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quarta-feira, 28 de março de 2012

Memória e Trauma !


Memória e Trauma 
Nossa história pessoal é uma seqüência de memórias resultantes de nossas vivências internas e externas. Muitas vezes nos lembramos de pequenos detalhes como um perfume, um som, uma cena, uma palavra, um gesto, escolhas muito particulares e muitas vezes inexplicáveis que funcionam como referências em nossa vida.

Para entender como um trauma se instala em nosso sistema de informações, precisamos primeiramente entender um pouco sobre memória. Nosso cérebro tem a capacidade de guardar toda informação a que temos acesso, de forma direta ou indireta, digo de forma indireta, porque temos a capacidade de guardar informações até mesmo sem consciência disso.

As memórias podem ser compostas de imagens, sons, nomes, partes do corpo, sentimentos e sensações vivenciadas, cheiros, sabores, texturas, temperatura, lugares, clima emocional etc., tanto podemos ter várias dessas informações sobre um determinado evento, ou apenas uma delas guardadas na memória.

O ser humano é extremamente rico em sua forma de se relacionar com o mundo, experimenta uma gama enorme de sentimentos, emoções e percepções em suas vivências, que são decodificadas pelo crivo de suas crenças culturais e elaboradas pelo viés de sua maturidade emocional. Uma criança, por exemplo, pode assistir a uma briga dos pais e sentir-se culpada por entender que é ela a causa daquele desentendimento, porque, pela sua perspectiva emocional, o mundo ainda está muito centrado em seus desejos. A mesma briga pode ser entendida pelos pais como uma busca de entendimento entre o casal devido a uma divergência de opiniões, não estando em nada relacionado com a criança.

Nosso cérebro busca processar todas as nossas vivências durante o estágio mais profundo de nosso sono, caracterizado por movimentos oculares rápidos (Rapid Eye Movements - sono REM), traduzindo-as para nosso entendimento como fonte de informação e experiência, confirmando ou não valores e crenças sobre nós mesmos e sobre o mundo que nos cerca. Quando a vivência traz consigo uma carga emocional muito forte, como uma situação de estresse intensa, o cérebro pode não conseguir elaborar de forma apropriada aquela situação, e a informação adquirida no momento do evento - incluindo imagens, sons, afeto e sensações físicas - é mantida neurologicamente em seu estado perturbador causando o que chamamos de nó neurológico. Desta forma este conteúdo traumático continua a ser deflagrado por uma variedade de estímulos internos e externos, expressando-se de diferentes formas, como, sonhos repetitivos, pesadelos, flashbacks e pensamentos intrusivos - os assim chamados sintomas positivos do TEPT - Transtorno do Estresse Pós-Traumático, dificuldades para relacionar-se afetivamente e profissionalmente, fobias etc.
O que define se o cérebro conseguirá ou não processar aquela informação é a carga emocional da situação e a capacidade do indivíduo em lidar com esta carga.

Esta informação que foi guardada de forma disfuncional, passa a interferir na vida do indivíduo, trazendo sofrimento, limitando seus relacionamentos e capacidade de lidar com as mais diversas situações em sua vida.

Uma proposta de tratamento para o trauma emocional é o EMDR – Eye Movement Desensitization and Reprocessing- que busca, através dos movimentos bilaterais, ativar o sistema de processamento de informação, permitindo que aquela memória traumática possa ser acessada e elaborada.

A hipótese é de que os movimentos bilaterais utilizados no EMDR deflagram um mecanismo fisiológico que ativa o sistema de processamento de informações, atingindo a rede de memória que guarda a informação disfuncional, desta forma o trauma pode ser processado e liberado, a memória continua, mas a perturbação não.

O modelo do processamento acelerado de informações oferecido pelo EMDR é uma hipótese neurofisiológica de trabalho, pois o conhecimento atual da fisiologia cerebral é ainda insuficiente para que seja verificada sua precisão. Um dos princípios básicos do EMDR é a noção da existência de uma tendência dinâmica do nosso cérebro em direção á saúde mental. Da mesma forma que nosso corpo tem capacidade de cicatrizar uma ferida física, tem também a capacidade de cicatrizar feridas emocionais. O EMDR ajuda neste processo. O que sabemos é que a resolução do trauma é alcançada pela estimulação dos processos inerentes de autocura do cliente.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Autoconhecimento, Meditação e Qualidade de Vida


Autoconhecimento, Meditação e Qualidade de Vida - Parte 1 
Caminhamos pela vida em busca de sentido.
Adquirimos bens materiais em busca de valor pessoal.
Queremos uma pessoa com quem nos relacionar em buscando amar e nos sentirmos amados.
Tudo o que fazemos... tudo o que ansiamos tem uma única razão: nos disseram que era assim que deveria ser. Então, o fazemos, o ansiamos...
Se observarmos bem, estamos - sempre e o tempo todo - voltados para fora de nós mesmos.
Quando podemos parar e olhar para nós mesmos?
Quando podemos parar e ouvir o que o nosso coração nos pede?
Quando podemos parar e sentir se estamos ou não confortáveis - efetivamente - nas mais diversas situações que vivemos?
Até para parar e nos perceber parece que temos que perguntar se podemos.
Parece que tudo o que nos diz respeito realmente não depende de nós mesmos!
Como se, dentro de uma grande engrenagem, fossemos apenas uma pequena e insignificante parte.
Realmente fazemos parte de um grande sistema chamado Vida, entretanto, somos parte essencial e vital deste sistema.
É a qualidade de nossa vida pessoal que vai determinar a qualidade de nossa contribuição para este sistema de Vida do qual fazemos parte; como um órgão de um corpo, se não funcionar direito desequilibra todo o organismo.
Mas quanto, ao viver uma vida voltados para fora, vamos nos insensibilizando?! Como se criássemos calos emocionais para conseguir sobreviver e não sucumbir de vez. Afinal, precisamos nos preservar para não sermos engolidos pela engrenagem social que nos dita o que fazer, o que sentir, o que pensar, o querer... e assim por diante...
Entretanto, entramos no jogo da vida e fazemos, e sentimos, e pensamos, e queremos o que todo mundo quer! E ainda queremos ser felizes!
Como sobreviver neste jogo sem nos sentirmos massificados e engolidos pelo próprio jogo?
Como realmente conseguir esta tal felicidade?
Vivemos no planeta Terra onde a condição de vida é pela matéria.
Nascemos e precisamos desenvolver um ego, que nos permita ter consciência de quem somos; que nos permita nos relacionar com a realidade externa e interna; que nos permita perceber a seqüência dos fatos que vivemos, aqui, neste mundo da matéria, para que consigamos organizá-lo coerentemente e nos sintamos normais.
Assim, temos que fazer um grande esforço para organizar nosso mundo exterior em relação ao nosso mundo interior - e vice-versa - numa ordem coerente e o caminho mais fácil que encontramos (com a ajuda de nossos educadores) é não olhar muito para nós mesmos; é não ouvir o nosso coração e não prestar atenção se estamos ou não confortáveis nas situações que vivemos.
Fácil, né?

E como fica a tal felicidade neste contexto?
É claro que precisamos nos adequar ao sistema social humano, afinal, fazemos parte dele. Somos parte importante dele! Porém, não basta nos adequar, ou mais precisamente, nos enquadrar nele como se fossemos apenas uma gravura decorativa.
Cada um de nós traz potenciais a serem desenvolvidos no decorrer de nossa vida. E a vida aqui no planeta Terra nos serve como laboratório de nós mesmos, e este laboratório é realizado diariamente, quando nos experimentamos, quando desenvolvemos nossos potenciais.
Viver no planeta Terra é a possibilidade de desenvolver nossos potenciais, que são ilimitados. Entretanto, para que possamos fazer esse exercício de viver em constante desenvolvimento - consciente - precisamos desenvolver a nossa consciência.
O desenvolvimento de nossa consciência só é possível fazendo o contrário do que nos pedem para fazer: precisamos nos voltar para nós mesmos. Não egoisticamente, mas, sim, porque precisamos saber quem habita o nosso corpo!
Precisamos saber quais são os nossos potenciais.
Precisamos saber, afinal, o que nos traz satisfação e sensação de realização.
Este movimento (o voltar-se para si) exige coragem; exige que saiamos da zona de conforto da anulação. Por incrível que pareça, apesar dos pesares, a anulação tem o seu lado positivo: não precisamos assumir responsabilidade sobre nada... absolutamente nada!
Eis a zona de conforto da anulação: sempre encontraremos um culpado!
Fácil, né?

