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terça-feira, 24 de abril de 2012

Encontro...


Encontro 

Provavelmente, o maior desafio que nos temos que passar é descobrirmos o que efetivamente somos e o que estamos fazendo aqui neste planeta.
Aqui no Brasil, por várias razões que não cabe aqui discutirmos, quando nos damos conta já pertencemos a uma religião. Ela vem em tradição familiar e somos forçados a crer naquilo que nossos pais acham que é o melhor para nós. Assim foi com os pais deles e nada mais é do que um processo hierárquico familiar.

Somos produto do meio em que vivemos. Da família que escolhemos para nascer. Da sociedade que freqüentamos. Da religião que nos impingiram ou escolhemos. De nossas amizades e relações.
A união destes conceitos e hábitos tem como produto a nossa vida. E quanto nos sentimos desconfortáveis é porque estamos desalinhados com o nosso projeto de vida.
É fundamental, portanto, nos encontrarmos em meio a tudo isso. Logo em seguida precisamos estar preparados para as dificuldades que teremos que enfrentar. Ninguém se encontra sem muito pensar, meditar e descobrir o que não gosta.

Quando isso acontece - o encontro - e nos não o aceitamos, iniciamos um processo de dor interna que, antes de ser física, é emocional e mental.
Aqui começam as doenças. Em nossas contrariedades, nossas dificuldades e em como administramos estas dificuldades.
Jamais administrar e sim solucionar. As dificuldades chegam até nós para nos testar e descobrirmos o que fazemos com elas.
Alguns entram em depressão, outros, os mais destemidos, evoluídos, resolvem e se encontram consigo mesmos, cada dia mais.
Logo após vencermos as dificuldades que a nossa evolução nos impõe, começamos a dar vazão aos nossos reais sentimentos, a equilibrarmos os nossos chakras, a vermos o invisível, a entendermos o inexplicável, e desta forma decodificar os sinais que a Natureza nos oferece gratuitamente.
Raramente o encontro é sem dor porque, para que ele aconteça, precisamos, necessariamente, sair de nossa zona de conforto. Querermos sair de nosso conformismo.

Sem razão... com o coração...


Sem razão... com o coração... 

Uma vez me vi diante de uma escolha entre ir ou não a um determinado trabalho de autoconhecimento... que a razão enfeitava com muitas nuances coloridas, fazendo parecer imperdível. 
Mas eu não senti vontade... e não fui...
Depois entendi o porquê... e fiquei feliz de ter seguido o coração... É que outras coisas me chegaram do Grande Mistério, do silêncio e do estar sozinho, que foram muito importantes em minha história... 
Não que o trabalho não fosse bom, mas o que não era bom era a combinação do meu momento com aquele trabalho... o Universo tinha planos mais perfeitos que eu só poderia perceber... e receber com o coração...

O que acontece é que quando seguimos a razão ditada pelo ego e deixamos de seguir o coração, perdemos momentos preciosos que trazem muito mais do que o ego sequer possa imaginar... porque foge aos seus domínios.

Existe sempre uma combinação perfeita que vem da energia dos momentos e do nosso encontro, por inteiro, com eles... que faz com que eles durem para sempre...

Saber escutar o coração... aprendendo a ter cada vez mais intimidade com esse ritmo, faz com que estejamos sempre em perfeita sintonia com o Grande Mistério... a Fonte que nos abastece de tudo que é precioso... e que nem sempre cabe dentro da nossa imaginação

Aprendemos a escolher o que vamos fazer, baseados quase sempre na razão, sem levar em conta a nossa intuição e o sentimento que temos a respeito das coisas...
Ou então a usar a intuição e o sentir, em coisas de menor importância... decidindo as consideradas mais sérias só com a razão, pesando daqui, raciocinando dali... deixando o coração meio de lado nessas horas....

Já vi muita gente que adora falar de intuição e de seguir o coração, que em horas em que pensam que a coisa é séria esquecem o coração e pesam tudo só com o lado racional..

Pra mim o coração é um radar perfeito que nos leva a fugir das artimanhas do ego... 
Nos domínios do ego estão os medos... nos domínios do coração está o Amor.

Parece que não temos mais muito tempo a perder com caminhos, já tão antigos e visitados, que nos fazem dar voltas e voltas em torno dos mesmos padrões...
A nossa Alma indica uma urgência em desenvolver cada vez mais esse contato precioso com o coração... aprendendo a escutar essa linguagem silenciosa.

