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sábado, 2 de junho de 2012

O que é Vibração?


O que é Vibração? 

... depois você aprenderá a aplicar o Princípio da Vibração, mudando essa energia - se negativa - de plano e plano, de estado em estado, do mais denso ao mais sutil. Pelo contrário, se ela for positiva, aprenderá a usá-la a seu favor aproveitando em tudo e por tudo aquilo que o TODO está lhe proporcionando. 
Esse princípio é um dos 7 Princípios Herméticos, ou 7 Leis Herméticas que nos tem ensinado a Filosofia oculta e que estão publicadas na nossa seção de Cabala. O estudo e a prática de qualquer filosofia oculta e a arte da magia requerem a aplicação dos ensinamentos herdados através dos séculos, seja verbalmente seja através de determinado tipo de escritos que foram atribuídos aos antigos filósofos, astrólogos e alquimistas. Somente o conhecimento e sua aplicação prática nos ajudam a utilizar esses ensinamentos para ‘mudar o nosso estado de vibração’ e atrair aquilo que desejamos. As Leis Herméticas, atribuídas ao Três Vezes Grande Hermes Trismegisto, nome grego do Deus Thoth, foram muito utilizadas especialmente no período renascentista, e de maneira especial por Giordano Bruno e Marsílio Ficino, que acabaram condenados e excomungados como hereges pela Igreja Católica. A magia hermética, no entanto, não morreu, mas renasceu com vigor no século XIX na Europa Ocidental, onde foi praticada por muitos homens sábios como aqueles envolvidos na Ordem Hermética do Amanhecer Dourado e ouros ocultistas como Eliphas Lévi. O hermetismo também está associado ao estudo da alquimia e da astrologia.

Porém, não há nada de condenável no fato de aprender a usar as forças da natureza em nosso benefício! Não há nada de errado em ‘fazer magias’! Afinal, a Santa Missa nada mais é do que uma cerimônia mágica! E quando rezamos diante nosso pequeno altar doméstico, ou num templo diante de uma imagem ou de um símbolo (como a cruz, por exemplo) acendendo velas e incensos e nos concentrando em nossa oração, sentimos uma vibração proveniente do profundo de nosso coração que nos eleva aos poucos e nos induz a uma paz interior. Desse modo estamos simplesmente ‘elevando nossa vibração interior’, sutilizando-a para alcançar um benefício material e, conseqüentemente, estamos fazendo uma magia. (vejam no meu site pessoal o livro virtual: A Magia que vem dos Astros). Quando mais oramos e meditamos, mais sutil se tornará nossa vibração. A música, o incenso, a vela são complementos que nos ajudam e nos induzem para determinado tipo de vibração.

Vamos fazer algumas reflexões para compreender como isso acontece. O elemento cósmico chamado Força tem dois atributos principais: atração e repulsão. Um deles, aquele que repele, é positivo; o outro, o que atrai, é negativo. Estes dois grandes opostos estão agindo constantemente no espaço produzindo a vibração. Assim podemos deduzir que todas as coisas do Universo são o resultado dessa vibração. Se acreditarmos que no início de tudo existe um Ser Eterno e Único que contém em si todas as possibilidades de todas as coisas e de todos os seres, compreenderemos que, para criar, esses Ser Único que denominaremos Unidade, vibrou (ou seja, expandiu) sua própria energia até criar a dualidade, ou seja, criando o princípio positivo e o negativo. A idéia do masculino e feminino é uma conseqüência, portanto, dessa vibração, não tendo uma mais importância do que a outra. Uma lâmpada não acenderá se um dos dois pólos estiver desligado! Ao aparecer como Dualidade, o Uno não deixou de continuar Unidade, e é desta idéia que nasce então a noção da Trindade que nos é ensinada na religião judaico-cristã. O Uno é Unidade e ao mesmo tempo sua manifestação é Masculina e Feminina. A Unidade torna-se Três em manifestação.

A ciência ensina que cada átomo de matéria é polarizado, ou seja, tem dois pólos: um positivo e outro negativo. O positivo representa a sua energia potencial e o negativo a ausência da mesma. Na manifestação é necessário que as duas energias interajam, caso contrário tudo permaneceria inerte. No Universo tudo está em constante movimento: novas estrelas se criam a cada momento, num perpetuo movimento de atração e repulsão. Deduzimos então que nada pode existir sem que exista o seu oposto: se há calor é porque existe o frio; se existe o nascimento, então deve haver a morte; se há prazer, então existe a dor; se existe Luz, então existem as Trevas, etc. etc. A dualidade sempre envolve em si a atração e a repulsão de algo em graduação diferente de uma mesma qualidade manifestada. Uma escala de graduação é normalmente usada para medir a manifestação de algo em sua vibração desde a mais sutil até a mais densa. Por exemplo: a unidade 0 de temperatura medida na escala Celsius indica o ponto neutro de congelamento da água e o grau 100 o ponto de evaporação.
Outro exemplo é aquele das notas musicais. Nota musical é o termo empregado para designar o elemento mínimo de um som, formado por um único modo de vibração do ar. Sendo assim, a cada nota corresponde uma duração e está associada uma freqüência, cuja unidade mais utilizada é o Hz (hertz), a qual descreverá em termos físicos se a nota é mais grave ou mais aguda. Lembrando que o som fisicamente é uma onda (ou conjunto de ondas) que se propaga no ar com uma determinada freqüência, sendo que se essas ondas estiverem com a freqüência na faixa de 20Hz a 20.000Hz, o ouvido humano será capaz de vibrar à mesma proporção, captando essa informação e produzindo sensações neurais, às quais o ser humano dá o nome de som. As ondas com freqüência bem baixa (entre 20Hz a 100Hz por exemplo, soam em nossos ouvidos de forma grave, e sons com freqüência elevada - acima de 400Hz - por exemplo, soam de forma aguda).
Para compreender melhor esse assunto, leiam também a Lei da Polaridade, ou seja, a Quarta Lei Hermética. Aprendemos também que o positivo atrai o negativo, e vice-versa; porém, quando os pólos se unem também se repelem, pois ambos se tornam ou positivos ou negativos. Deduzimos então que a Força age através de seus dois atributos, a atração e a repulsão, ou seja, o positivo e negativo e estes, quando unidos, se repelem e portanto se anulam. Explicam os cientistas que a forma natural do átomo é a de uma perfeita esfera. Nessa condição, o átomo é ou positivo no centro e negativo na superfície ou negativo no centro e positivo na superfície. Ele contém em si mesmo a força do movimento necessária para ser percebida pelos sentidos físicos e materiais. Se ele não tivesse essa força, permaneceria imperceptível ao plano físico.

A razão é que os seres humanos, com os cinco sentidos físicos, podem perceber somente aquelas coisas que possuem vibrações no mesmo plano físico. Alguns seres dotados de poderes paranormais ou mediúnicos, percebem vibrações mais sutis. Nós percebemos as cores somente naquela escala de vibração que é sensível aos nossos olhos. Mas a ciência nos explica que existem ainda outras cores (manifestações de luz) que não são perceptíveis ao olho humano, seja porque sua vibração é lenta - densa – demais, ou seja porque sua vibração é rápida - sutil - demais para que possa ser percebida por nós. Do mesmo modo podemos falar dos sons, ou seja, das vibrações sonoras que são perceptíveis aos nossos ouvidos. Os graves e os agudos de um instrumento ou mesmo da voz humana são simplesmente vibrações mais densas ou mais sutis de uma manifestação de energia vibratória. Por exemplo, sabemos que a maioria dos animais possui um ouvido muito mais apurado do que o nosso e sensível a outras vibrações sonoras que nos são imperceptíveis e isso os ajuda a sobreviverem, já que percebem a aproximação de um inimigo à longa distância. As vibrações sonoras mais densas e fortes produzem correspondências nas vibrações atômicas de nosso corpo que se relacionam com alguns órgãos do baixo-ventre, como os sexuais, por isso produzem excitação. Alguns sons podem induzir ao ódio e à raiva, outros, bem mais harmônicos e sutis, induzem o ser humano a sentimentos de amor e êxtase.

Também a saúde e a doença dependem das vibrações dos átomos do corpo e da mente: quando essas vibrações são harmoniosas produzem a saúde, ou seja, a harmonia. No caso contrário, ou seja, quando as vibrações são desarmônicas, o corpo adoece. As pessoas cujas vibrações mentais são concordantes com as vibrações harmoniosas produzem a paz e a harmonia em torno delas, mas, pelo contrário, aquelas pessoas cujas vibrações mentais são desarmônicas, produzem a discórdia e a guerra. Um grupo de pessoas vibrando juntas de maneira harmoniosa com uma precisa intenção mental pode modificar a vibração da força a ponto de conseguir a cura de um doente mesmo que este esteja distante e não saiba que essas vibrações estão sendo feitas a seu favor! Isso foi cientificamente comprovado em muitos hospitais. Podemos deduzir então que qualquer pessoa positiva pode influir sobre outra negativa, ou seja, a presença de uma pessoa dotada de força mental com uma vibração elevada pode acalmar dores e inquietação de outra cujas vibrações são inferiores e, portanto, desarmônicas. Já foi demonstrado que a música de J.S. Bach acalma os animais e as crianças e faz crescer melhor as plantas! Aliás, a música clássica tem exatamente esse grande poder de elevar a condição vibratória e por isso nos faz tão bem.