E como fica a tal felicidade?!
E, assim, o desenvolvimento do autoconhecimento nos exige primeiramente coragem e, depois, discernimento.
Primeiro, precisamos querer, e isto exige coragem. A coragem nos tira da passividade, do comodismo e do vitimismo.
Enquanto que o discernimento nos ajuda a separar o joio do trigo, com o discernimento vamos, pouco a pouco, distinguindo o que nos serve daquilo que não nos serve, de tudo o que a Vida, as pessoas e as situações nos oferecem.
E aí precisamos ter novamente coragem para falar não para o que não queremos e sim para o que queremos. E para isto também precisamos ser honestos conosco mesmos!
Parece fácil e simples?
Entretanto, é bastante difícil, pois a honestidade não é uma aula que tenhamos tido no nosso curso de como viver a vida. Pois primeiro aprendemos a mentir para nós mesmos: ainda quando crianças somos orientados a não encher a mão de doces e aí alguém nos oferece uma bandeja repleta de doces e a coloca bem na nossa frente e temos que recusar, porém, para que conseguíssemos fazer isso, tivemos primeiro que aprender a mentir para nós que não queremos (já viu criança recusar doce espontaneamente?). Aprendemos que mesmo quando estamos tristes devemos sorrir (hipocritamente), fingindo que estamos felizes... e assim várias outras situações em que exercitamos a arte de mentir para nós mesmos. E, desta maneira, aprendemos a fingir tão bem fingido que acabamos por acreditar que o que é fingimento é verdade!
E, assim, aprendemos a não sermos honestos sob a orientação de sermos educados. Então, o que verdadeiramente fazemos em nosso processo de autoconhecimento é recuperar a nossa honestidade inata. Mas, como ela está tão lá no fundo de nosso ser é difícil contatá-la e é, muitas vezes, complicado.
Então, quando o fazemos - ao recuperar a nossa honestidade - aprendemos a distinguir o que queremos do que não queremos, o que gostamos do que não gostamos verdadeiramente... aprendemos primeiramente a sermos honestos conosco mesmos e corajosos para falar não, quando for não e sim quando for sim.
O caminho é o autoconhecimento.

E, além da coragem necessária, também precisamos, e muito, de paciência conosco mesmos. A paciência nos serve para compreendermos que estamos onde estamos porque fizemos um caminho; que hoje é conseqüência de ontem, que é conseqüência de anteontem e assim sucessivamente. Entretanto, temos o futuro pela nossa frente nos aguardando, e podemos mudar de rota caso o que estamos fazendo não nos ajude em nosso bem estar, nem promova a qualidade de vida que tanto necessitamos.Eis o milagre da Vida: podemos mudar... podemos nos proporcionar bem-estar e qualidade de vida que nos ofereçam paz de espírito.

Regeneração


Regeneração
Houve um tempo em que fomos iniciados nas artes do espírito.
Penetramos nas brumas dos mistérios e levantamos o véu das ilusões.
Ficamos frente à frente com a Luz!
E descobrimos o mistério de nós mesmos.
O olho espiritual devassou os Planos Invisíveis e nos mostrou a Luz Perene.
Foi-nos revelada a Sabedoria Arcana, e Ela era puro amor sereno.
Em sua presença solene, nossas posturas equivocadas e nossas emoções enferrujadas morreram... dissolvidas na Luz.
Despojados de nossa antiga arrogância, renascemos... dourados de Amor Sereno!
O ferro sujo (o Eu antigo, medroso e tristonho) se dissolveu...
E, em seu lugar, surgiu o Ser Dourado (O Novo Homem) renascido das entranhas de si mesmo e iniciado na Consciência Universal.
Expostos à Luz Suprema, nus, em Espírito e Verdade, juramos seguir os desígnios Superiores de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Sim, houve um tempo em que fomos iniciados juntos, em Espírito e Verdade.
Porém, não conseguimos aplicar na vida e em nossas relações com os outros, aquilo que a Luz nos ensinou.
Permitimos que o nosso discernimento fosse engolfado pelas emoções pesadas e por energias mesquinhas.
Gradativamente, sob o domínio das ilusões, fomos enferrujando novamente...
Então, os nossos ideais espirituais foram manchados pelo sangue de nossas espadas.
A senda iniciática, que tanto prezávamos, foi inundada de sangue e violentada pelos nossos atos violentos e sem méritos.
Lentamente, essa Luz foi sumindo dentro de nossas emoções violentas.
Felizmente, a Justiça Cósmica nos prendeu inexoravelmente em sua imensa teia cármica.
Sob sua ação depurativa, a dor se fez presente em nossos caminhos.
Acicatados pelos desenganos e posturas equivocadas, lambemos nossas feridas e choramos a dor da queda no profano.
Na verdade, profanamos a nós mesmos e pisamos em cima de nossos ideais, cheios de empáfia e de falsa glória.
Contudo, a Luz não estava morta dentro de nós.
Paciente, ela nos esperou em segredo.
Ela sabia que em nossa queda estava o embrião de uma grande lição e a possibilidade do recomeço.
Serenamente, ela viu o tempo e o carma operarem seu trabalho de regeneração em nós...
A Roda da Vida girou, o tempo passou, e estamos juntos novamente.
Os ensinamentos herméticos do Antigo Egito e da Grécia Antiga, a Espiritualidade dos Rishis da Velha Índia, a Sabedoria do Tibet e da China imemorável, a honra e a lealdade dos iniciados celtas da Velha Europa, os amores e as dores do passado, tudo isso vive em nós.
Tomara que, dessa vez, nós sejamos dignos dos valores espirituais que esposamos.
Oxalá, que a ferrugem se dissolva novamente, e que brilhe em nós aquele amor sereno, como antes, naquele tempo bom, em nossos pensamentos, sentimentos e atitudes.
Sim, estamos juntos na Luz!
Mais uma vez...

O Julgamento


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“Não julgueis para não serdes julgados”

Quando julgamos alguém, não julgamos este alguém. Julgamos a nós mesmos, pois o outro SEMPRE é um espelho de alguma coisa nossa não resolvida.

CERTO x ERRADO? ou ADEQUADO x INADEQUADO?

Cada um de nós carrega em sua psique uma série de lembranças relacionadas a todas as experiências vividas ao longo de múltiplas vidas nossas aqui no planeta. No recomendado livro "CONVERSANDO COM DEUS" de Neale Donald Walsch, é assinalado que a vida humana no planeta Terra está na média de 500 encarnações para cada um de nós. Uns com mais tempo, passando desta marca, e outros com menor tempo, com um pouco a menos que as 500 encarnações.

Se este fato for correto podemos imaginar a quantidade de informações que nosso Subconsciente ou Corpo Emocional tem arquivado nesses períodos e quantas destas informações são viciosas, limitadoras, tirando de cada um de nós a visão e o direito de “praticarmos-o-Deus” que cada um de nós É, e ao vivermos nossas experiências, o próprio processo de experimentar a vida fez com que o ser humano cometesse vários enganos e desacertos.

Tendo o potencial da divindade latente em nossa alma e intuindo este quesito de suma importância, mas sem a maturidade para exercitá-lo da maneira madura e coerente, fomos acumulando diversas vivências, ora de harmonia, ora de dor e por outro lado, cada vez que a experiência era de agressividade e violência, a sensação da “separação” com o divino se acentuava, aumentando assim nosso nível de culpa e insatisfação.

Certamente este foi um dos motivos de terem surgido as religiões no planeta na tentativa do ser humano voltar a ter sua ligação com o divino, mas como o processo estava por demais contaminado por culturas, culpas, por excesso de poder e crenças manipulatórias, este caminho de volta só poderia ser conquistado a partir de determinadas expectativas ou interesses daqueles que mantinham o poder.

O poder que foi experimentado por todos nós, em diversas vidas sucessivas, sempre teve a finalidade de mostrar ao homem a presença de Deus em si e o que representa o livre arbítrio; serviu na maioria destas oportunidades para praticarmos cada vez mais a separação com a Fonte, pois faltou o ingrediente básico, ao se exercitar o poder: O AMOR.

Por outro lado, ao perder o rumo de seu caminho de volta à sua consciência superior, ao mesmo tempo que a religião manipulou e castrou nossas maiores possibilidades de exercitarmos a liberdade, também acabou se tornando o Superego para a humanidade como um todo, pois ela tem servido para refrear nossos impulsos agressivos e instintivos, mas acaba não permitindo as experiências que fariam o ser humano crescer pelo próprio aprendizado que ela viria a representar em nossas vidas.

Assim, hoje, de maneira geral, mantemos uma série de crenças morais, éticas e religiosas que não representam o caminho de nosso verdadeiro equilíbrio e como o sistema nos ensinou a fugirmos de nossa própria realidade interior, pois a vida acabou sendo voltada para a prática externa e material, desenvolvemos no sistema do julgamento uma âncora importante para nos mantermos sempre na mesma posição e não perdermos o controle de nossas vidas, ou melhor, de nossos egos.

Isso não representa progresso e evolução. O julgamento se tornou um instrumento do nosso ego que faz comparações e tenta nos colocar como se fôssemos melhores do que o outro e continuarmos a praticar as atitudes e crenças exteriores sem “precisarmos” nos preocuparmos com o encontro com o nosso interior.

O certo ou errado que cada um coloca acaba sendo um enorme mecanismo de defesa diante do nosso próprio medo de que alguma coisa nos contamine e nos tire da rigidez e acomodação que o ego nos colocou, visando ter a segurança de que ele não será mexido ou terá que alterar qualquer coisa.