Os silêncios e os vazios, que tanto preenchem a Alma, sempre estão nos caminhos do coração... assim como bênçãos e alegrias inesperadas... 
Mistérios, que são revelados aos poucos, encantam esses caminhos e fazem com que uma sede por fidelidade à Alma... nos chame cada vez mais profundamente para eles...

E eles nos revelam o inusitado que só pode acontecer onde a razão ainda não estabeleceu seus domínios... Nos territórios onde os sonhos ainda estão no útero da Criação...

Lua azul e sua magia!


Lua azul e sua magia 

A Lua Azul acontece, em média:
• Uma vez a cada dois anos e sete meses;
• Sete vezes a cada dezenove anos; e
• Trinta e seis vezes num século.
• Isso se deve a que um mês terrestre tem em média 30,5 dias enquanto o mês lunar tem 29,5 dias.

É chamada de Lua Azul, por ser a 2ª Lua Cheia dentro do mesmo mês. É um momento fantástico para trabalhar o eu interior, a religiosidade, a intuição e potencializar os poderes psíquicos.

Favorece ainda a prosperidade e a abundância como um todo. A Lua exerce incrível influência sobre nós uma vez que nosso corpo é constituído 70% de água e, essa influência atua no corpo emocional.

Para comunhão com as forças do Universo, seguem 4 rituais para serem celebrados nesse dia:

Faça uma mandala com velas:

Deverá iniciar a mandala pelo leste (onde nasce o sol) com a vela branca. Os outros pontos: norte, sul, oeste, também deverão ter a vela branca. O círculo de velas no chão, livre de cortinas e correntes de vento, deverá ficar assim:

1ª branca (leste)
2ª vermelha
3ª laranja
4ª branca (sul)
5ª amarela
6ª marrom
7ª branca (oeste)
8ª verde clara
9ª verde escura
10ª branca (norte)
11ª rosa
12ª lilás
13ª azul no centro da mandala (corresponde à 13ª lua)

Em volta do círculo da velas, faça um circulo com violetas de diversas cores ou com maças e ofereça com muito carinho e amor à todas as fadas com gratidão pela prosperidade.

Depois que acender as velas, faça a oração de Iniciação (anexa) em voz alta. Em seguida ofereça as violetas ou as maças a todas as fadas e faça a oração da Prosperidade e para o amor, também em voz alta.

As orações poderão ser feitas diariamente.
As violetas ou as maças poderão ser ofertadas a clientes ou a pessoas amigas e queridas.
As sobras das velas colocadas em uma planta bem bonita.

PARA COMUNHÃO COM AS FORÇAS DO UNIVERSO
Seguem rituais para serem celebrados nesse dia:

BÊNÇÃOS PARA A PROSPERIDADE
O contato com os elementais é favorecido, principalmente com as fadas.
Faça um círculo com vasinhos de violeta de todas as cores e coloque no centro desse círculo o pedido que desejar, colocando uma maçã bem bonita sobre os pedidos.
Peça à Aisling, Deusa Celta da Esperança e das Fadas que derrame sobre você todas as bênçãos de prosperidade. Podem ser colocados também outros pedidos como saúde, proteção, harmonia interior ou o que desejar.
Acenda uma vela azul posicionada a Leste (onde nasce o Sol) e uma rosa a Oeste (onde o Sol se põe), musica suave de flauta, se tiver e faça:
• Oração de Iniciação
• Oração de prosperidade

BÊNÇÃOS PARA O AMOR
O contato com os elementais é favorecido, principalmente com as fadas.
Faça um círculo com vasinhos de violeta em tons de rosa e coloque no centro desse círculo, o pedido que desejar, com uma maça bem bonita sobre o pedido.
Peça a Aisling Deusa Celta da Esperança e das Fadas que derrame sobre você todas as bênçãos para o amor e realização afetiva.
Acenda uma vela rosa posicionada a Leste (onde nasce o Sol) e uma azul a Oeste (onde o Sol se põe), musica suave de flauta, se tiver e faça:
• Oração de Iniciação
• Oração para o amor

RITUAL EM GRUPO
Esses rituais também poderão ser feitos em grupo. Nesse caso, cada pessoa deve percorrer o círculo descalça, com as velas acesas, a de cor rosa na mão esquerda e a azul na mão direita antes de colocar o pedido em baixo da maçã. Ao terminar o círculo, passe as velas para a pessoa seguinte e coloque o pedido sob a maçã.
Formar a fila de pessoas que vão percorrer o círculo na ordem dos signos de cada uma, ou seja: primeiro as de Áries depois Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário finalizando com as pessoas do signo de Peixes.