Então, vocês já estarão deduzindo que é dessa Força de Vibração que trata principalmente o livro e o DVD “O Segredo”!Tenham certeza de que isso funciona pelo Princípio da Vibração e não é nenhum segredo! Esse conhecimento é simplesmente uma sabedoria antiga que por muito tempo foi mantida por pequenos grupos de estudiosos de ocultismo e não chegou ao grande público. Mas agora, com os ventos da Era de Aquário soprando sobre nosso planeta, sua técnica é revelada para que esteja disponível àqueles que desejam usar o Conhecimento. Concluímos então que se conseguirmos mudar nossa vibração de maneira positiva atrairemos para nós a benesse que procuramos. Ou seja, se estamos doentes, podemos mudar nossa vibração interior e, aos poucos nos curaremos, pois teremos recobrado a harmonia funcional. Se estivermos em apuros, podemos vibrar positivamente nossa mente para que ela atraia a solução para a crise. Sim, podemos atrair mesmo o amor, a felicidade, a harmonia, a saúde e a prosperidade! Unindo-se o pólo negativo com o positivo chegamos ao ponto central, o Caminho do Meio, o Fiel da Balança, onde os pratos vibratórios se estabilizarão e a vida começará a fluir mais harmoniosamente. Nos livraremos das angustias, das dores e das doenças, recobraremos o estado de felicidade interior e, finalmente, nos sentiremos unidos. Lembrem-se que a sobrevivência de todos os seres existentes em nosso planeta depende da vibração de cada um de nós.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Qual é o segredo da chama violeta?




“Onde estiverem duas ou mais pessoas reunidas em Meu Nome, aí eu estarei.” JESUS

Quanto mais pessoas se reunirem em oração, fazendo apelos, decretos ou invocações, mais aumentará a vibração sagrada em nossas vidas, tanto pessoal, no lar, no trabalho e por conseqüência, no nosso querido planeta azul.

A Lei Universal da Vibração diz que tudo no Universo é vibração. Quanto mais lenta, mais densa será e quanto mais rápida mais sutil. Quando rezamos, aumentamos a nossa vibração nos sutilizando, e assim, podemos fazer contato com as energias superiores.

No contato com essas energias superiores aprendemos a ampliar a nossa consciência que expandida nos trará uma compreensão maior e melhor do nosso agora. Assim sendo, podemos interagir com mais sabedoria, mais discernimento e amor incondicional com nossos irmãos desta grande família planetária, podendo ajudá-los a crescerem também.

Portanto, é de grande importância, para os que assim o desejarem, fazer reuniões espirituais periódicas, também chamadas "Ritual em Família", aonde as crianças terão a oportunidade de ser conduzidas e despertadas para sua sabedoria interior. O exemplo dos mais velhos vale mais que mil palavras.

Todo ritual, individual ou em grupo, deve incluir apelos de Chama Violeta, pois ela é uma corrente de força específica para dissolver energias imperfeitas, de modo que elas recuperem sua perfeição original. A chama, sendo uma atividade de amor, graça e compaixão, pode anular as causas criadas pela humanidade cujos efeitos causariam maiores infortúnios.

Então, qual é o segredo da Chama Violeta? Ela constrói um dique de luz intransponível em volta da pessoa e afasta continuamente toda vibração negativa que os homens e outros seres liberam na atmosfera.

O resultado obtido em seus pensamentos, em seu ser e em seu mundo por aquele que emprega a Chama Violeta Consumidora, é a purificação da substância e da energia de todos os seus corpos: mental, emocional e físico. Ela acalma os turbilhões da ação vibratória no corpo dos sentimentos, dissolve as impurezas na carne e consome formas-pensamentos falsas no corpo mental. Então, as correntes de luz e de energia que provêm da Presença podem fluir em perfeito equilíbrio, trazendo o bem-estar aos sentimentos, o que é absolutamente indispensável quando queremos nossa saúde perfeita, manifestada e sustentada no corpo.

O resultado de todos os múltiplos focos de luz, será uma humanidade mais tranqüila, mais compreensiva, onde impera o respeito a si próprio e ao próximo. Temos lido inúmeras mensagens que os Seres de Luz nos têm enviado e percebemos que a Idade de Ouro poderá se concretizar, desde que cada um cumpra a sua parte para o Todo. Afinal, "SOMOS TODOS UM".

Apelo
"Bem-Amados Anjos do Fogo Violeta (repetir 3 vezes), vinde, vinde, vinde e flamejai o Fogo Violeta do Amor pela Liberdade (3 vezes) através de minha aura, de meu mundo dos sentimentos e pensamentos, através de meu corpo etérico e de meu cérebro e em todas as células de meu corpo físico, através de meu lar, meus negócios, finanças e interesses.
Fazei isto para toda a Vida deste planeta, até que sejam dissolvidas e transmutadas as causas e os germes da criação humana, na pureza e perfeição.
Eu Vos agradeço por terdes atendido às súplicas de meu coração.
O Fogo Violeta do Amor pela Liberdade nunca falha (3 vezes) em trazer a pureza e a perfeição.
EU SOU o Fogo Violeta!

domingo, 27 de maio de 2012

O Medo!


O Medo 

Podemos afirmar, sem a menor dúvida, que estamos nos referindo ao maior vilão no processo evolutivo de uma essência, em uma encarnação, numa vida terrena: O Medo.

Esta energia nasce em nossa mente pela exclusiva responsabilidade dos nossos pais e até mesmo de alguns professores nas escolas básicas, antes da criança completar sete anos.
Se não ficar quieto o Bicho Papão vem te buscar...
Olha, é melhor obedecer senão a Bruxa vai aparecer...


Pronto, está instalado o medo. Acabamos de criar insegurança em mais uma essência e este sentimento, esta energia irá permanecer conosco até que o eliminemos. Quem pôs é incapaz de tirar. Esta tarefa, a da eliminação deste sentimento, é exclusivamente de nossa competência. 
É o medo que nos leva ao sofrimento, pois nos tira a capacidade de auto-superação. Ficamos dependentes de valores familiares, éticos, morais, religiosos e sociais que são arcaicos e ultrapassados. Queremos, desta forma, SEMPRE o nosso ninho. Não importa se ele, o ninho, não está muito bom e até mesmo desconfortável. Não ousamos buscar novas oportunidades.

Quem é o responsável de tudo isso?
Ele, o MEDO.
Nos textos anteriores falamos sobre a necessidade de um Sacrifício, ou ainda, melhor dizendo, de um Sacro Oficio, para acabarmos com o nosso Sofrimento.
Sempre - e nunca encontrei um caso que fosse exceção nas pessoas que assisto -, o maior vilão é invariavelmente o medo. Ele gera uma enorme insegurança que assim não permite que o indivíduo possa se aventurar em nova vida. 

Crie novos valores. Abandone conceitos que de nada servem para si e comece nova vida. 
Todos sabem que é mais seguro ficar como está. Esqueça o que os outros esperam de você. Siga o que você quer de você. Isso significa ser feliz. Os infelizes vivem para os outros; confundem auto-estima, amor próprio com egoísmo. O egoísta é doente e não sabe. Os outros, que se amam e se respeitam, são felizes e cantam.
Sabe qual o resultado desta estagnação?

Não... Pois vou te revelar: DOENÇA. 
Algum órgão do corpo físico, mais cedo ou mais tarde, vai acabar recebendo o resultado desta falta de atitude. A má energia criada vai se instalar em algum lugar. Não se esqueça de avaliar que já não queremos mais ser o que somos. Este conflito exige mudança.
Sim, antes de ficarmos doentes no corpo físico, nós adoecemos no corpo emocional. Deste, o emocional, para o mental é apenas uma questão de tempo. E daí para o corpo físico também é uma questão de horas ou dias. TODAS AS PESSOAS, HOJE FISICAMENTE DOENTES, FICARAM EMOCIONALMENTE ABALADAS ONTEM.

Desta maneira criamos um trinômio interessante. Primeiro o SOFRIMENTO, na seqüência a necessidade de um SACRIFICIO para sair dele e, para materializarmos tudo isso, precisamos que não exista MEDO.
Estas sofrendo? Ótimo, isso é um sinal para que você inicie nova vida e não para que amanhã adoeça.
Se você ficar com Me + dó = Medo (tenham pena de mim...), se permitir que esta energia te domine, estará esquecendo de olhar para o seu eixo e de tomar assim as medidas que a vida exige que sejam executadas para expandir o processo evolutivo. 

TOME ATITUDES. Todas exigem pagar um preço. Não existe construção sem destruição. Para se construir uma casa é preciso destruir o terreno. Fazer buracos para que o alicerce seja edificado.
Crie um grande buraco dentro de sua mente e o deixe pleno de AMOR. Depois FAÇA, ATUE, ANDE E PARE DE SE LAMENTAR.
Para acabar com o sofrimento precisamos realizar um sacrifício, para realizarmos o sacrifico precisamos acabar com o medo e a felicidade só existe sem eles.

Você é Católico?


Você é Católico? 

Você é Católico?