Todas as vezes que cada ser humano entra na atitude do certo ou errado e pratica um julgamento, ele está se colocando numa situação de juiz de alguma coisa ou de alguém, assumindo uma onipotência exacerbada e deixando de perceber uma coisa por demais importante: a vida é uma experiência de Deus em cada um de nós e por isso ELE não nos julga.

Certamente a Consciência da Fonte Matriz que criou um conjunto de leis visando apenas a preservação da própria vida, apenas permite que as vivências que não tiveram a qualidade adequada e não promoveram felicidade ou crescimento, ou expansão, ou cura ou amor, e principalmente o aprendizado desejado, sejam repetidas novamente, para dar ao ser a oportunidade do desenvolvimento da compreensão, que deve ter faltado no momento anterior.

Por isso, as palavras do Mestre “não julgueis para não seres julgados”, representam o conhecimento que ele tinha, pois ao julgar alguém ou a alguma situação é a nós mesmos que estamos julgando e se em vez de julgarmos, procurarmos com todo nosso desejo sair desta egrégora negativa e olharmos a vida como uma grande oportunidade de experimentação, onde podem existir coisas que são adequadas e inadequadas, certamente encontraremos dentro de nós um caminho aberto, leve e livre para voltarmos mais rapidamente ao encontro de nossa felicidade.

É sabido que o outro representa um espelho para cada um de nós. O que julgamos no outro é o que temos não resolvido em nosso coração. No livro "Um Curso em Milagres", o Mestre Jesus, explica o surgimento do nosso ego e o que representa o julgamento que fazemos de qualquer pessoa que conhecemos ou faz parte de nossa vida. Todo julgamento certamente está contaminado pelas emoções e sentimentos não solucionados dentro do nosso coração que promovem um desvio da realidade que acreditamos ver no outro, mas mesmo que estejamos vendo algo próximo da realidade no outro, o que em nós nos leva a julgar?

Os Mestres reafirmam o tempo todo que a vida humana é uma experiência de Deus e cada um vive seu caminho de “encontro-a-Deus-em-si” e o caminho de um não será o caminho de outro, pois as “experiências-de-Deus-em-nós” são diferentes umas das outras, pois se fossem todas iguais, já se saberia o resultado final e a vida deixaria de ser esta maravilhosa experiência.

No universo não existe o Certo ou o Errado. Existe o Adequado e o não Adequado. O que você acha: Certo ou Adequado? 

Criando Prosperidade


 

Para que possamos mudar da escassez para abundância, primeiro temos que avaliar as nossas convicções sobre o dinheiro. De nada adianta você desejar prosperidade e acreditar na dificuldade. Por educação ou cultura vigente estamos sempre com dúvidas se merecemos, se somos competentes o suficiente para alcançarmos os objetivos, se é certo desejarmos ter uma vida confortável quando “tantos passam necessidade” e mais uma grande quantidade de prisões que não permitem a sua decolagem. 


Mas construir a prosperidade requer velocidade. Aja rapidamente. Parta para a ação inspirada como diz Joe Vitale em seus livros. Primeiro defina uma intenção, depois siga os seus impulsos (os sinais). Não deixe o seu Ego tomar conta do seu movimento, pois ele está contaminado pelas instruções negativas de infância. Eu ajudo a desprogramar, em meu consultório, retirando os padrões infantis implantados nos temas dinheiro, saúde e amor. Na infância que aprendemos como lidar com esses três temas seja de uma forma boa ou não. É com essa ótica aprendida que levamos para o resto da vida nossa relação com estes assuntos. São os 3 pilares.

Para reforçar a idéia pretendida focalize imagens alegres, inspiradoras. Tem uma forma bem interessante no filme “O Segredo” que nos ensina a colar imagens numa cartolina ou quadro de cortiça, de tudo aquilo que se quer. Mas sempre com o pensamento de que ali já foi tudo conseguido, como num painel de conquistas. Seja o que for que você definiu como objetivos e desejos, vá buscando imagens e colando como num grande mosaico de coisas boas. Esta forma me pareceu muito eficaz para quem tem dificuldade de visualização de seus desejos. Cultive o seu jardim de alegrias. Você verá que aparecerão as oportunidades para que aquelas imagens se concretizem. No filme “O Segredo” um homem se assustou ao ver, depois de algum tempo, que havia comprado a mesma casa que colara como representação do seu desejo. Quando você visualiza, você materializa.

Somos criadores de nossa realidade e isso é um fato. Quanto mais impregnamos de sentimentos nossos pensamentos, mais rápido eles se tornarão realidade. Tudo o que você pensa mesmo que estiver apenas lembrando (mental no passado), observando (mental no presente) ou imaginando (mental no futuro) acontecerá.

Confiar que se manifestará o que deseja é essencial, mas não controle a forma, pois o Universo tem bilhões de possibilidades de confeccioná-la. Mas também não fique com sentimentos que o que você deseja é tão grande que o Universo vai demorar pra lhe trazer. Isso não é verdade. Ele traz qualquer coisa. O que o impede de fazê-lo é você mesmo. Não crie mensagens conflitantes em que uma hora você está na sua casa própria, com conforto e numa outra, está com medo de assumir grandes responsabilidades. O pensamento não pode retroagir e nem desistir. É como se você escrevesse uma carta, enviasse e no meio do caminho resolvesse interceptá-la. Assim ela jamais chegará ao seu destino. Tenha certeza do que quer.

Desprograme os pensamentos enraizados quanto ao tempo e espaço. Pedi e recebereis. Bata e a porta se abrirá. Você é o diretor, produtor e roteirista de sua própria existência. É ai que mora o perigo. Depois não reclame se atrair um monte de coisas das quais não gostaria. Pense direitinho, afinal, todos queremos rodar um bom filme para sentirmos o gostinho de receber o nosso Oscar pelo conjunto da obra.

A PESADA CONTA DO AMOR




Ao ler uma entrevista do escritor e psicólogo Roberto Goldkorn, onde ele fala do seu livro “Não te devo nada”, chamou-me atenção um trecho onde ele cita uma história corriqueira, nos relacionamentos. Mas, o que achei ainda mais interessante, é que este caso mostra o quanto uma pessoa, muitas vezes considerada emocionalmente frágil (no caso um alcoólatra), pode ser tão lúcido em determinadas questões, onde pessoas esclarecidas não conseguem.


Conta o escritor: "Num certo dia," ela me contou, referindo-se à pessoa que contou o caso, "encontrei-o na rua em frente de casa, caído, machucado... Levei-o para dentro com muito esforço, limpei-o, fiz-lhe curativos nos ferimentos, coloquei-lhe roupa limpa, dei-lhe um café forte e só aí ele acordou. Levou algum tempo para perceber o que havia acontecido, mas quando se deu conta, levantou-se, sentou-se na cama e, com o dedo apontado na minha direção, disse: "NÃO TE DEVO NADA! Você fez o que fez porque quis, eu não lhe pedi nada. Nunca me venha depois cobrar isso!"

Sorrindo, ela completou: "Mesmo de ressaca ele sempre soube que as verdadeiras boas ações não são investimentos que fazemos para podermos um dia resgatar com juros... Ao se libertar daquilo que seria uma dívida e por não se considerar um devedor libertou-me do incômodo papel de credora. Dessa maneira, continuamos sendo um homem e uma mulher que se amam e estão juntos apenas, e somente, por causa deste sentimento".


O amor, a amizade, o compartilhar, nos relacionamentos, sejam eles quais forem, produzem a compaixão, a generosidade, o perdão e a solidariedade, o andar lado a lado, e sempre exigem de nós a renúncia do Ego. O lado bom disso é que nos enriquece a vida! Muitos de nós têm feito perguntas sobre a transição para dimensões mais elevadas, porque está claro o desafio que enfrentamos por estarmos vivendo na terceira dimensão durante esta mudança planetária.

Mesmo recebendo todas as informações e mudanças de DNA necessárias, sofremos as dúvidas e as confusões, sobre muitas coisas mas, principalmente, sobre o amor e a doação de nossa energia. Por que o amor que oferecemos aos outros não está sendo recebido como gostaríamos? Por que ainda nos sentimos sozinhos? Por que ainda nos sentimos injustiçados ao sentir a “ingratidão” do outro?

Embora muitos de nós já tenhamos corpos emocionais bem desenvolvidos, ainda temos a mente soberba; não percebemos que estamos continuamente interagindo com o Cosmos, emanando e recebendo vibrações e criando nossas experiências. Assim sendo, os relacionamentos alicerçados em favor ou gratidão, geram muitos conflitos, pois ninguém gosta de se sentir um eterno devedor. Já é hora de trazer de volta para nós, os aspectos de quem somos em nossa divina consciência; seres com capacidade suficiente para agir, pensar, sentir, manifestar e compartilhar essas possibilidades nos nossos relacionamentos. Isto liberta e não transforma nossos entes queridos em reféns.

O amor consiste em dar, não em receber. Amar é um verbo e verbos implicam numa ação concreta. A ação correspondente ao verbo amar é dar-se, sem pedir, cobrar ou esperar.

