lá, ele ri, pois sabe que alguns corações não estão mais tão surdos.
A dor partiu o egoísmo de muitos; e, agora, eles não estão mais bêbados.
Ah, a canção cheia de glória nunca foi de tempo algum! Ela sempre existiu.
Sim, ela sempre viajou dentro dos corações ligados à Luz do Espírito.
E, às vezes, algum poeta a reconhecia e cantava para as montanhas.
E, nos dias de hoje, alguns ainda cantam para elas, em seus corações.
O mundo não vê e não escuta o que é real, mas, mesmo assim, eles cantam.
Porque eles sabem que outros também sentem o mesmo chamado secreto.
Porque eles se sentem, de alguma maneira, em espírito e verdade.
Eles sabem. Eles cantam. E se encantam... Enquanto as montanhas riem, algures.
Sim, em seus corações, eles reconhecem o poeta e a glória, e se inspiram na Luz."

No Amor.
Pela Presença*.
Paz e Luz.

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