 O jornal britânico The Times escreveu que "uma pesquisa recente no Brasil mostrou que 86% da população apóia o uso da camisinha e mais da metade discorda da posição da Igreja sobre o aborto". Ora, e eu que imaginava que, em pesquisa também recente, 64% dos brasileiros se declaravam Católicos.


Acho que está havendo, na cabeça do brasileiro, uma confusão do que seja "Católico". Vejamos:
A Igreja Católica tem esse nome porque todos os seus aderentes estão em comunhão com o Papa. De acordo com sua doutrina tradicional, o Papa, Bispo de Roma e Sucessor de S. Pedro, é o perpétuo e visível princípio e fundamento da unidade da Igreja Universal. É o vigário de Cristo, cabeça do colégio dos Bispos e pastor de toda a Igreja, sobre a qual, por instituição divina, tem poder, pleno, supremo, imediato e universal (Wikipedia)

Ou seja, o Papa é o grande condutor da barca de São Pedro, é o líder, o guia, o Fuhrer (Na língua-mãe de nosso Papa). Ou seja, desde quando um Católico de m... que mal pisa na Igreja pode questionar a autoridade do Fuh, digo, Papa? Ah, que saudades do tempo em que ou você se submetia à autoridade Papal (ou do Fuhrer, tanto faz) ou tinha seus bens expropriados e era expulso do país (isso quando tinha sorte) ou, mais comumente, morto. Hoje em dia a pessoa pode escolher ou não ser Católico. E, mesmo escolhendo, ficam adaptando os dogmas ao seu bel prazer! Afinal, essas pessoas querem ver a Luz ou não?! O Papa se mata de trabalhar, dando discursos, viajando, procurando orientar as pessoas do SEU REBANHO VOLUNTÁRIO e elas teimam em querer pensar por conta própria! Acho que só mesmo a volta das fogueiras e da tortura nas masmorras pra dar algum resultado aqui no Brasil...

O Papa deve estar muito decepcionado com o Lula. Primeiro porque nosso presidente o recebe com um discurso meloso: "Nosso país o recebe de braços abertos, santo padre, porque muito espera de sua liderança espiritual e moral, imprescindível para que a humanidade enfrente e supere seus enormes desafios no alvorecer deste novo milênio". E, quando o Papa explicita seu plano de ação (ensino católico nas escolas, contra o aborto em todos os casos, contra a camisinha) Lula dá uma ré e diz que vai manter o Estado Laico, porque, como cidadão, é contra o aborto, mas como presidente não pode interferir. Na verdade, o Papa (ou o o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Eusébio Scheid) adoraria pessoalmente excomungar o "sapo barbudo", mas isso pegaria muito mal politicamente e na imprensa, especialmente no papado do antigo guardião da "Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano", o novo nome do tribunal da "Santa" Inquisição.

Nosso Papa é um combatente feroz da "ditadura do relativismo", a idéia de que as pessoas são completamente livres para moldar seu comportamento da maneira que quiserem e de que o certo e o errado são concepções só pessoais. Se a pessoa se diz católica, trate de rezar pela cartilha católica, oras! Tanto que o Papa manifestou apoio aos bispos mexicanos que anunciaram a excomunhão dos políticos pró-aborto e afirmou: "Nada de comunhão para os políticos que aprovam o aborto", ainda no avião que vinha para o Brasil. O porta-voz tratou de botar panos quentes na declaração e depois o Papa minimizou com algo do tipo: "Não vamos sair por aí excomungando pessoas, mas espero que elas saiam por conta própria". Mais claro que isso, impossível.

Falou também da "ferida do divórcio e das uniões livres". Pediu aos fiéis que fiquem atentos para o efeito desses "processos legislativos", em uma referência a países onde os parlamentos se inclinam a favor de liberalizar o aborto e as uniões entre pessoas de mesmo sexo.

Resumindo:
Se você faz sexo antes do casamento, não segue o catolicismo.
Se é homossexual, não segue o catolicismo.
Se está no segundo casamento (ou mais), não segue o catolicismo.
Se usa camisinha, ou outros métodos anticoncepcionais, mesmo no casamento, não segue o catolicismo.
Se você é a favor do aborto em casos de gravidez de risco, não segue o catolicismo.
Se é a favor de pesquisas usando células-tronco embrionárias, não segue o catolicismo.

Que tipo de católico é você?

Antes que você se desespere e cometa suicídio (o suicídio é condenado pelo catolicismo, mas você não liga mesmo pra isso, não é?) lembre-se que nosso Papa também falou que os cristãos não-católicos também pertencem, apesar de um modo imperfeito, ao Corpo Místico, visto que tornaram-se uma parte inseparável Dele através do Batismo. Viu? Nem tudo está perdido! 

QUANDO O SILÊNCIO É A MELHOR OPÇÃO!




"O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente". Confúcio


“O medo causado pela inteligência”, de José Alberto Gueiros, o qual transcrevo alguns trechos:

“Quando Winston Churchill, ainda jovem, acabou de pronunciar seu discurso de estréia na Câmara dos Comuns, foi perguntar a um velho parlamentar, amigo de seu pai, o que tinha achado do seu primeiro desempenho naquela assembléia de vedetes políticas. O velho pôs a mão no ombro de Churchill e disse, em tom paternal:

" Meu jovem, você cometeu um grande erro. Foi muito brilhante neste seu primeiro discurso na Casa. Isso é imperdoável. Devia ter começado um pouco mais na sombra. Devia ter gaguejado um pouco. Com a inteligência que demonstrou hoje, deve ter conquistado, no mínimo, uns trinta inimigos. O talento assusta".
E ali estava uma das melhores lições de abismo que um velho sábio pode dar ao pupilo que se inicia numa carreira difícil.
A maior parte das pessoas encasteladas em suas posições é medíocre e tem um indisfarçável medo da inteligência. Isso na Inglaterra. Imaginem aqui no Brasil!

Não é demais lembrar a famosa trova de Ruy Barbosa: "Há tantos burros mandando em homens de inteligência que às vezes fico pensando que a burrice é uma ciência".
Temos de admitir que, de um modo geral, os medíocres são mais obstinados na conquista de posições. Sabem ocupar os espaços vazios deixados pelos talentosos displicentes que não revelam o apetite do poder...
Somos forçados a admitir que uma pessoa precisa fingir de burra se quiser vencer na vida.

É pecado fazer sombra a alguém até numa conversa social. Os encastelados medíocres se fecham como ostras à simples aparição de um talentoso jovem que os possa ameaçar. Eles conhecem bem suas limitações, sabem como lhes custa desempenhar tarefas que os mais dotados realizam com uma perna nas costas, enfim, na medida em que admiram a facilidade com que os mais lúcidos resolvem problemas, os medíocres os repudiam para se defender.

É um paradoxo angustiante. Infelizmente, temos de viver segundo essas regras absurdas que transformam a inteligência numa espécie de desvantagem perante a vida. Como é sábio o velho conselho de Nelson Rodrigues:
"Finge-te de idiota e terás o céu e a terra. O problema é que os inteligentes gostam de brilhar, então, que Deus os proteja”.

O ser humano tem necessidade de mostrar que é competente, que sabe o que faz, o que diz, que tem poder e inteligência, e na maioria das vezes isso lhe custa muito caro. Como é difícil ficar nos bastidores de uma situação?
Não consegue silenciar e deixar que o outro se enrole sozinho.

A necessidade de mostrar a competência é domínio dos incautos.
É na serenidade interior onde vibra o silêncio, que o poder da mente se torna maior e mais criativo, e essa característica, que aparece naquele que é verdadeiramente sábio, é a sua vibração de pura sabedoria.

O silêncio é importante tanto no nosso interior como no exterior. Ele é produtivo em nossos pensamentos e na nossa alma.
Albert Schweiser, diz que “o verdadeiro valor de um homem não pode ser encontrado nele mesmo, mas nas cores e texturas que faz surgir nos outros”. E o verdadeiro sábio consegue transformar sua realidade e a do outro.

Entender que não sabe tudo, não é o dono da verdade, e admitir a coerência de fundamentos e idéias que não as suas, é a maior dificuldade de um ser humano.
Os pensamentos que criam barulho interno vêm de fora, da gritaria daqueles que se acham muito poderosos e inteligentes fazem, achando que dessa forma irão impor suas vontades e que todos terão que se curvar a elas.
Criam comparações desnecessárias e conseqüentemente competição.
"Não se defender é tudo que se exige para que a verdade nasça verdadeiramente em nossas mentes".

Aquele que fala a verdade, que age corretamente e respeita o outro, não precisa se impor, não tem necessidade de aparecer pois, focaliza-se somente na luz interna do seu ser.
Sabedoria não existe sozinha, está sempre acompanhada do Amor e gera compreensão. Sem a Sabedoria, o emocional torna-se envolvido e tumultuado.

O homem sábio quer estar em contato com seus semelhantes pois é nas relações humanas que ele testa sua sabedoria e esta nasce diretamente da fonte de sua experiência.
Dessa forma, o ser humano voltado para dentro de si mesmo, entra em estado de observação, de serenidade, de desapego, e não desperdiça energia à toa, querendo ser melhor que ninguém, saber mais ou ter mais razão.
Entra em conexão com suas próprias qualidades.
O resgate do silêncio interior é a base do caminho espiritual.
Muito barulho interior, menos capacidade.