Deveríamos sentir alegria simplesmente por poder fazer algo por alguém, mas, na maioria das vezes, quando essa ajuda acontece, esperamos algo em troca, mesmo que seja gratidão e nos sentimos injustiçados. Isso não é bondade! Não é amor! A bondade só faz parte do amor se for absolutamente verdadeira. A verdadeira riqueza é a presença de Deus em nós, nos indicando a alegria no doar. Muitos ainda estão presos à antiga hierarquia e cultura.

O escritor inglês A. R. Orage explica muito bem esse mecanismo. No texto "Del Amor y Otros Ensaios" (Editora Ganesha), Orage diz: "amar é se colocar conscientemente a serviço do outro, uma tarefa que exige autodisciplina, inteligência e esforço. A base do amor adulto está na infância. Ele diz que aprendemos esse sentimento na relação com a mãe (ou pai, ou quem quer que cuide da criança) e no brincar, pois na brincadeira se estabelece a confiança no outro, ingrediente básico do amor. Sem essa experiência primordial como fundamento, dificilmente se desenvolverá, mais tarde, o amor adulto e maduro entre dois seres independentes. "Ela terá de ser resgatada na terapia".

Nas dimensões mais elevadas, automaticamente desejamos que mais seres se reúnam a nós nesse compartilhar. Isso provém de uma preocupação natural e amorosa pelo bem-estar dos outros, pois o lugar sagrado onde se encontra nossa sabedoria está bem dentro de cada um de nós. Precisamos encontrá-lo e assegurar a nossa liberdade e libertar o outro, apenas amando.

Na quinta dimensão tudo é mantido em harmonia e vivemos em felicidade, nos entregamos ao compartilhar o amor um pelo outro como uma “opção de vida”; na verdade, uma maneira de ser que nos tranqüiliza. Tudo é dado livremente a todos e compreendemos que essa sabedoria é ter a certeza de que “somente doar-se sem cobrar, trará a abundância divina”. Esse é o fundamento da vida que nos aguarda.

Quando isso acontece encontramos a recompensa do amor no próprio amor e na felicidade que sentimos ao doar.Aprendemos a diferença entre amor e favor. Nossa doação não mais se transforma em “sacrifício amoroso” e aquele que o recebe não se escraviza e nem se humilha para demonstrar gratidão. Quando amamos damos o espaço necessário para poder olhar, saber o que vai dentro do coração do outro, para compreender. Amor, é a pura luminosidade que torna brilhante uma alma que ama o próximo como a si mesmo, mas, Amor sem caridade não existe, e a verdadeira caridade é modesta, simples e indulgente.

Caridade que cobra é orgulhosa e aí não existe amor e, sim, favor. No favor tudo é contabilizado para depois ser cobrado. São "dívidas" cobradas de forma sutil. Cobramos o tempo do outro, o envolvimento, a vida dedicada especialmente a nós... e, infelizmente, dessa forma, não saímos do lugar. Adiamos tudo o que realmente é importante.

O Bem Amado Mestre El Morya diz:
“Pensa nas estrelas que sempre dão sua luz à humanidade. Sê como essas estrelas e dá o teu amor, sabedoria e conhecimento aos outros.
Apenas quando tudo é dado, podemos receber.
Em Meu nome tu trabalhas; não te esqueças deste ponto. Lembra-te dele particularmente.
Onde quer que vás, leva Minha Luz contigo.
De que vale o agente que se esconde atrás de muralhas intransponíveis?
O Mestre está contigo, mas deves estar em harmonia com teus seguidores.
Não deplores teu caminho; esquece o orgulho mundano e sê aberto ao Novo. Contempla!
Deves recordar-te da centelha de Nosso Poder.
Do mesmo modo que o vagalume perde gradualmente a sua luz, fácil é também extinguir Nossa Centelha.
Aceita as lições severas com um sorriso.
Procura amar-Me e manifestar esse amor. Sabe como amar, desde que te eleves.
Só mais tarde saberás quão gentil e amorosamente Eu Me esforço para apressar tua jornada para as esferas de ação que te foram assinaladas.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Professores!!!


Professores
Aprendi, depois de muito sofrer, que a vida é muito diferente de como eu a encarava. Não sabia interpretar corretamente as adversidades e reagia, portanto, de forma equivocada aos tropeços pelos quais acabava tendo que passar.

- Primeiro: eu não sabia que tudo é Causa e Efeito. Não é Deus que quer assim. Esta é a Lei Básica do Universo.
- Segundo: o que eu colhia era conseqüentemente fruto de meus pensamentos e atitudes.
- Terceiro: fomos nós que escolhemos viver no meio em que vivemos. As adversidades precisam ser entendidas, aceitas e isoladas.
- Quarto: que sempre iria encontrar os desafetos de vidas passadas, que seriam karmas a serem resgatados.
- Quinto: o que eu não gosto nas pessoas é EXATAMENTE O QUE EU PRECISO APRENDER.
- Sexto: ninguém precisa de religião para aprender a se comportar. Precisa de controle e disciplina.
- Sétimo: o mal é um estágio de energia e não um sujeito de chifres e cauda.
- Oitavo: eu projeto o que sou.
- Nono: minhas emoções são os vetores responsáveis pela minha felicidade ou tristeza.
- Décimo: finalmente sei que VOU RETORNAR A ESTE PLANETA ATÉ PERCORRER TODO O ZODIACO.

Portanto, preciso ser lúcido nesta vida se quero ter a outra igual, ou melhor. Tudo irá depender do que planto. De como atuo com minhas emoções. De como me comporto com os bens materiais. Ou você acha que é por um acaso que existem tantas desigualdades em nosso meio...

Assim, os nossos desafetos, as pessoas que não dão liga precisam ser encarados como nossos professores. Temos que aprender com eles. São nossos espelhos. Acredite, é sério. São NOSSOS EXEMPLOS a serem seguidos, para um lado ou para o outro. O que eles projetam, nós também projetamos. É por isso que não gostamos, são muito parecidos conosco. Aplicamos as mesmas regras em nossas atitudes. Quando aprendi isso tomei um susto e não quis acreditar que eu era o que era...

Ninguém chega até nós por um acaso. Mas, faça um favor a si mesmo, leve esta afirmação muito a sério. Em cada pessoa sempre existe uma mensagem embutida. Os seres que gostamos precisam também ser entendidos, tanto quando aqueles que queremos abominar e banir de nossas relações. Os que gostamos são complementos, os que não gostamos são Professores.

Se você achar que esta vida aqui é o começo e o fim, vai sempre encarar as coisas como DEUS QUIS ASSIM. É errado achar isso. Deus não quer nada. Ele está pronto. Nós é que precisamos aprender. Nós é que precisamos encontrar o eixo de nosso controle emocional.

Deus e o Universo são uma coisa só. Nós fazemos parte disso, portanto só precisamos aprender a ser deus.
Determine a partir da leitura deste texto que você é seu Deus. Irá ficar surpreso com o que irá acontecer com a sua vida... No mínimo acabarão as desculpas, justificativas e explicações pelos seus insucessos...
Cuide-se. A partir de agora sejamos, todos, um Deus sábio. Só querer e buscar isso já ajuda muito.

Terapeuta é responsável pela doença do paciente?



Sim! Não apenas responsável – 100% responsável! Inusitado, não?
Essa afirmação faz parte do Ho’oponopono da Identidade Própria, a nova versão da sabedoria havaiana de cura praticada pelos antigos kahunas. Trata-se de um saber que evoluiu a partir da técnica de resolução de conflitos, tradicional nas ilhas. Claro, um processo que passou por profunda mudança.

Quem desde 1992 ensina isso é o Dr. Ihaleakala Hew Len. Doutor pela Universidade de Iowa, estudou o processo junto à mestra kahuna Morrnah Nalamaku Simeona, em sua época nomeada ‘Tesouro Vivo do Havaí’. O Dr. Len aprendeu com ela. Depois, trabalhou como psicólogo na unidade forense para doentes mentais criminais do Hawaii State Hospital por muitos anos. Ficou famoso por curar os pacientes ‘trabalhando’ (= limpando) apenas suas fichas no escritório. Resultado: a todos os pacientes foram dados alta, a ala do hospital fechada.

Hoje, após expor o novo Ho’oponopono em seminários nas Nações Unidas, EUA, Europa e Japão, o Dr Len está à frente da Foundation of I, Inc. Freedom of the Cosmos. Junto com um grupo de colaboradores, desenvolve um amplo trabalho de esclarecimento. Um deles é Charles Brown, massagista em Albuquerque, NM, e praticante do Ho’oponopono atualizado desde 1984.

Neste artigo na internet sobre o Ho’oponopono da Identidade Própria, titulado ’Auto-Identidade através do Ho’oponopono’, ambos detalham suas propostas, incomuns e estranhas, sobre a responsabilidade do terapeuta na doença de seus pacientes.