OBSERVAÇÃO
No final do ritual a maçã deve ser colocada num vaso com flores naturais ou num jardim. Os pedidos queimados e as cinzas assopradas ao vento.

Seguem as orações:

ORAÇÃO DE INCIAÇÃO
DEUS DE INFINITA BONDADE.
• Que eu seja banhada (o) pela luz primordial
• Que eu esteja unida (o) com a sabedoria Terra
• Que eu identifique meu espaço dentro do conceito cósmico
• Que eu tenha percepção das energias sutis
• Que eu seja um espelho da força do amor
• Que eu limpe as nuvens de minha visão
• Que eu saiba o que é preciso saber
• Que eu revele a verdade e o caminho mais sábio
• Que eu enxergue através da perspectiva superior
• Que eu aceite o ser humano sem julgamentos
• Que eu possa sempre manter a tolerância
• Que eu exerça o significado real do amor
• Que eu possa aceitar e usar minha própria força
• Que eu e meu Eu Superior atuem em conjunto
• Que eu mantenha sempre a calma interior
• Que eu respeite o livre arbítrio do outro
• Que eu tenha o equilíbrio entre as polaridades
• Que eu irradie luz através da própria força criadora
• Que assim seja e assim será! Sempre!

ORAÇÃO DE PROSPERIDADE
Supremo Deus de Infinita bondade.
Sou um ser sadio, rico e feliz!
A minha mente, pensamento e emoções são perfeitos e sadios.
A harmonia e a riqueza fazem parte de todas as células e átomos do meu corpo.
Desintegram-se agora todos os medos, conflitos e crenças anteriores, fortalecendo o merecimento de receber, saúde, riqueza e felicidade.
A riqueza está presente em minha vida todos os dias de forma natural e positiva.
Riqueza física, riqueza mental, riqueza espiritual, riqueza emocional e riqueza material.
A riqueza, como tudo que existe no Universo também é uma energia.
Essa energia tem a cor dourada.
Respiro essa energia dourada e sinto-a invadindo todo meu Ser.
Sou próspero bem sucedido nos negócios, tranqüilo e sereno.
Conscientizo-me da Lei da Riqueza.
A natureza é um altar de servir e dela participo ativamente.
Sou um Ser da prosperidade.
Sou realmente um ser sadio, rico e feliz!
Assim é em minha mente...
Assim passa a ser em minha vida agora.

ORAÇÃO PARA O AMOR
Senhor...
Na eternidade que é a evolução de minha alma, tudo é perfeito e pleno.
No entanto, minha vida está sempre mudando.
É um constante reciclar de experiências.
Cada momento é novo e fresco, e sinto em cada dia é um recomeço.
Senhor...
Na perfeição de todas as formas de criação, criaste as polaridades.
Existe em mim uma fonte infinita de amor, amor a Deus,
amor à família, amor à natureza, amor ao próximo.
Mas também preciso compartilhar, preciso amar e ser amada (o).
Quero ser feliz e dividir minhas alegrias.
Senhor...
Ilumina minha alma, acalma meu coração,
Liberta-me desta angústia e solidão.
Direciona meus passos na seqüência certa para uma união feliz.
Que eu atraia somente pessoas dignas e benéficas para minha vida.
Senhor...
Que a Onipotência de sua mão se estenda abençoando todo o meu ser.
Amém!

Ascensão através da Chama Violeta




"Quando você encontra o lago profundo da serenidade dentro de você, toda tensão de seu corpo se dissipa, todo seu medo se dissolve.
Você está aberto para a Luz e as soluções para os desafios se apresentam por si mesmas. As portas estão abertas e a vida flui".