“No silêncio vos chamarei.
No silêncio conhecereis Minha Face.
No silêncio sereis tocados pelo verdadeiro amor”.(Tua Alma)

Cada macaco no seu galho!





Hoje em dia podemos classificar as pessoas em dois tipos: os que acreditam e os que não acreditam na Reencarnação. Dentre os que acreditam, mais dois tipos: os que se propõem a tratar problemas dos outros profissionalmente, a nível terapêutico, e os que procuram esses profissionais.

Pois bem, amigo(a) leitor(a), em que grupo você está? Acredita na Reencarnação? Que bom. Onde? No seu Centro Espírita? Ótimo. Em casa com seus livros, conversas com parentes e amigos? Muito bem. É da área da terapia, trabalha profissionalmente nisso? Sim. OK. Inclui a Reencarnação em seus métodos diagnósticos e terapêuticos? Sim. OK, parabéns pela coerência. Não? Por quê? Têm medo de quê? Do Conselho de Psicologia? Do Conselho de Medicina? Da Inquisição? De ir pra fogueira? De ser alvo de gozações dos seus colegas? Nunca pensou nisso? Não sabe como incluir a Reencarnação em seu trabalho? Não trabalha na área das terapias, mas consulta com psicólogos, psiquiatras, psicoterapeutas de florais, astrólogos, etc. Muito bem. Esses profissionais que você procura acreditam e lidam com a Reencarnação em seu consultório. Sim. Ótimo! Não? Por que consulta com eles se tu acreditas na Reencarnação e eles não acreditam ou não lidam com isso. Não importa, tu gosta dele(a), é competente, te apóia, te entende... Será que te entende mesmo? A investigação vai até onde? Até a infância? Tudo começou lá? Foi quem? O pai ou a mãe? O pai trabalhava muito e não dava bola pra ti? Tua mãe não era carinhosa? Teu pai gostava mais do teu irmão do que ti? Perdeu o pai cedo? Eles se separaram quando ainda era criança? Tua família era muito rica e materialista? Ah, o contrário... eram muito pobres? Tu tens certeza que acredita mesmo na Reencarnação?

Vamos fazer um pequeno teste para ver isso: já te perguntaste por que vieste nessa família? Por que tua Alma pediu esse pai? E essa mãe? Por que vieste numa família rica (ou pobre)? Por que teu pai gostava mais do teu irmão? Por que tua mãe gostava mais de ti do que de outro irmão? Por que nasceste numa casca de homem (ou de mulher)? Por que nasceste no Brasil (ou outro país)? Por que vieste numa casca branca (ou negra)? Por quê? Por quê? Por quê? Tu e teu terapeuta - que acredita na Reencarnação, mas não trabalha com ela profissionalmente - conversam sobre isso? Ou terapeutizam como se tudo começasse na infância (mesmo “acreditando” na Reencarnação)? Meu amigo leitor, minha amiga leitora, está chegando a hora daquele ditado: “Cada macaco no seu galho”.

O que isso significa? Significa que uma pessoa que quer fazer uma terapia e REALMENTE acredita na Reencarnação, que dá valor a isso, que quer saber para o que reencarnou, que quer aproveitá-la pra valer, no sentido da evolução espiritual, já pode, hoje em dia, encontrar psicoterapeutas que REALMENTE incluem a Reencarnação na terapia, que tratam a pessoa como um Espírito encarnado, que enxerga a infância como uma continuação, uma situação elaborada pelas Almas de seus participantes, dentro da Grande Alma (Deus), que lida com as Leis do Karma, da Finalidade, da Necessidade, que entende das armadilhas e dos gatilhos de uma encarnação, que quer falar com seus pacientes sobre espiritualidade, que não gosta de psicotrópicos, remédios químicos, que não acredita que as doenças mentais começam no cérebro, não acredita que os pensamentos se originam no cérebro, acredita em vidas passadas e suas ressonâncias (fobias, pânico, depressão severa, fibromialgia, crenças e idéias estranhas, timidez excessiva, etc.), acredita em Espíritos (e encaminha pacientes para Centros Espiritualistas), gosta de Jesus, de Nossa Senhora, de Saint Germain, dos Mestres Ascenços, gosta de Anjos, gosta de incenso, de meditação, de expansão da Consciência, de viagem astral, e tudo isso que é milenar, ancestral, e está voltando, agora, graças a Deus, ao final da Inquisição.

Algumas vezes ouço alguém falar que uma pessoa ouve vozes, vê seres, e está se tratando com psiquiatras há muitos anos, tomando psicotrópicos, já foi internado várias vezes, e fico pensando... Hoje em dia? Todo mundo sabe que existem Espíritos, até as novelas já tratam disso, todos sabem que Espírito fala (em nossa mente), aparece (para quem tem mediunidade), afetam nossa vida. Todo mundo? Todo mundo, não, os psiquiatras não sabem. Não sabem? Ou sabem ,mas têm medo de dizer que acreditam, o que seus colegas vão dizer, e o Conselho... E os grandes Laboratórios multinacionais? Curar “esquizofrenia” com desobsessão? Curar fobias, pânico, com regressão a vidas passadas? E o Haldol? E o Prozak? Transtorno Obsessivo–Compulsivo? Geralmente é culpa de vidas passadas. Transtorno Bipolar? Geralmente é sintonia com vidas passadas de riqueza e de pobreza, de poder e de falta de poder... Mas e o Lítio? E o Lexotan?
Então, pessoal, a hora é de “Cada macaco no seu galho...”

Quem quiser tratar dessa vida apenas... tem psicoterapeutas que não acreditam na Reencarnação ou acreditam mas acham que não devem “misturar as coisas...” Por quê? Sei lá porque pensam assim. Quem quiser tratar sua encarnação, tem os psicoterapeutas reencarnacionistas, que lidam com isso. Quem quiser tomar remédio químico, tem psiquiatra. Quem quiser investigação espiritual, tem Centro Espírita, tem Apometria, tem Umbanda. Quem quiser investigar seu Inconsciente, tem os discípulos de Freud, os terapeutas de regressão. Quem quiser Reiki, quem quiser Cura Prânica, quem quiser o que quiser, hoje tem. Quem não quiser nada, também tem, tem a bebida, tem o cigarro, tem a droga, tem a cama, o quarto escuro... Quem quiser aproveitar a encarnação, tem o trabalho honesto, tem a caridade, tem a dedicação a uma causa justa. Quem quiser botar fora a encarnação, tem querer ficar rico, trabalhar em qualquer coisa, seja honesta ou nem tanto... tem o ócio, tem os divertimentos da nossa sociedade-passatempo... tem a televisão a noite toda, tem horas e horas no computador, tem os finais de semana pra não fazer nada... E a vida passando...
Evolução espiritual. O que é isso? Segunda-feira, terça-feira, quarta-feira... semana que vem... o ano que vem... Ficando adulto... Ficando velho... Pressão alta... cardíaco, coitado... Psoríase... dizem que não tem cura... Asma... dizem que é alérgica... Enfisema... também, como fuma, coitado... Artrite, tadinha, tão boazinha... Sabe quem se suicidou? Como o fulano tá velho, acabado... E o filho da fulana, não trabalha, só em casa, fobia social, mas tá se tratando, tomando remédio... Sabe quem, com depressão? Nem trabalha mais, dizem que não gostava mesmo do que fazia, nem a Fluoxetina tá resolvendo... E o filho do beltrano, então, coitado, foi internado, dizem que é esquizofrenia, ouve vozes...

Vivendo de modo Consciente


Vivendo de modo Consciente 

O que diferencia o homem dos demais seres vivos é a consciência. Entretanto, a maioria de nós vive movida pelas reações instintivas, que os levam a comer, beber, dormir e praticar sexo, de maneira totalmente inconsciente, como os animais irracionais.

O primeiro estágio da consciência diz respeito ao corpo físico. É preciso estar atento às suas mensagens, pois o corpo fala, manifesta seus desejos e necessidades.

Porém, a maior parte das pessoas ignora essa linguagem, e não se preocupa, por exemplo, com os alimentos que coloca dentro de seu corpo, como se ele tivesse o poder mágico de transformar venenos em substâncias benéficas.

A maior prova disso é que muitos são incapazes de se lembrar do que comeram no dia anterior, ou até mesmo no próprio dia. Quando sentem algum problema de saúde e vão ao médico, este precisa adivinhar o que pode ter causado o desequilíbrio, pois se perguntam ao paciente sobre seus hábitos e atitudes em relação ao corpo, estes se mostram totalmente inconscientes destes processos.

Viver de modo consciente significa estar totalmente presente em cada pequeno gesto cotidiano, como andar, comer, banhar-se, limpar a casa, bem como prestar atenção aos sinais que o corpo emite quando algo não vai bem.

O momento do banho é ótimo para que comecemos este treino.
Passe a observar como você toma banho, por que parte do corpo inicia a lavagem, e procure mudar periodicamente, para que este não se torne um hábito mecânico e robotizado. Sinta o prazer que a água caindo sobre o corpo proporciona, curta este estado de relaxamento.