“Na abordagem tradicional da cura e resolução de problemas, o terapeuta começa acreditando que a causa do problema está no paciente – não nele mesmo. Está convicto que sua responsabilidade é ajudar o paciente a resolver o problema. Podem essas crenças - questionam os autores - ter ocasionado o estresse sistemático dos profissionais de cura?

Se realmente quiser resolver problemas - afirmam - o terapeuta precisa ser 100% responsável por ter criado o problema de saúde; quer dizer, deve perceber que a causa do problema está em seus próprios pensamentos errôneos, não nos do paciente. Os terapeutas, rematam, parecem não haver notado que cada vez que acontece um problema, eles estão sempre presentes!

Ser 100 % responsável por materializar o problema permite ao terapeuta ser 100 % responsável por resolvê-lo. Usando a abordagem do Ho’oponopono, um processo de arrependimento, perdão e transmutação desenvolvido pela kahuna Lapa’au Morrnah Nalamaku Simeona, um terapeuta se torna capaz de recolher os pensamentos errôneos dele mesmo e de seu paciente e transmutá-los em pensamentos perfeitos de Amor”.

O Dr. Len cita um caso de limpeza numa paciente: “Seus olhos transbordavam de lágrimas. Profundos sulcos no canto de sua boca: ‘Estou angustiada por meu filho’. Cynthia falou baixo: ‘Voltou às drogas de novo’. Quando ela contou sua dolorosa história, comecei a limpeza dos meus pensamentos errôneos que se manifestaram em seu problema.

Quando pensamentos errôneos são substituídos por pensamentos amorosos do terapeuta, sua família, parentes e ancestrais são substituídos também no paciente, sua família, parentes e ancestrais. O Ho’oponopono atualizado permite ao terapeuta trabalhar diretamente com a Fonte Original capaz de transmutar pensamentos errôneos em Amor.

Conclui o relato do caso: “Seus olhos secaram. As rugas ao redor da boca suavizaram-se. Sorriu, aliviada. ‘Não sei por que, mas estou me sentindo melhor’. “Eu também não sei. Na verdade, a Vida é um mistério com exceção do Amor, que sabe tudo. Apenas deixo ir embora e agradeço ao Amor do qual todas as benções fluem”.

E depois explica: “Na resolução de problemas usando o Ho’oponopono atualizado, o terapeuta primeiro assume sua Identidade, sua Mente e a conecta com a Fonte Original, que outros chamam de Amor ou Deus. Com essa ligação feita, o terapeuta pede ao Amor corrigir os pensamentos errôneos que se manifestaram como o problema, primeiro nele e depois no paciente. O recurso é um processo de arrependimento e perdão por parte do terapeuta – ‘Sinto por ser responsável pelos meus pensamentos errôneos que causaram meu problema e o de meu paciente – por favor, me perdoe’.

Em resposta ao apelo de arrependimento e perdão do terapeuta, o Amor começa o processo místico de transmutar os pensamentos errôneos. Nesse processo espiritual de correção, o Amor primeiro neutraliza as emoções errôneas que causaram o problema, sejam elas ressentimento, medo, raiva, culpa ou confusão.
No próximo passo, o Amor libera as energias neutralizadas dos pensamentos, deixando-as num estado de vazio e verdadeira liberdade.

No Brasil, Al McAllister, atendimento@hooponopono.com.br, de Niterói, se tornou um praticante avançado: dirige um site, coordena sessões virtuais na internet e redigiu um e-book. Nele, escreve sobre os 100% de responsabilidade:

“Precisamos entender que a mente é perfeita. O que não é perfeito são as memórias que nossa mente carrega. É isso que estamos trabalhando com o Ho’oponopono: cancelar memórias em comum. Quando o Dr. Len diz às pessoas que ele só procura a memória em comum que eles compartilham, ele pode não estar ciente dela. Só precisa uma pessoa estar preparada para ser 100% responsável para apagar a memória compartilhada por todos”.

Dr Len: “Ho’oponopono é corrigir um erro, que se corrige ao dizer ‘te amo, sinto muito, me perdoe, sou grato’ ao Divino, para permitir que o Divino vague e cancele os dados (as memórias na mente subconsciente) que experimentamos como problemas.

Deste modo, estou pedindo à Divindade para cancelar programas (memórias) em mim para que eles sejam cancelados nas outras pessoas também. Só preciso olhar o que está acontecendo em mim, o que tenho em comum com os outros. Estou disposto a ser 100% responsável porque só dependo de mim para trazer a paz a minha própria vida – porque isso é minha responsabilidade.

Se alguém aparece com raiva na minha experiência, eu assumo o 100% de responsabilidade me perguntando: ‘O que há em mim, que eu preciso liberar, que está fazendo aparecer esta experiência?’ Eu olho para qual problema (memórias) está causando a situação, que posso oferecer para a Divindade cancelar.

Eu quero sempre estar limpando, porque eu quero prevenir que quaisquer problemas venha à tona, se é correto que eles sejam prevenidos. Porém, às vezes os problemas aparecem. Por quê? Isso é algo que só a Divindade sabe, mas o processo Ho’oponopono é sobre prevenção”.

No seu e-book, Al McAllister mostra um caminho: “Como podemos incorporar o Ho’oponopono em nossas vidas? Um provérbio chinês diz que a jornada de mil quilômetros começa com um passo. Dr Len sempre bebe a Água Solar Azul. Ao bebê-la, está pedindo à Divindade para cancelar as memórias que ele compartilha com outras pessoas. Ao fazer seu pedido à Divindade, ele não sabe quais memórias estão sendo canceladas”.

quinta-feira, 22 de março de 2012

A doença emocional


A doença emocional 
Tão ou mais dolorosa do que a doença que se manifesta no corpo físico, é aquela que tem origem no corpo emocional e pode tornar a vida da pessoa um verdadeiro inferno, impedindo-a até mesmo de exercer qualquer tipo de atividade corriqueira.

A doença emocional pode ter causas diversas mas, regra geral, tem suas raízes fincadas na maneira como aquele ser foi introduzido na experiência da vida. Cada ser humano reage de maneira única ao meio em que está exposto em seu processo de desenvolvimento.

Estas diferenças são determinadas fundamentalmente pelo DNA cósmico, definido pelas posições do Sol, da Lua e do ascendente na carta astrológica natal. Os desafios mais importantes a serem encarados por cada indivíduo, também estão definidos no mapa de nascimento e são eles que determinarão se a jornada atual será leve ou pesada.

Mas de nada adianta tomar conhecimento destas informações, se não existir na pessoa uma determinação inabalável em levar avante este processo de autoconhecimento e procurar toda ajuda necessária para vencer as limitações geradas por sua história de vida.

Trilhar o caminho de volta à nossa verdadeira natureza pode parecer a muitos um exercício árduo, mas nunca tivemos tantos instrumentos a nos facilitar o caminho.

Felizmente hoje dispomos de um vasto arsenal de técnicas alternativas para complementar a medicina tradicional, que se apóia apenas na terapia medicamentosa. As terapias florais, o Reiki, a técnica do Renascimento, costumam apresentar resultados muito positivos no tratamento da doença emocional.

Mas, para que a cura seja integral, é preciso atingir níveis mais profundos do ser, aqueles que se relacionam com nossa origem espiritual. Neste aspecto, nenhum outro recurso é mais eficaz que as técnicas de meditação. Somente elas nos permitem acessar a fonte de onde se origina a paz e a felicidade que todos possuímos em potencial e com a qual chegamos ao mundo.

A necessidade básica
Sigmund Freud disse em algum lugar que o homem nasce neurótico. Isso é uma meia-verdade. O homem não nasce neurótico, mas ele nasce em uma humanidade neurótica e a sociedade à volta deixa todo mundo neurótico mais cedo ou mais tarde. O homem nasce natural, real, normal, mas no momento em que a criança se torna parte da sociedade, a neurose começa a funcionar.

... a neurose consiste em uma divisão - uma profunda divisão. Você não é um: você é dois ou mesmo muitos... Seu sentimento e seu pensamento tornaram-se duas coisas diferentes: essa é a neurose básica. Sua parte que pensa e sua parte que sente se tornaram duas e você está identificado com a parte que pensa, não com a parte que sente.
E sentir é mais real do que pensar; sentir é mais natural do que pensar. Você nasceu com um coração que sente, mas o pensar é cultivado: ele é dado pela sociedade. E seu sentimento se tornou uma coisa reprimida. Mesmo quando você diz que sente, você somente pensa que sente. O sentimento tornou-se morto e isso aconteceu por certas razões.

Quando uma criança nasce, ela é um ser sensível: ela sente coisas. Ela não é ainda um ser que pensa. Ela é natural, exatamente igual a qualquer coisa natural na natureza - exatamente como uma árvore ou como um animal. Mas nós começamos a moldá-la, a cultivá-la. Ela tem de reprimir seus sentimentos, porque sem reprimir seus sentimentos ela está sempre atormentada.
Quando ela quer chorar, ela não pode chorar porque seus pais não aprovarão. Ela será condenada. Ela não será apreciada, não será amada. Ela não será aceita como ela é. Ela deve se comportar; ela deve se comportar de acordo com uma determinada ideologia, determinados ideais. Somente então ela será amada.