(Diana Cooper sobre o que se consegue na ascensão)

Na época da lua cheia de Touro, os discípulos do mundo serão capazes de perceber mais o Plano e Propósito Divino. É um período de excelente oportunidade para remover vários obstáculos e impedimentos de nossa natureza.
Essa energia torna o corpo etérico do Planeta mais sensível ao Plano e à Vontade Divina, estimulando todos os aspirantes a atingir uma visão maior.
Chamamos de Festival da Iluminação porque é um tempo de esclarecimento e de contato com a Consciência Maior.
Considerando este momento muito especial, aproveitamos para compartilhá-los com todos.
(Lua Cheia de Touro dia 02/05/2007)

Quando se reconhece a Presença do Cristo Cósmico em si, começa o processo da Ascensão. Cada esforço que se faz para a perfeição, cada tentativa de fazer o bem, a menor das tentativas, nos leva um pouco mais perto da meta.
Quando pedimos à nossa Presença para nos ajudar a consumir nosso karma com a Chama Violeta, imediatamente Ela nos coloca num pilar de Chama Violeta que consome rapidamente a discórdia acumulada em nós. Então, toda a discórdia das vidas anteriores começa a subir de novo até nós, a fim de ocupar o lugar deixado vago.

E a Chama Violeta consome, e a discórdia remonta. Chega um momento em que nossos esforços são coroados de êxito, o curso de nossas vidas é purificado, e as partículas assim refinadas do nosso corpo físico sobem ao nosso corpo mental superior; teremos feito, assim, um grande processo em direção à nossa meta.
Quando um certo trabalho foi realizado e a energia adquirida por nossas boas ações nas vidas anteriores favoravelmente qualificada, passamos a utilizar o corpo causal(nosso Dharma), na vida presente. Nosso poder aumenta.

Depois, o processo de sublimação continua e a Ascensão é consumada quando o corpo eletrônico ou Presença do Eu Sou nos acolhe em seu seio.
Tudo está terminado, nós nos tornamos um ser ascensionado, livre, que não é mais obrigado a reencarnar aqui no Planeta.
Atingimos a meta suprema, a libertação das limitações humanas que nos acorrentaram durante milhares de encarnações.
Qual o papel de cada discípulo?
Para um resultado tão surpreendente e magnífico, vale a pena fazer alguns esforços, trabalhando a si mesmo, para conseguir transmutar vossa qualificação energética, a favor da onda de Energia Cósmica que vos atravessa continuamente.

Essa puríssima radiação cósmica vibra em uma freqüência tão alta, que é impossível a uma pessoa ainda não esclarecida captá-la, simplesmente porque a tensão de sua consciência é bem mais baixa.
Por isso, vós que tendes conhecimentos e já vos elevastes, sois "TRANSFORMADORES", por intermédio dos quais podemos conduzir as NOSSAS FORÇAS a muitos.
Esforçai-vos para expor com paciência esses ensinamentos. Às vezes é preciso esquecer tudo que já adquiristes para colocar-vos na mesma posição daqueles que nada sabem, limitando-vos à escassa receptividade de vosso próximo.
Que esta pureza se torne inerente à vossa natureza e, onde quer que estejais, atue a força purificadora, sem que preciseis lembrá-la a todo momento, já que tendes reserva desta virtude.
Saint Germain

APELO PARA A ASCENSÃO
Ó! Deus Todo-Poderoso, presente em meu coração! Toma completamente posse de meus pensamentos e de meu corpo físico. Prepara-me para aquilo que Tu queres que eu faça! Eu estou a Teu serviço, faz-me fazer minha ascensão nesta encarnação. Faz-me fazer exatamente a coisa que Tu queres que eu faça! Que Tua sabedoria me dirija em todos os tempos! Que ela decida de minha ascensão. Deixa-me servir-Te por meio de minhas capacidades.
Obrigado.

Catarse!


Catarse 

Desde pequenos somos, de modo geral, educados para reprimir nossas emoções. Embora as meninas sejam menos reprimidas com relação a expressar suas emoções do que os meninos, todas as crianças acabam sofrendo algum tipo de repressão quando manifestam livremente, e com toda a força de sua natureza ainda primitiva, sua tristeza ou raiva.

De fato, se expressarmos livremente nossos sentimentos negativos no mundo exterior, acabaremos tendo muitos problemas, uma vez que atrairemos a mesma energia existente nas outras pessoas.
Entretanto, é fundamental nos tornarmos conscientes dessas emoções, reconhecendo sua existência e procurando liberá-las de algum modo, num ambiente onde isso possa ser feito com total segurança.

Muitos são os métodos terapêuticos que se destinam a promover processos catárticos. Porém, mesmo que não tenha tempo, dinheiro ou disposição para buscar uma terapia, qualquer pessoa pode, mesmo sozinha, trabalhar suas emoções negativas, de modo que elas não se acumulem.

Este é um passo essencial no processo de autoconhecimento, pois se continuarmos a ignorar nossas emoções, elas acabarão mais cedo ou mais tarde explodindo sob a forma de doenças físicas ou de desequilíbrios mentais.