O segundo estágio da consciência diz respeito à mente. Procure observar o fluxo de pensamentos constantes que passa por sua mente. Veja se a maioria deles é positiva ou negativa. A mente, de modo geral, sempre procura nos focar no passado, nas experiências que não deram certo, nos sofrimentos, ou no futuro, fazendo com que temamos que aquilo se repita.

Portanto, é fundamental que você passe a tomar consciência do tipo de pensamentos que costuma ter, pois esta é a única maneira de você tornar-se senhor da sua mente, ao invés de escravo dela.

O terceiro estágio é a consciência dos sentimentos. Observe qual o sentimento que está por trás de cada atitude ou reação que você tem aos acontecimentos cotidianos. Ter consciência dos próprios sentimentos e daquilo que o motiva, é um passo essencial para conhecer a si mesmo e libertar-se do estado de adormecimento em que se encontra a maior parte dos seres humanos.

Consciência no trabalho

Querido Osho,
Você nos fala para sermos conscientes em tudo, o que significa ser um observador de todas as coisas, de todo ato.
Quando eu decido estar consciente no trabalho, eu perco a consciência, e quando eu me torno consciente de que eu não estava consciente, eu sinto culpa. Eu sinto que eu cometi um engano. Você poderia explicar?

"Esse é um dos problemas enfrentados por todo mundo que está tentando estar consciente enquanto trabalha, porque o trabalho exige que você deva se esquecer de si próprio completamente. Você deve estar envolvido nele tão profundamente... como se você estivesse ausente. A não ser que esse total envolvimento esteja presente, o trabalho permanece superficial.

... Consciência, enquanto se está trabalhando, necessita de um tremendo treinamento e disciplina e a pessoa tem que começar com ações bem simples.
Caminhar, por exemplo. Você pode caminhar e pode estar consciente de que está caminhando, cada passo pode ser cheio de consciência. Comendo... exatamente do jeito que se toma chá nos mosteiros Zen. Eles chamam de 'cerimônia do chá' porque bebendo chá, aos poucos, a pessoa tem que permanecer alerta e consciente.

Essas são pequenas ações, mas para começar elas são perfeitamente boas. A pessoa não deveria começar com alguma coisa como pintura, dança, pois esses são fenômenos muito profundos e complexos. Comece com pequenas ações da rotina diária da vida.

Na medida em que você se tornar mais e mais acostumado a estar consciente, a consciência vai se tornar exatamente como a respiração, você não terá que fazer qualquer esforço por ela, ela terá se tornado espontânea e, então, em qualquer ato, em qualquer trabalho, você poderá estar consciente.

Mas lembre-se da condição: isso tem que ser sem esforço, isso tem que vir espontaneamente. A partir daí, pintando ou compondo música, ou dançando, ou mesmo lutando espada contra um inimigo, você poderá permanecer absolutamente consciente. Mas essa consciência não é a consciência que você está tentando alcançar. Ela não é o começo, ela é a culminação de uma longa disciplina.

... Um dia chegará em que não haverá atividade no mundo na qual você não possa permanecer alerta e ao mesmo tempo agir com totalidade.
Você está dizendo: 'E quando eu me torno consciente de que eu não estava consciente, eu sinto culpa’. Isso é uma estupidez absoluta. Quando você se torna consciente de que não estava consciente, sinta-se feliz, pois pelo menos agora você está consciente. Em meus ensinamentos não há lugar para o conceito de culpa.

Culpa é um dos cânceres da alma.
... Não há necessidade alguma de sentir culpa, isso é natural.

Consciência é uma coisa tão grandiosa que mesmo se você puder estar consciente por poucos segundos, fique alegre. Não dê atenção àqueles momentos em que você perde a consciência. Preste atenção àquele estado quando você de repente se lembra, ' eu não estava consciente'. Sinta-se afortunado, pois, pelo menos depois de algumas horas, a consciência retornou.

... Mude todo o seu foco. É grandioso que você tenha se tornado consciente de que havia esquecido de estar consciente. Agora não se esqueça pelo maior tempo possível. De novo você esquecerá e de novo você se lembrará, mas cada vez, o período de esquecimento se tornará menor e menor.

... A consciência se tornará exatamente como a respiração ou a batida do coração, ou a circulação do sangue em você, dia vem, dia vai.
Assim, esteja observando, para que você não sinta culpa. Não há motivo para sentir culpa.

... Toda a humanidade, de alguma maneira, tem se sentido culpada. Isso tem apagado o brilho de seus olhos, isso tem tirado a beleza de sua face, isso tem tirado a graça de seu ser.

... Lembre-se de que o homem é frágil e fraco e errar é humano. As pessoas que inventaram o provérbio 'errar é humano' devem também ter inventado o provérbio 'perdoar é divino'. Eu não concordo com a segunda parte.

Eu digo, errar é humano e perdoar também é humano. E perdoar a si mesmo é uma das maiores virtudes, porque se você não puder perdoar a si mesmo, você não poderá perdoar a ninguém mais no mundo, será impossível. Você está tão cheio de feridas, de culpas, como você poderá perdoar o outro?

... Qualquer coisa que você fizer, se não for correto, não faça novamente. Se você sentir que isso machuca alguém, não faça novamente. Mas não há qualquer necessidade de se sentir culpado, não há qualquer necessidade de se sentir arrependido, não há qualquer necessidade de se penalizar e torturar.

... No começo, muitas vezes, você irá concluir que talvez não seja possível estar trabalhando e estar consciente ao mesmo tempo. Mas eu lhe digo não apenas que isso é possível, eu lhe digo que isso é possível muito facilmente. É só começar da maneira certa. É só não começar com XYZ. Comece com ABC.

Na vida, nós perdemos muitas coisas porque começamos errado. Tudo deve ser iniciado a partir de seu próprio princípio. Nossas mentes são impacientes, nós queremos fazer tudo rapidamente. Nós queremos alcançar o ponto mais alto sem passar por todos os degraus da escada.
Mas isso significa fracasso absoluto. E uma vez que você fracasse em alguma coisa como consciência, isso não é um fracasso pequeno, talvez você não tente nunca mais. O fracasso machuca.

Assim, qualquer coisa que seja tão valiosa quanto consciência, você deve começar muito cuidadosamente, e desde o princípio, porque a consciência pode abrir todas as portas dos mistérios da existência, ela pode trazer você ao verdadeiro templo de Deus.

domingo, 20 de maio de 2012

Crise é sinal de falta de percepção!


Crise é sinal de falta de percepção 

O pensamento começa com o sentimento
e se desenvolve a partir da necessidade
de adaptar nossos atos à realidade de nossa situação.
O que leva à sabedoria,
é a apreciação da relação do homem
com o universo do qual faz parte.
A essência da sabedoria,
como o insigne Sócrates assinalou,
É conhecer a si mesmo.
A pessoa que não se conhece
não pensará sobre si mesma
e nem pensará criativamente.
Alexander Lowen em Prazer, uma abordagem criativa da vida.


A grande maioria das pessoas que vem por conta própria em busca de um tratamento psicológico tem a certeza de que está passando por algum tipo de crise.
Mas que tipo der crise poderia ser esta?

Na história e na crescente formatação da consciência humana, podemos notar que o indivíduo permanece incessantemente entrando e saindo de espaços fechados, todos configurados em meio a diversas leis e sistemas. Se a pessoa não está dentro de um contexto familiar, está dentro de um contexto de trabalho ou em alguma outra situação sócio-cultural que o requisite num estado padronizado de manifestação que interage e modifica a sua biografia pessoal. É deste modo que podemos observar o movimento que gera o aprisionamento do nosso ser essencial em uma trama que, ao atar, cega.

O mais triste deste estado é que o cegar vale tanto para uma visão mais acurada sobre a realidade externa, como também para uma visão interior. A crise, portanto, acontece quando o indivíduo passa a se dar conta de que não se entende nos vários dos sentimentos e sensações aos quais é acometido. Sente uma ruptura no sentido da vida.

Muitos se queixam de terem dificuldades para dizer um ‘não’ ao mesmo tempo em que outros se observam extremamente impacientes e até violentos em determinadas situações. O que todos estão falando é que algo acontece dentro de si mesmo que resulta em algum tipo de manifestação não satisfatória e sem controle do próprio eu.
Outra queixa comum daqueles que se percebem em estados mais depressivos é a falta de ação, mas mesmo neste estado de aparente não ação, exacerba-se mais uma amostra de um tipo de manifestação também sem controle.
Notem que quando abordamos a palavra controle, não é referente ao controle que estamos acostumados a viver ou a ouvir por aí, estamos falando da presença do Eu lúcido em qualquer situação que estamos criando ou que podemos ir de encontro.

Sabemos que processos vivenciados dentro de uma psicoterapia auxiliam o individuo a entrar em contato com os aspectos que o estruturaram e que dentro deste processo, a pessoa tem a oportunidade de se observar e de se transformar.
Isto gera a possibilidade de um reconhecimento perceptivo a respeito de nós mesmos e dos possíveis motivos que nos levaram a distanciarmo-nos de quem realmente somos.
Acontece que, num processo gradativo, a nossa percepção pouco a pouco acaba sendo minada. Passamos a achar normal uma vida medíocre sem grandes entendimentos sobre nós mesmos. Achamos que é normal corrermos atrás de uma ganância desenfreada alimentada por uma competição atroz.