O amor não virá para ela como ela é. Ela somente pode ser amada se seguir certas regras. Essas regras são impostas; elas não são naturais. O ser natural começa a se tornar reprimido, e o não natural, o irreal, é imposto sobre ela. Este irreal é sua mente; e chega um momento em que a divisão é tão grande que você não pode transpô-la.
Você continua se esquecendo completamente qual era - ou é - a sua natureza real. Você é uma face falsa - a face original foi perdida. E você também está com medo de sentir a original, porque no momento em que você a sentir, toda a sociedade estará contra você. Assim, você mesmo é contra a sua natureza real.

Isso cria um estado muito neurótico. Você não sabe o que você quer; você não sabe quais são suas necessidades reais, autênticas. E então você continua atrás de necessidades não-autênticas, porque somente o coração que sente pode lhe dar o sentido, a direção, de quais são as suas necessidades reais. Quando elas são reprimidas, você cria necessidades simbólicas. Por exemplo, você pode continuar comendo cada vez mais e mais, empanturrando-se com comida e você pode nunca sentir que já está satisfeito.

A necessidade é de amor; não é de comida. Mas a comida e o amor estão profundamente relacionados; assim, quando a necessidade de amor não é sentida, ou é reprimida, uma necessidade falsa por comida é criada e você pode continuar comendo. Como a necessidade é falsa, ela nunca pode ser satisfeita e nós vivemos em falsas necessidades.

É é por isso que não existe satisfação.
Você quer ser amado; essa é a necessidade básica - natural. Mas ela pode ser desviada para uma falsa dimensão. Por exemplo, a necessidade de amor, a necessidade de ser amado, pode ser sentida como uma necessidade falsa se você tenta desviar a atenção dos outros para si. Você quer que os outros prestem atenção em você; assim, você pode se tornar um líder político.

Grandes multidões podem prestar atenção em você, mas a necessidade básica real é de ser amado. E mesmo que todo mundo esteja prestando atenção em você, essa necessidade básica não pode ser preenchida. Essa necessidade básica pode ser preenchida até mesmo por uma única pessoa que o ame, que preste atenção em você devido ao amor.

Quando você ama alguém, você presta atenção nessa pessoa. Atenção e amor estão profundamente relacionados. Se você reprime a necessidade de amor, então, ela se torna uma necessidade simbólica; então, você precisa da atenção dos outros. Você pode tê-la, mas, então também, não haverá preenchimento. A necessidade é falsa, desconectada da necessidade natural, básica. Essa divisão na personalidade é a neurose. 

Diga-me quem és... E te direi com quem andas



Quero aqui fazer uma ressalva: essa frase-título não é minha, mas de um comunicador de rádio - Hélio Ribeiro - em seu livro de crônicas "O Poder da Mensagem", escrito acho que na década de 80.

Notaram como vem a calhar tal indagação? Na verdade, quem somos realmente? Como trilharemos a nossa vida aqui, no grande planeta Terra? Com o que contribuiremos para a nossa evolução ou para a evolução do próximo?

Se pararmos seriamente para pensar, são tantas as coisas que deixamos de fazer que merecemos voltar novamente nessa grande nave-mãe em sua próxima viagem ao planeta.

Não vamos nos iludir: esse mundo um dia irá acabar para nós que já nos acostumamos com todo tipo de vida que se apresenta, mas irá começar para outros seres que virão e que já estão vindo. Abro aqui um parêntese para a minha afilhada que acabou de chegar, com sua consciência, seu caráter já alinhavado; como ela, pessoas que chegaram depois de nós irão ver coisas que não veremos, com certeza acharão ridículos muitos costumes e valores nossos, mas vão construir, como eu, como nós, as suas histórias de vida. 

Na verdade, temos que saber quem somos, e de que maneira somos, para construirmos com sabedoria e muito amor a nossa história de vida, pois será essa história que dirá quem fomos e os amigos que fizemos ao longo da nossa jornada nesse planeta. 

Não consigo imaginar alguém que não procure descobrir-se, que possua uma linda história de vida. Para isso temos que ter a nossa identidade e, junto dessa identidade, temos que exercer a nossa personalidade, seja ela qual for. Portanto, não podemos de maneira nenhuma sermos mornos - “aos mornos eu vomitarei”;

Se tivermos uma postura negativa em relação à vida, pessoas negativas sempre estarão ao nosso redor. Se o nosso caminho for o de obter vantagens ilicitamente iremos ter como amigos exatamente o espelho do que somos. Não dá para fugir disso, não adianta reclamarmos; em geral atraímos pessoas que são o nosso espelho, tanto para o BEM quanto para o MAL.

Entre o mal e o bem, acho que todos, com algumas exceções, irão preferir o bem. Digo isso porque sei que muitos preferem o caminho do mal. Notem, não quero aqui ser maniqueísta, mas por isso Deus nos concedeu o livre arbítrio e o que é mal para uns, pode não ser para outros e vice-versa.

Nós, através desse livre arbítrio, construímos os nossos caminhos e a nossa história de vida: um diamante bruto que teremos que lapidar, precisaremos trabalhar para melhorar sempre e obtermos o merecido valor. Isso consiste em um árduo trabalho de lapidação, um árduo trabalho de entrega, de aceitação, de batalhas internas, descobrimentos, mágoas, traições, indiferenças, invejas e ressentimentos.

Sim, a vida é temperada por todo tipo de sentimentos. Eu diria que 90% constitui-se de transpiração e 10% de inspiração. Todos nós teremos que experimentar e vivenciar sentimentos ora agradáveis e, na grande maioria das vezes, desagradáveis. Mas é dessa maneira que temperamos nossa existência, é dessa maneira que nos tornamos alquimistas e transformamos o chumbo em ouro. 

Nossa existência é permeada pelo nosso caráter, pela maneira de conduzirmos a vida tanto nos bons quanto nos maus momentos. A maneira como tratamos o nosso semelhante é de fundamental importância: o bom pensamento, o espírito humanitário, a vontade de fazer o bem e nesse quesito não importa raça, condição social ou nível cultural, somos todos iguais perante DEUS.

São exatamente tais quesitos que irão nos identificar e também identificar as pessoas que andam conosco nessa incrível jornada que se chama VIDA.

Pense nisso.

O que devemos curar em nós?


O que devemos curar em nós?
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O que devemos curar em nós? Todos os tipos de comportamento, de raciocínios, de características de personalidade, que nos diferenciam dos nossos irmãos mais evoluídos do Plano Astral, dos Mestres, dos Orientadores. 



Eles estão lá em cima, num lugar de freqüência vibratória mais elevada. O que nós temos e eles não têm mais são as impurezas e as imperfeições, das quais viemos nos libertar. O nosso caminho nos direciona para a perfeição e eles nos sinalizam o rumo, mas para isso é preciso que não culpemos nada e ninguém e entendamos que as nossas imperfeições são coisas nossas, que nos acompanham há muito tempo, há muitas encarnações. E se isso acontece é porque não temos realmente aproveitado nossas encarnações para nos libertarmos delas, nos curarmos, nos purificarmos.

O ser humano é muito incompetente na sua evolução espiritual. Geralmente lida melhor com o terreno, o material. A regra de ouro é: ante um fato desagradável fique bem atento ao que emerge de negativo de dentro de si. Aí está a imperfeição que veio ser eliminada! Se acreditar que tem razão para sentir essa imperfeição, entenda que esse raciocínio está vindo do seu Eu Inferior, uma fonte nada confiável... Os nossos Eus inferiores sempre acham que têm razão para sentir e manifestar raiva, mágoa, tristeza, medo, etc. Enquanto que, lá de cima, os nossos Eus Superiores ficam "torcendo" para que diante as situações que fazem essas imperfeições aparecerem, nós aproveitemos para nos curarmos delas, entendendo que essas situações, aparentemente negativas, são potencialmente positivas para a nossa evolução espiritual (purificação).

Colocar as questões aparentemente injustas ou desagradáveis como questões potencialmente positivas e não negativas, ou seja, experiências oportunizadoras necessárias para a nossa evolução, faz com que o paciente, ao invés de vitimizar-se, passe a entender que esses fatos, são, na realidade, testes necessários e indispensáveis, e se ele os vencer estará cumprindo a sua Missão. Se for derrotado, essa encarnação vai aos poucos perdendo seu sentido, pela repetição de erros e enganos (mágoa, raiva, medo, insegurança, etc.) já cometidos em encarnações anteriores. 
O caminho para a vitória é a liberdade emocional, de si mesmo e dos outros, através da compreensão da relatividade da persona e de suas ilusões, por seu caráter temporário, de apenas uma encarnação. Na verdade, quanto mais "obstáculos" encontrarmos pelo caminho, mais estaremos sendo exigidos por nós mesmos para vencê-los e superá-los. E se os testes e provas parecem pesados demais, das duas uma: ou somos evoluídos o suficiente e nos propusemos na fase pré-reencarnatória a enfrentá-los para tentar vencê-los ou somos "merecedores" daquilo por acúmulo de erros e enganos em vidas terrenas anteriores e optamos por vivenciá-los na esperança de superá-los.

