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terça-feira, 13 de março de 2012

ENQUANTO FOR POSSÍVEL


ENQUANTO FOR POSSÍVEL

Não consigo imaginar que o ser humano nos dias de hoje, com tantas campanhas sérias de conscientização, ainda consiga ver-se dissociado do Planeta em que vive. Temos nossas casas, não importa o tamanho que elas tenham ou onde fiquem localizadas e compartilhamos a nossa casa maior, que é o nosso Planeta.

Por que algumas pessoas se acham mais importantes que os animais ou as plantas? Por que falam? Você nunca teve ou encontrou um gato ou um cão que se relacionasse tão bem com você ou com o dono, que você pensou que nem era necessário falar? Não tem ou viu uma planta que você tinha certeza que naquele dia precisava ser aguada? Tenho certeza que para as duas perguntas o sim foi sua resposta, mesmo que tenha sido preciso vasculhar a memória.

Não é possível dar mais as costas e não fazer o que está ao nosso alcance fazer. Atitudes simples como separar o lixo, recolher os dejetos de seu animal de estimação quando levá-lo para um passeio, ser voluntário mesmo que algumas vezes ao ano, ajudando a conscientizar outras pessoas da necessidade de salvarmos o Planeta, os nossos animais e nossa flora. Isso passa também por nossa própria salvação. Fazemos parte disso e precisamos ao menos colaborar com o que está ao nosso alcance.

Podemos dar o nosso exemplo, jogando o nosso lixo no lixo, o material e o emocional também. Podemos dizer não a uma discussão que querem ter conosco, colocarmos uma roupa adequada e sairmos para correr. Dar um tempo, redirecionar o foco para algo melhor, nossa saúde física e emocional. Reassumir o controle da própria vida é também não se deixar contaminar pelo mau humor e nem deixar contaminar a água que bebemos ou usamos em nossas casas.

Não posso obrigar empresas a usarem papel reciclado, mas posso escolher trabalhar com empresas que usem. Posso escolher tomar uma atitude, me arrumar e sair para me divertir com pessoas que queiram conversar sobre a diferença que elas querem fazer no mundo e que façam essa diferença efetivamente. Para ajudarmos a resgatar nosso Planeta, nossa casa, precisamos resgatar a nós mesmos, nossa identidade. Não estamos separados disso. Tudo faz parte.

Quando tomamos a atitude de nos cuidarmos, de nos tratarmos bem, vamos querer coisas melhores para nós: Relacionamentos mais saudáveis, alimentos sem pesticidas, água tratada, lixo reciclado, animais bem cuidados, plantas adubadas e regadas. Tudo está interligado. Do que adianta limparmos nossa casa, aquela para a qual voltamos depois de um dia de trabalho, se jogamos lixo nas ruas, ou se nos deixamos contaminar por palavras ruins? Uma casa está limpa, mas as outras não.
Eu faço a minha parte. Eu quero um Planeta tratado e amado. Ele é meu e das pessoas das quais gosto e de tantas outras, que são hóspedes também desse Mundo e eu quero, quando apagar a luz e fechar a porta, ter a certeza de que fiz tudo, absolutamente tudo, para deixar a Casa arrumada. A minha, a nossa e dos hóspedes que virão depois de mim.

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