Pouco a pouco perdemos a referência de quem somos e o pior é que passamos a achar que a baixa qualidade de prazer que temos na vida é normal.
Não nos apropriamos de nós mesmos e como consequência deixamos de existir como consciências quânticas que somos, passando a funcionar num limiar muitíssimo baixo.
De repente, porém, este nosso Si Mesmo passa a desconfiar de que algo não vai bem ou que talvez poderia estar melhor. Este é o precioso momento onde o indivíduo tem a chance de se resgatar, de se ganhar de volta. Nesta hora percebemos que tudo poderia ser diferente do que está, começamos a entrar em contato com várias das nossas questões que são emergenciais para que nos atualizemos como existências completas. Percebemo-nos em crise.
O exagrama chinês de crise é composto de dois caracteres,
um representando o perigo e outro a oportunidade.

Notamos que falta a percepção do por que estamos funcionando de modo tão insatisfatório há tanto tempo...
É lógico que temos toda uma história por trás que construiu e que ainda constrói tanto os nossos pensamentos como a maneira de nos compreendermos como entidades dentro de toda esta trama. Isso inclui todas as nossas possibilidades de ação até o presente momento.

Fazendo um recorte histórico, podemos observar algo sobre parte desta construção de nós mesmos que se passou entre a Primeira e Segunda Guerra Mundial, o que houve no antes e no depois, só para dar um pequeno exemplo evidenciando como foram se construindo as nossas pseudoverdades:
- Desde o final da Segunda guerra mundial a sociedade vem evoluindo em ordenação de serviços, em ordenações psico-lógicas. Ordenações absolutamente necessárias para a tentativa de organizar-se no caos instalado nesta época de pós-guerra.

Em nome de deter vários tipos de enfermidades, resultado de doenças contagiosas, advindas de constelações familiares atípicas dentro dos padrões atuais, o processo de higienização enunciado no início do século passado, pôde ter um desenvolvimento mais efetivo. Deste modo, a estrutura familiar como a concebemos nos dias de hoje , teve um maior respaldo para se configurar no mundo como uma verdade importante e absoluta a ser vivida.

Indivíduos buscando segurança em diversos níveis passaram a compactuar com os vários tipos de crença oriundos desta matriz, acreditando ser a estrutura familiar, como a conhecemos, a forma ideal para se viver. Então, em nome de se deter as doenças transmissíveis e também de cuidar do tipo de patrimônio instaurado com o capitalismo, as famílias passaram a funcionar de modo monogâmico.
Notem que nada temos contra as estruturações familiares monogâmicas, assim como nada temos contra as estruturas poligâmicas, etc. etc., apenas estamos como observadores destas organizações, ressaltando também o desenvolvimento do psiquismo e da crença humana de acordo com os diversos tipos de sistemas vigentes.

A formatação, o viver dentro de determinados conceitos, leva ilusoriamente o indivíduo a sentir que pode controlar tudo... o que, como sabemos, é um paradoxo. Não dá para se controlar nada enquanto formos frutos inconscientes de um controle.
Temos, no trabalho, determinados padrões de controle também, isso vale para a área da ciência e assim por diante.

Ao final das contas todos vivem como se fossem funcionários de uma grande indústria, onde o pensamento global de uma arrecadação cada vez maior gera pensamentos locais de arrecadações individuais, tudo na inconsciência, longe do que é de fato a essência do Ser. Em outras palavras, cada um pensa em si, mas está acorrentado a um pensamento maior.

O próprio pensamento não advém das necessidades básicas e pessoais, mas sim da construção gerada pelo ‘corpo maior’, que dá a ilusão de uma base que sempre será como que faltante, gerando uma perpétua busca frenética do ter. Mas isso tudo também é uma construção que não tem nada a ver com a realidade interna do indivíduo.

Somos os atores de nós mesmos, por isso é que necessitamos saber com clareza sobre o script no qual estamos atuando e sendo a cada instante; podendo assim desenvolver as nossas habilidades rumando para nos tornarmos os senhores criadores das nossas realidades, com maior consciência, deixando de sermos consciências automatizas, ou seja, sem a percepção lúcida de nós mesmos.

Me perdoa por não te perdoar...




Acho que poucas coisas são tão difíceis de vencer em nossas vidas quanto o perdão. Falo aqui do perdão verdadeiro e não do conceito, pois não há quem não tenha alguém para perdoar. Parece que ao longo de nossas vidas situações vão acontecendo e nos colocando frente a pedir perdão ou perdoar.

Pensando no tema, percebi que perdão é uma atitude... Sim, perdão não é apenas um conceito, uma idéia, ou um sentimento, é uma atitude em que em alguns momentos somos os protagonistas e, em outros, atores coadjuvantes... Às vezes, estamos na condição de pedir perdão e em outras no impasse de perdoar ou não.

Amélia chegou até a mim sofrendo muito por conta de uma traição, e logo apareceu em vidas passadas situações de abandono, nas quais ela passou por terríveis privações, e sua auto-estima fora dilapidada porque não recebia apoio de ninguém à sua volta. Vivendo com os pais, não se sentia amada pela mãe que preferia a irmã; o tempo todo tentava ser boa para chamar a atenção.

Quando paramos para conversar, ela me contou que repetia a mesma atitude nesta existência tentando conquistar o amor. Professora universitária, havia deixado a família no nordeste. Apó o casamento, começou a ajudar os irmãos que hoje moravam em sua casa. Aparentemente, tudo corria bem... mas ela não se considerava feliz.
Confidenciou que se sentia desrespeitada, mas que não ousava comentar com o marido esses sentimentos porque ele não gostava muito de abrigar sua família em sua casa. Ela se sentia sozinha, pois os irmãos em vez de demonstrar afeto e gratidão a tratavam com indiferença. Falando isso, Amélia chorava sem parar.

Tentei acalmá-la perguntando sobre sua condição no trabalho, filhos e demais questões. Ela foi amarga na resposta revelando a sensação de estranheza em todas as esferas de sua vida e não entendia porque as coisas aconteciam assim com ela, já que estava sempre tentando fazer o melhor.

- “Amélia, você perdoa as pessoas por suas atitudes com você?”

- “O tempo todo. Entendo perfeitamente as atitudes dos meus irmãos, eles são uns egoístas, só pensam em si mesmos”, disse ela enfaticamente (afirmando seu perdão?).

- “Mas isso não é perdão, minha cara. Você pode entender as pessoas, mas isso não quer dizer que você perdoou, apenas que você está tentando entender as atitudes do mundo à sua volta, pois se você carrega mágoas em relação às atitudes das pessoas, você não perdoou”, disse, olhando para Amélia, sem saber exatamente como ela receberia minhas considerações.

- “Você está querendo dizer que não devo perdoar as pessoas?”

- “Quero dizer que você não deve mentir para si mesma ocultando o que você sente. Se você está com raiva das atitudes egoístas das pessoas, é preciso encarar seus sentimentos. Procure não esconder de você aquilo que passa no seu coração porque um dia essas fantasias podem se transformar em monstros”, respondi calmamente.

- “Sabe, Maria Silvia, acho que fui ensinada a ser boazinha... Minha mãe dizia que eu tinha que fazer tudo certo, e eu sempre tentei ser assim, mas parece que quanto mais ajudo as pessoas mais ingratidão recebo”.

- “Amélia, você não precisa concordar com as pessoas para agradá-las. O mais importante é você ser fiel a si mesma. Relacionamentos saudáveis têm limites, regras, e concessões de ambas as partes não apenas de um lado. Você não precisa ficar fazendo tudo para conquistar as pessoas. Agindo assim, você receberá ainda muitas ingratidões”.

- “Por que você diz isso?” Perguntou ela, sinceramente interessada.

- “Você percebe que todas as vezes que você faz tudo para agradar as pessoas, na verdade, está tentando uma forma de sedução para conquistar o afeto?” Perguntei, imaginando que ela já sabia a resposta.

Sim, amigo leitor, conquistar o afeto por meio de concessões constantes à vontade do outro pode ser uma atitude muito negativa de desrespeito contra sua própria integridade. Passar por cima da sua vontade para agradar alguém pode lhe custar a auto-estima, e sem esta, perdemos a identidade. Quem nós somos se não a pessoa que acreditamos ser? E se não acreditamos ser ninguém então não somos nada...
Seguindo por esse raciocínio, se não valemos o respeito quem vai nos respeitar?
Muita gente vai passar por cima da nossa vontade e nos desrespeitar, conseqüentemente, vamos ter muito o que perdoar. Se vivemos num mundo sem regras, como as pessoas vão nos respeitar?
Se, ao contrário, nós nos valorizamos, o mundo ao nosso redor passa a nos respeitar e não vamos precisar ficar perdoando ninguém... Você vai observar que agindo assim não será tão exigida daqui para frente... tudo depende de aprender a colocar regras nos relacionamentos.

Amélia saiu do nosso encontro se sentindo mais fortalecida, mas não sei se ela conseguirá colocar os limites necessários para não ter mais que ficar perdoando as pessoas o tempo todo.