Somos seres que estão evoluindo nesse planeta e isso implica na necessidade de passarmos pelas situações aqui vigentes e que irão nos atingir, nos conflitar. A finalidade disso é fazer vir à tona o que temos de curar em nós, o que ainda temos de imperfeito. Então nós descemos do Plano Astral da Terra para encontrarmos essas situações, e elas são consideradas ruins, injustas e cruéis porque fazem aflorar o que temos de desagradável em nós. Por exemplo, alguém que necessita curar uma antiga tendência de magoar-se, sentir-se abandonado e rejeitado, necessitará passar por situações que lhe façam confrontar-se com isso para que venha à tona essa tendência. Num primeiro momento, ele sentir-se-á magoado, abandonado e rejeitado, pois isso é o que veio "dentro" dele para ser curado e se continuar toda a sua vida com esses sentimentos negativos, com essa tendência, passará por mais e mais situações semelhantes e de nada adiantará o sofrimento decorrente, já que o que deve ser curado e não está sendo, seguidamente será confrontado com situações semelhantes (gatilhos). Se desencarnar com essa tendência, voltará a encarnar para passar por situações idênticas, em seu conteúdo emocional, para tentar novamente. 
Então, nesse exemplo, se uma infância extremamente traumática, com um pai ou uma mãe ausente, fizeram emergir tais sintomas, visto pelo enfoque terreno, ilusório e patogênico, foi uma situação injusta e cruel, que "gerou" a mágoa e o sentimento de rejeição. Mas, visto pelo enfoque reencarnacionista, nada foi injusto e cruel e sim experiências necessárias, elaboradas no próprio tecido do destino daquela Alma, e que visam fazer aflorar o que veio para ser curado nessa encarnação e que necessitava de tais situações para ser revelado e poder ser curado. Quem veio curar o orgulho vai ter de passar por situações que façam aflorar o orgulho; quem veio curar a mágoa vai ter de passar por situações que façam aflorar a mágoa; quem veio curar a raiva vai ter de passar por situações que façam aflorar a raiva; e assim por diante.

Para quem veio para trabalhar questões como dinheiro, beleza, poder, etc., desde a infância surgirão situações e experiências que farão vir à tona o que veio para ser curado. Se for encarado pelo ponto de vista da Personalidade Inferior o mais provável é que a verdade seja distorcida e as ilusões predominem, gerando conseqüências comportamentais em desacordo com os objetivos da Essência. Isso se aplica em quem reencarna em famílias com grande poder aquisitivo, em uma “casca” muito bonita, atraente, etc. E também o contrário, em quem nasce em famílias muito pobres, quem nasce com uma “casca” feia, etc. O psicoterapeuta reencarnacionista deve sempre lembrar ao seu paciente que existe um por quê dele ter vindo em uma família rica, ou em uma pobre, com um veículo físico bonito, ou feio, etc. Tudo tem uma explicação e uma finalidade, e sempre visa aflorar o que necessitamos purificar em nós. Uma pessoa não vale pelo que aparenta ser e sim pelo que é realmente. Muitas vezes, alguém de uma classe inferior, para usar um termo de estratificação social, é mais evoluído espiritualmente do que outro de classe mais elevada, mas é tratado como inferior. Conheço empregadas domésticas mais evoluídas do que suas patroas e secretárias mais evoluídas do que seus patrões.

Enquanto ainda estamos longe do tempo em que todas as pessoas exercerão trabalhos gratificantes e edificantes, que visem a evolução de si próprios e da humanidade, é de fundamental importância que os terapeutas e as terapias em geral atentem para essas questões que colocamos aqui. Aos que não sabem o que estão fazendo aqui, os que não acham importante viver, os que prendem-se em sentimentos negativos, em pensamentos autodestrutivos, os que fogem nas drogas, socialmente aceitas ou não, os que vivem por viver, os que prendem-se ao fútil e ao superficial e a todos os que não sabem do que estamos falando aqui, o psicoterapeuta reencarnacionista deve mostrar que existe, sim, um objetivo em viver, que é importante, sim, estarmos aqui, que a vida terrena é como uma corrida de obstáculos e que é de fundamental importância para as Essências que as suas Personalidades terrenas sejam vencedoras nessa prova.
É preciso que saibam que esses obstáculos desaparecerão quando forem vencidos, pois não mais serão necessários, e que não são negativos em si, mas apenas experiências possibilitadoras de vitória.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Ato de repulsa



Quando ouvimos frases como as escritas abaixo, infelizmente temos que engolir e ficar quietos!!!
"O Brasil não é um país sério" (Charles de Gaule).
"Que país é este que junta milhões numa marcha gay, muitas centenas numa marcha a favor da maconha, mas que não se mobiliza contra a corrupção?" (07/07/2011 Juan Arias, correspondente no Brasil do jornal espanhol El País) 
 
Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um oficial da Marinha para pilotar uma fragata!
 
Descrição: http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2009
  
Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os
elevadores da casa do que um oficial da Força Aérea que pilota
um Mirage. 

Descrição: 
http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads/2009/07/m

Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha
mais que um oficial-general do Exército, que comanda uma
Região Militar ou uma grande fração do Exército. 

Descrição: 
http://g1.globo.com/Noticias/Politica/foto/0%2c%2c14

Um diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só para
justificar o salário, ganha o dobro do que ganha um professor
universitário federal concursado, com mestrado, doutorado e
prestígio internacional.
Descrição:
 http://www.teclasap.com.br/blog/wp-content
  
Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse
título para justificar seus ganhos, mas que não passa de um "aspone"
ou um mero estafeta de correspondências, ganha mais que um
cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos
anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas
para salvar vidas. 

Descrição: 
http://www.estadao.com.br/fotos/GermanBuitron_UnamDi

O SUS paga a um médico, por uma cirurgia cardíaca com
abertura de peito, a importância de R$ 70,00, equivalente ao
que uma diarista cobra para fazer a faxina num apartamento
de dois quartos.
Descrição: http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTDjcRERR8U8

Precisamos urgentemente de um choque de moralidade nos
3 Poderes da União, estados e municípios, acabando com os
oportunismos e cabides de emprego.

Os resultados não justificam o atual número de senadores,
deputados federais, estaduais e vereadores.

Temos que dar fim a esses "currais" eleitorais, que transformaram
o Brasil numa oligarquia sem escrúpulos, onde os negócios públicos
são geridos pela "brasiliense cosa nostra".

O país do futuro jamais chegará a ele sem que haja responsabilidade
social e com os  gastos públicos.

Já perdemos a capacidade de nos indignar.

Porém, o pior é aceitarmos essas coisas, como se tivesse que ser
assim mesmo, ou que nada tem mais jeito. Vale a pena tentar.
 
Participe deste ato de repulsa.

REPASSE! NÃO SEJA OMISSO.
E vai continuar assim durante anos, se nada fizermos, não levantarmos
nossas bandeiras contra essa corja que hoje habita os corredores dos
poderes públicos.
Não pensem... Ahhhh, estou na profissão errada, ou eles se deram bem....
são espertos. Não é uma questão de esperteza, é uma questão de valorização.
Quem vale mais? Qual funcionário é mais importante para população?
Por que as pessoas falam tão mal do Brasil? Por que professor, médico
e policiais são tão desvalorizados? Será que os políticos estudaram?
Tentem responder essas perguntas. 
Estou fazendo a minha parte, repassando este email.
Faça a sua! Repasse também!
 
 

quinta-feira, 15 de março de 2012

SUPERAR VÍCIOS COM AUTO-HIPNOSE


Mesmo aqueles de nós no caminho espiritual tem alguns soluços neurológicas que resultam em comportamentos aditivos que podem ser corrigidos com alguma auto-hipnose.

Para muitas pessoas há um sentimento mesquinho de desesperança, como 'Por que não consigo parar de fumar? " ou 'Por que não consigo parar de comer' ou 'Por que não posso simplesmente beber quantidades normais de álcool como as outras pessoas? " Esta abordagem viciante à vida pode dis-espírito que, no entanto, é de alguma forma ajudá-lo.
Por um lado existe um forte sentimento de estar conectado e aterrado a esta terra e ainda assim há sempre parece um pouco de irritação niggling mortal, sobre o seu comportamento ou como você reage à vida.
Essa frustração, ironicamente, pode criar uma ansiedade que leva a vícios, como comer demais, consumo de drogas, beber muito álcool ou fumar, quando você sabe que não é útil para a sua saúde e bem-estar.
Os melhores planos feitos para dar alguma coisa muitas vezes leva o indivíduo a querer fazer mais.Esse ciclo vicioso faz com que as pessoas se sentem desanimados, juntamente com uma falta de vontade.
Olhando para este comportamento a partir de um aspecto positivo, a boa notícia é que esses comportamentos de dependência são sinais de vulnerabilidade que todos nós temos de vez em quando.
Os cientistas neurológicos deste mundo agora temos evidências suficientes para provar que o cérebro cria caminhos neurológicos que são comumente conhecidos como hábitos emocionais.Independentemente de quanto tempo você tem sido demais, sobre beber ou fumar, o seu cérebro pode criar novos caminhos neurológicos com muita facilidade.
Você poderia comparar o cérebro a uma árvore com todos os ramos que foram crescendo com hábitos - alguns que são favoráveis e alguns que não são.
A mente inconsciente é a parte a parte emocional do cérebro que gerencia esses ramos que indicam quando você está sentindo nenhum sinal de vulnerabilidade, tais como medo, tédio, ansiedade, estresse, tristeza ou depressão. Em um segundo nano esses sentimentos emocionais são acionados no caminho neurológico para descobrir a melhor forma de aliviar esse sentimento. Se o seu cérebro registra essa emoção com uma forma de responder passado, como comer ou beber, ele vai iluminar o seu cérebro com uma mensagem que é assim que você deve responder, mesmo que sua mente consciente não entende porque você pode " t apenas dizer não!
Ser vulnerável é uma emoção normal, no entanto, se você tiver treinado seu cérebro para lidar com a vida usando substâncias para fugir desses sentimentos, então não vai demorar muito antes que se torne uma resposta condicionada, porque a via neurológica foi criado. Pode parecer que você tem um vício que a verdade é que o seu caminho tem apenas aperfeiçoou uma resposta saudável e hábito.
Com a hipnose, pode voltar a treinar o cérebro a construir novos caminhos neurológicos que refletem como você deseja responder, ao invés de como você usou para responder.
Quando você está no estado hipnótico você está em um estado emocional elevado de consciência.Durante este tempo, com o poder da sugestão, as vias neurológicas que você criou para protegê-lo contra a vulnerabilidade pode criar novas vias que suportam diferentes respostas.
Simplesmente fechando os olhos, você naturalmente deriva em um estado hipnótico, que é o estado natural que todos nós entrar um pouco antes de ir dormir e para que você acorda de manhã você precisa passar pelo estado hipnótico para acordar. Assim, pelo menos duas vezes por dia você está hipnotizando a si mesmo. Algumas pessoas se referem a este estado como o estado de sonho dia, onde você não está consciente de onde você está, como não se lembrar dos últimos 5 paragens no comboio ou quando você reconhece que você tenha atingido o seu destino sem se lembrar de toda a viagem. Estes são sinais clássicos de auto-hipnose.
Assim, apenas praticando com os olhos fechados, imaginando usando todos os seus sentidos, começar a ver-se calmo e lidando com vida melhor, sem a substância viciante como a resposta. Se você fizer isso todos os dias durante algumas semanas, sua mente inconsciente vai aprender que esta é a resposta para a vida em vez de beber ou comer demais como estratégia de enfrentamento. Sua imaginação e as sensações positivas, uma vez repetidos em uma base regular, irá se firmar como a verdade. Em outras palavras, quanto mais você imaginar esses resultados positivos, o mais forte se tornam, como a sua mente não sabe a diferença entre realidade e imaginação. Isso significa que você será capaz de ajustar o seu pensamento de modo que você está se sentindo mais calma, para que você não precisa de substâncias para relaxar ou para ajudá-lo a fugir da vida!
Não importa sobre sua história ou a história da sua família com o comportamento viciante, você pode desaprender hábitos viciantes e com um pouco de prática você pode criar novas vias que suportam o que você conscientemente deseja alcançar.
Quando perguntei ao médico qual a percentagem de vícios que sentia eram emocionalmente baseou sua resposta foi de cerca de 80%.
Se você tem uma natureza viciante, isso não significa que você terá sempre um carácter viciante, isso simplesmente significa que você tenha criado um caminho neurológico em seu cérebro que assume comportamento aditivo é como você lida com sua vida. É muitas vezes referida como a 'Todo ou síndrome de Nada'. I seriam também sugerem que esta síndrome é accionado por um personalidade Perfeccionista forte e é este aspecto do indivíduo que necessita de saber o equilíbrio.
Um dos principais problemas para a Perfeccionista é que eles são muito bons em fazer as coisas 100% e isso inclui os exageros. Muitas pessoas que compram meus programas conscientemente não entende por que repetir este ciclo compulsão contínua de ser realmente saudável, então vamos para a outra extremidade do espectro, tornando-se mania com a sua alimentação, o consumo de drogas ou beber.
Este traço Perfeccionista é o problema e com o assessor de saber que é simplesmente uma função do cérebro treinado pode alterar esta personalidade orientada para aprender a ter um senso de equilíbrio, ao invés de ser conduzido às expectativas finais.
Outro aspecto da personalidade perfeccionista é que ser perfeito pode ser cansativo! Então não é surpresa que muitas vezes quando as pessoas estão nesta fase orientado a única maneira de ficar longe de tentar ser perfeito é a compulsão e excesso de entrar como uma forma de relaxar e descontrair.
Quando você tem uma personalidade perfeccionista isso produz produtos químicos de estresse, que a vulnerabilidade do sinal. Isto pode ser tratado por um período de tempo, no entanto, logo que a substância de escolha é consumido coisas sair da mão.
Então, se você acha que isso é você, dê 5 minutos do seu dia por algumas semanas, deitar ou sentar em algum lugar confortável e apenas imaginar o uso de todos os seus sentidos para alcançar alguns resultados futuros que você quer uma experiência positiva de. Pode-se ir a uma festa onde você já presume que você vai beber demais. Esta não é a verdade, mas sim uma suposição Perfeccionista.Mantenha imaginar vendo-se andando de beber ou conversar sem um cigarro em sua mão. Pode ser que você decida não fazer essa linha de cocaína. Veja-se chegando em casa da festa sentir sóbrio e lembrar o que você disse e fez durante a noite. Veja-se a acordar no dia seguinte, sentindo-se orgulhoso que você passeou-se. Mantenha repetir isto. Quanto mais você fizer isso mais forte é o caminho neurológico vai se tornar, com as endorfinas positivos de calma dentro de você.

terça-feira, 13 de março de 2012

Quando os sentimentos tornam-se inadmissíveis


Quando os sentimentos tornam-se inadmissíveis 
Em tibetano, a palavra Chog Shes significa aceitação da vida simplesmente como ela é, isto é, manter um relacionamento direto com nossas experiências sejam de alegria, medo, expectativas ou ressentimentos. Chog Shes é, portanto, a ausência de neurose, pois, quando estamos neuróticos, fazemos exatamente o contrário: rejeitamos a vida como ela é.

Em geral, quando algo nos desagrada, nossa primeira reação é dizer: "Não acredito!". Na tentativa de não sofrer, buscamos, sem nos dar conta, métodos para nos anestesiarmos da frustração eminente. Alguns desses métodos podem funcionar temporariamente, mas quando somos tomados pela indignação estamos fadados a sofrer mais, pois estamos exagerando, pondo fogo no fogo de emoções que já estão fervilhando dentro de nós.

Quando lidamos com as emoções tal como elas chegam até nós, começamos a atenuar nossa visão neurótica da vida. O segredo está em não resistir ao que emerge em nós e, ao mesmo tempo, saber não adicionar algo a mais a esta experiência.

Mas não é tão simples assim, uma vez que fomos educados para sermos bons e eficientes e, por isso, aprendemos a ver nossos defeitos como inaceitáveis!

Não aprendemos a nos auto-acolher ou a termos compaixão por nós mesmos. Como não sabemos como lidar com nossos defeitos, passamos a rejeitá-los, e rejeitando a nós mesmos, rejeitamos a vida!

Podemos reconhecer que estamos nos perdendo quando exageramos nossas reações emocionais. Por exemplo, quando nos pegamos dizendo: "Eu não devia estar sentindo isso", "Não acredito que fiz isso de novo", "Que vergonha, nunca mais quero mostrar minha cara" ou mesmo "Que raiva que ele fez isso comigo de novo"...

Se algo é visto como inaceitável, não tem reparo nem negociação. Então, instintivamente escondemos e negamos estes impulsos inaceitáveis. Assim, mais uma vez nos afastamos de nós mesmos.

O medo de não ser capaz de lidar com nossa sombra ou de sermos excluídos pelo outro, caso ele a veja, nos leva cada vez mais a negar nosso lado não desenvolvido. O que não combina com o desenvolvimento do nosso ego ideal, torna-se sombra. Neste sentido, na medida em que procuramos ser bons e fazer o bem, vamos reforçando uma imagem idealizada de nós mesmos. Desta forma, vamos criando polarizações cada vez mais distintas: "sou assim e não assado". Vamos empurrando para longe de nós o que não somos e sem nos darmos conta, deixamos de cuidar de nossas sombras!

Por isso, quando surgem os sentimentos inadmissíveis, temos a oportunidade de encarar de frente o que, até então, estávamos evitando. Só quando aceitamos sentir o inadmissível, voltamos a ser 'um' em nosso mundo interno. Dizem que Jung teria perguntado a um de seus pacientes: "Você prefere ser inteiro ou bom?"