Perdão é uma chave espiritual libertadora, mas não deve ser banalizada. Se alguém tem que perdoar o tempo todo, quer dizer que as coisas estão erradas. Está faltando limites, regras, transparência nas intenções e amor. Porque quando há amor, sinceridade e transparência não há necessidade de perdão.
Espero que minha cliente Amélia, na próxima oportunidade que se deparar com alguma daquelas situações fantasiosas, simplesmente diga em alto e bom som: “Me perdoa por não te perdoar...”

Adolecer...


Adolescer... 

 Os jovens estão na primeira página dos jornais ingleses. Todos os dias. Seja porque estão destinados a serem futuros reis e romperam um namoro com a mocinha educada para ser princesa; seja porque estão engordando as estatísticas de acidentes fatais com armas perfurantes, isto é, facas e canivetes; seja porque os professores não conseguem motivá-los a estudar; seja porque invadem escolas armados e matam dezenas de outros jovens...

Uma garota de 17 anos obrigou a família a procurar um lugar temporário para viver porque aproveitou uma viagem dos pais e colocou um convite no site My Space, chamando a "galera" para uma festa. O resultado? Em menos de seis horas, 200 jovens haviam destruído - literalmente - a casa, infernizado a rua e mobilizado sete viaturas policiais para tentar conter o "caos". Coisa de criança? Será mesmo?

Na mesma semana, o secretário de Educação da Grã-Bretanha, Alan Johnson, provocou discussões em várias frentes, ao pedir que os portais e sites na web se responsabilizassem pelos vídeos e imagens ofensivas e humilhantes de professores, postados por alunos. As imagens são capturadas pelos celulares que eles levam para as escolas, o que leva à pergunta: se eles fazem mau uso dos aparelhos, por que as escolas não confiscam ou impedem seu uso no ambiente escolar? O bullying, seja via internet, seja nos corredores reais das escolas é uma grande preocupação, assunto de Estado: 1 em cada 5 garotos de 16 anos admite ter atacado alguém com uma faca, 25% dos de garotos de 14 a 17 anos estão envolvidos com roubos, assaltos e violências "menores".
Punir? Usar técnicas modernas de motivação? As novas orientações sobre educação que o mesmo secretário Johnson apresentou na semana passada foram consideradas brandas, insuficientes... mas permitem que os professores usem decoação física contra alunos violentos. Fazer o quê?

Leio no The Guardian que os professores estão usando os blogs tanto para trocar experiências e compartilhar frustrações, quanto para tentar se comunicar de alguma forma com os alunos. Nestes relatos, uma grande dose de desânimo...nada de respostas...

Você assistiu aquele documentário excelente, Pro dia nascer Feliz? O que achou? Fiquei aterrorizada com o desencanto dos professores, com a ausência dos adultos... onde estávamos enquanto eles cresciam assim?

Quem são esses jovens? Quem somos nós diante deles? E por que não estamos, como adultos, conseguindo nos comunicar com eles?

O Lucas me manda um "Toques de Alma Teen" com dois artigos e uma tentativa de conciliação. Vinda de alguém mal-saído dessa "fase" faz a gente pensar e parece até provocação. Além de lanche, punições, discursos empoeirados e quadro-negro, quem sabe não estaria na hora de ressuscitar a poesia? Resolver, não sei se resolvia, mas chegamos num ponto onde nem sabemos direito quais são as perguntas certas, melhor mesmo deixar os poetas falarem por nós...

"Sempre achei difícil - antes, durante ou agora, sofrivelmente depois dela - sintetizar a adolescência", diz ele. "Resumir em palavras os entraves com identidade, com caminhos, vontades, novidades e mudanças (ah, as mudanças...). As mais rebuscadas não serviam, porque deixavam tudo ainda mais complicado. E as simples não davam conta de tanta enormidade emaranhada de vida batendo taquicárdica. Foi tropeçando nesse tempo, mas sempre marrento, teimoso e malcriado, que encontrei Neruda, via Gustavo Ioschpe e Octavio Paz via meu irmão. Mudanças, identidade, rostos que não se reconhecem, estrangeiro em sua própria morada. Um tempo de suspensão numa existência que segue, em poucos e intensos anos, ondeando. Os textos podem não iluminar ou tornar clarividente, mas é sempre reconfortante saber que, por mais que neguemos, algum adulto nos entende."

E aí vão as reflexões de Octavio Paz e de Gustavo Iochpe, para inspirar professores...e pais! Obrigada, Lucas, querido...

Para todos nós, em algum momento, nossa existência se revela como alguma coisa de particular, intransferível e preciosa. Quase sempre esta revelação se situa na adolescência. A descoberta de nós mesmos se manifesta como um saber que estamos sós; entre o mundo e nós surge uma impalpável, transparente muralha: a da nossa consciência.

É verdade que, mal nascemos, sentimo-nos sós; mas as crianças e os adultos podem transcender a sua solidão e esquecer-se de si mesmos por meio da brincadeira ou do trabalho. Em compensação, o adolescente, vacilante entre a infância e a juventude, fica suspenso um instante diante da infinita riqueza do mundo.

O adolescente se assombra com o ser. E ao pasmo segue-se a reflexão: inclinado para o rio de sua consciência pergunta-se se este rosto que aflora lentamente das profundezas, deformado pela água, é o seu. A singularidade de ser - mera sensação na criança - transforma-se em problema e pergunta, em consciência inquisidora.


De Octavio Paz, abrindo O Labirinto da Solidão e Post Scriptum

Cada vez que vejo os meus, fico com a impressão de que deve ser muito difícil essa história de ser pai. Não pela parte de ter de amamentar, trocar fraldas, botar pra ninar ou ter de levar a filmes dos Trapalhões. Isso, qualquer um com um pouco de paciência consegue. O difícil deve ser pai de adolescente, aquela fase em que o guri muda mais do que técnico de time perdedor, e os pais permanecem fiéis que nem puxa-saco de emergente. A gente gosta de reclamar dos pais, dizer que eles não nos entendem, que não se lembram que eles também já foram jovens algum dia (eles foram?), que nos cortam os baratos, etcétera e tal, mas raramente tentamos nos colocar na posição deles.

Imagine você ter passado 10, 15 anos acompanhando todos os passos, respiros e espirros de uma pessoa. Determinar como ela deve se vestir, o que deve comer, onde vai estudar, onde vai passar as férias... Sem falar nos pais que determinam o que pode ver na TV, quando tem de fazer dever de casa, qual a periodicidade do corte das unhas e por aí afora. De repente, aquele ser protegido, dependente e atônito frente aos mistérios do mundo passa a descobrir as coisas por si só, e não só preza a liberdade conquistada como rejeita veementemente qualquer intervenção paterna.

Ser adolescente é ser livre até o ponto da rebelião, da anarquia. É uma experiência embriagante que, de resto, também proporciona a mesma ressaca que todos os bons tragos proporcionam. Mas é da vida. O angustiante deve ser ter de acompanhar de camarote, sem poder fazer nada (além de um ocasional "leva um casaquinho que tá frio" que de vez em quando escapa), e carregando no peito todo aquele amor incondicional.

Aí rolam aqueles conflitos brabos entre pais e filhos, onde parece que um está falando em cirílico e o outro em sânscrito. A impressão é que ninguém se entende. Sei não, mas acho que os pais entendem direitinho a cabeça dos rebentos, porque já passaram por isso. Mas é aquela fase típica do pós-choque: o "denial", a negação. Os pais tentam reagir à independência filial impondo as mesmas regras de antes, como se nada houvesse mudado e o fedelho de boné virado e barba malfeita pedindo verba para uma cervejada fosse o mesmo piá de roupa de marinheiro chorando por um doce ou gole de Coca. Não é fácil lidar com a mudança. No fundo, os pais sabem que é uma batalha perdida: o mundo real, mesmo com (e até por) todos os seus mistérios e perigos, é lugar bem mais atraente que a barra da saia da mãe (exceção honrosa sempre feita aos filhos da Luiza Brunet). Um dia, os filhos vão. Deve causar uma estupefação e tanto ver um filho com ideais e idéias diferentes não raro antagônicas às dos pais.

É preciso, assim, certa compreensão por parte dos filhos. Essa é mais complicada ainda. No fundo, não conhecemos tanto nossos pais. Não estivemos junto com eles a maioria da vida deles, e leva um bocado de tempo para conseguirmos amadurecer e perceber alguns de seus defeitos e fraquezas. Não acho que briguemos com os pais que temos, mas com a idealização que deles fazemos. Se soubéssemos de antemão todas as causas das neuroses paternas, acho que não daríamos tanto murro em ponta de faca. Mas o distanciamento é natural, e acho que até necessário para que se respire um ar puro. Nas relações sadias, o reencontro não demora. E, naquelas em que demora ou não acontece, é sinal de que muito andava errado bem antes.

Mas isso a gente só se dá conta quando dá um passo pra trás e tenta olhar a coisa com calma, longe do dia-a-dia. E, dando essa olhada, fiquei surpreso não com os meus pais, mas comigo mesmo: não sei de onde é que se muda tanto.

Sorte que o espanto parece ser universal. Ou, o que vale a mesma coisa, pelo menos (com)provado por um grande poeta, como descreveu bem Neruda nos versos:

"y de repente apareció en mi rostro
un rostro de extanjero
y era también yo mismo:
era yo que crecía,
eras tu que crecías,
era todo
y cambiamos
y nunca más supimos quiénes éramos,
y a veces recordamos
al que vivió en nosotros
y le pedimos algo tal vez que nos recuerde,
que sepa por lo menos que fuimos él,
que hablamos
con su lengua,
pero desde las horas consumidas
aquél nos mira y no nos reconoce.

Sofrimento...


Sofrimento 

 Ninguém, absolutamente ninguém, consegue evoluir sem experimentar o sofrimento. A diferença fundamental em tudo isso é como passamos por ele.
Mas o que significa evoluir?

Significa irmos de encontro com a nossa LUZ interna. Sabermos nossos limites nesta encarnação e efetivamente o que estamos fazendo neste planeta. Não dependermos de ninguém para começarmos a entender a suprema força que existe em nosso interior. Sermos nós, na intensidade de nosso ser. Isso é evoluir.

Alguns conseguem se superar e assim ganharem experiência com o problema que acabaram de dominar. São as pessoas que meditam, entendem que a vida é uma roda sem fim e que nós sempre retornamos ao ponto que projetamos em nossa mente. Nada, nem uma gota de orvalho, acontece por acaso. O Universo é sábio e supremo. Tudo, do macro ao microcosmo esta conectado. Somos produto disso, desta conexão maravilhosa.
Outros que experimentam o sofrimento, precisam da piedade alheia e gostam de se sentir doentes tanto na forma física como mentalmente. Precisam ser ‘coitadinhos’. Querem afago. Assim demonstram a sua pouca evolução. E, interessantemente, encontramos pessoas neste estágio em todos os signos.

Tudo tem uma explicação, há uma razão. Mas como enxergar isso? Primeiro é preciso entender, aceitar e dominar a emoção que vem junto com o problema. Nós criamos o problema. A lei de Causa e Efeito é suprema. Tão forte como a Lei da Gravidade.
Somos emissores de freqüências múltiplas e cabe a nós, somente a nós, a mudança destas freqüências.
A pior delas é o ódio, depois vem o rancor e subindo na escala chegamos à mágoa, para depois experimentarmos o estágio de sentimentos de dó, pena, amizade, paixão e finalmente o amor.

Na realidade poderíamos resumir em dois tipos de freqüências, a ruim e a boa. Mas isso é muito pouco para quem precisa experimentar mudanças em nosso fluxo de conquistas diárias. É fundamental deixar a freqüência negativa pequena, realmente em pequeníssima escala para que se possa experimentar a evolução.

Depois precisamos separar as nossas crenças religiosas e olharmos para nosso interior e assim começarmos a entender a poderosa força que somos, que temos e desfrutarmos dela. Só então entenderemos que quem determina o nível de freqüência que iremos viver somos nós.

Não é Deus, o papa, o bispo, o pastor ou qualquer líder religioso que consegue abrandar os nossos sofrimentos. Quem faz isso é a nossa mente, nossas atitudes, nós, portanto. Se ela, a mente, aceitar uma verdade, pronto, ela passa a fazer parte de nossas crenças.

Somos mais fortes do que imaginamos. Somos mais potentes do que possamos avaliar e nada, absolutamente nada é mais forte do que a nossa mente.
Recentemente fiquei surpreso quando li o resultado de uma pesquisa... Nossa mente produz mais de 60.000 pensamentos por dia. Imaginem se eles fossem direcionados para o nosso bem!

Não creia só naqueles que te querem preso aos seus conceitos. Você é muito mais forte do que imagina. Medite, pense, projete seus pensamentos a seu favor e irá sentir a diferença.
Algo vai mal? Ótimo. É hora de mudar. O sofrimento é só um aviso de que você pode mais do que imagina.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

" A MENINA QUE BRILHA "

" A MENINA QUE BRILHA"
Peça Teatral dirigida por: Leandro Galor
Estréia dia 05/05 no Teatro Augusta, Rua Augusta 943
Sábados e Domingos às 16 hs.
Preços: R$ 20,00  e R$ 10,00 
Elenco: CAROL MAFRA, CAL TITANERO, JÔ DE SOUZA, DANIELLE SCAVONE, ÉRICA CORREIA, STELLA E GABRIELA PORTIERI, LILIAN BORGES, MAURICIO SPINA, RICARDO ACIOLE E THALES CRISTOVÃO.


NÃO DEIXEM DE PRESTIGIAR  E DIVULGUEM EM SUAS REDES SOCIAIS.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Encontro...


Encontro 

Provavelmente, o maior desafio que nos temos que passar é descobrirmos o que efetivamente somos e o que estamos fazendo aqui neste planeta.
Aqui no Brasil, por várias razões que não cabe aqui discutirmos, quando nos damos conta já pertencemos a uma religião. Ela vem em tradição familiar e somos forçados a crer naquilo que nossos pais acham que é o melhor para nós. Assim foi com os pais deles e nada mais é do que um processo hierárquico familiar.

Somos produto do meio em que vivemos. Da família que escolhemos para nascer. Da sociedade que freqüentamos. Da religião que nos impingiram ou escolhemos. De nossas amizades e relações.
A união destes conceitos e hábitos tem como produto a nossa vida. E quanto nos sentimos desconfortáveis é porque estamos desalinhados com o nosso projeto de vida.
É fundamental, portanto, nos encontrarmos em meio a tudo isso. Logo em seguida precisamos estar preparados para as dificuldades que teremos que enfrentar. Ninguém se encontra sem muito pensar, meditar e descobrir o que não gosta.

Quando isso acontece - o encontro - e nos não o aceitamos, iniciamos um processo de dor interna que, antes de ser física, é emocional e mental.
Aqui começam as doenças. Em nossas contrariedades, nossas dificuldades e em como administramos estas dificuldades.
Jamais administrar e sim solucionar. As dificuldades chegam até nós para nos testar e descobrirmos o que fazemos com elas.
Alguns entram em depressão, outros, os mais destemidos, evoluídos, resolvem e se encontram consigo mesmos, cada dia mais.
Logo após vencermos as dificuldades que a nossa evolução nos impõe, começamos a dar vazão aos nossos reais sentimentos, a equilibrarmos os nossos chakras, a vermos o invisível, a entendermos o inexplicável, e desta forma decodificar os sinais que a Natureza nos oferece gratuitamente.
Raramente o encontro é sem dor porque, para que ele aconteça, precisamos, necessariamente, sair de nossa zona de conforto. Querermos sair de nosso conformismo.

Sem razão... com o coração...


Sem razão... com o coração... 

Uma vez me vi diante de uma escolha entre ir ou não a um determinado trabalho de autoconhecimento... que a razão enfeitava com muitas nuances coloridas, fazendo parecer imperdível. 
Mas eu não senti vontade... e não fui...
Depois entendi o porquê... e fiquei feliz de ter seguido o coração... É que outras coisas me chegaram do Grande Mistério, do silêncio e do estar sozinho, que foram muito importantes em minha história... 
Não que o trabalho não fosse bom, mas o que não era bom era a combinação do meu momento com aquele trabalho... o Universo tinha planos mais perfeitos que eu só poderia perceber... e receber com o coração...

O que acontece é que quando seguimos a razão ditada pelo ego e deixamos de seguir o coração, perdemos momentos preciosos que trazem muito mais do que o ego sequer possa imaginar... porque foge aos seus domínios.

Existe sempre uma combinação perfeita que vem da energia dos momentos e do nosso encontro, por inteiro, com eles... que faz com que eles durem para sempre...

Saber escutar o coração... aprendendo a ter cada vez mais intimidade com esse ritmo, faz com que estejamos sempre em perfeita sintonia com o Grande Mistério... a Fonte que nos abastece de tudo que é precioso... e que nem sempre cabe dentro da nossa imaginação

Aprendemos a escolher o que vamos fazer, baseados quase sempre na razão, sem levar em conta a nossa intuição e o sentimento que temos a respeito das coisas...
Ou então a usar a intuição e o sentir, em coisas de menor importância... decidindo as consideradas mais sérias só com a razão, pesando daqui, raciocinando dali... deixando o coração meio de lado nessas horas....

Já vi muita gente que adora falar de intuição e de seguir o coração, que em horas em que pensam que a coisa é séria esquecem o coração e pesam tudo só com o lado racional..

Pra mim o coração é um radar perfeito que nos leva a fugir das artimanhas do ego... 
Nos domínios do ego estão os medos... nos domínios do coração está o Amor.

Parece que não temos mais muito tempo a perder com caminhos, já tão antigos e visitados, que nos fazem dar voltas e voltas em torno dos mesmos padrões...
A nossa Alma indica uma urgência em desenvolver cada vez mais esse contato precioso com o coração... aprendendo a escutar essa linguagem silenciosa.

Os silêncios e os vazios, que tanto preenchem a Alma, sempre estão nos caminhos do coração... assim como bênçãos e alegrias inesperadas... 
Mistérios, que são revelados aos poucos, encantam esses caminhos e fazem com que uma sede por fidelidade à Alma... nos chame cada vez mais profundamente para eles...

E eles nos revelam o inusitado que só pode acontecer onde a razão ainda não estabeleceu seus domínios... Nos territórios onde os sonhos ainda estão no útero da Criação...