Osho, em sua grande sabedoria, desenvolveu meditações ativas especificamente voltadas para a liberação das emoções. No texto abaixo, ele nos revela um método simples, mas muito eficaz, de catarse emocional que pode ser experimentado por qualquer um que deseje iniciar-se no processo.

Chegar Limpo...
Lembre-se de não me entender mal. Eu disse, ‘Expresse suas emoções negativas’, eu não disse, ‘Publicamente’. É assim que as coisas são distorcidas.
Agora, se você está se sentindo zangado com alguém e você começa a expressar sua raiva, a outra pessoa não vai ser um Gautama Buda e sentar em silêncio. Ele não é uma estátua de mármore; ele irá também fazer alguma coisa. Você expressará raiva, ele expressará raiva.
Isso irá criar mais raiva em você - e raiva ou violência geram, por outro lado, o mesmo, é como uma vingança. E assim você se sentirá mais envolvido nisso, porque lhe foi dito para expressar.
Sim, eu lhe disse para expressar - mas não publicamente.

Se você estiver se sentindo zangado, vá para o seu quarto, feche-o, bata no travesseiro, fique diante do espelho, grite para sua imagem, diga coisas que você nunca disse a ninguém e sempre quis dizer. Mas isso tem que ser um fenômeno privado, senão nunca termina. As coisas continuam se movendo num círculo, e queremos finalizá-las.

Então, no momento em que você sentir alguma emoção negativa sobre alguém, essa outra pessoa não é o problema. O problema é que você tem certa energia da raiva. Agora, essa energia precisa ser difundida pelo universo. Você não deve reprimi-la dentro de você.

Quando digo, Expresse, sempre é privadamente, na sua solidão. Isso é uma meditação, não é uma luta. Se você estiver se sentindo triste, sente-se no seu quarto e sinta tanta tristeza quanto possa - isso não lhe prejudicará. Fique realmente triste e veja quanto tempo isso dura. Nada permanece para sempre, logo estará passando. Se você sente vontade de chorar, chore - mas na sua privacidade.

Essas coisas não têm nada a ver com os outros. Tudo é seu problema, porque tornar público? E desse jeito, isso não irá ajudar, pelo contrário, só irá piorar. Assim, todos os dias, antes de dormir, por uma hora sente-se na cama e faça todo tipo de coisas malucas que você sempre quis fazer, tudo que as pessoas fazem quando estão zangadas, violentas, destrutivas. E isso não significa que você tem que ser destrutivo para com as coisas muito valiosas, basta rasgar papeis em pedacinhos e jogá-los por aí - e você sabe a história. E isso será o bastante.
Destrua qualquer coisa, coisas sem valor - mas tudo tem que ser feito na sua privacidade, então quando você sair disso, você sai renovado.

Se você quiser fazer algo em público, faça o que eu estava lhe dizendo sobre aqueles primitivos. Você pode ir até a pessoa de quem você estava com raiva e dizer-lhe, ‘Eu estive, privadamente, com raiva de você, eu gritei com você, abusei de você, disse coisas feias a você, por favor, me perdoe. Mas tudo foi feito na minha privacidade, porque isso era problema meu, não tinha nada a ver com você. Contudo, de uma certa maneira isso foi direcionado para você, e você não está ciente disso, desse modo uma desculpa é necessária’.
Isso deve ser feito em público. Isso irá auxiliar as pessoas a se ajudarem umas às outras. E essa pessoa não ficará zangada, ela dirá, ‘Não há necessidade de desculpas. Você não fez nada comigo. E se você está se sentindo aliviado, isso foi um bom exercício’.

Mas em público não traga seus negativismos, suas feiúras; senão, você estará criando maiores problemas tentando resolver problemas menores. Tenha muito cuidado. Tudo que for negativo tem que ser privado, na sua solidão. E se você quiser fazer alguma declaração pública sobre isso - porque alguém ter estado na sua mente a quem você odiava, a quem você matou enquanto rasgava os papéis - vá até ele e humildemente peça-lhe perdão.
E aqui você pode ver minhas diferenças das assim chamadas terapias Ocidentais. Elas não têm... O alívio delas é temporário.

Mas de uma vez por todas compreenda que todo problema é seu, então tem que ser resolvido privadamente.
Não lave suas roupas sujas em público. Não há nenhuma necessidade disso. Pra que envolver outras pessoas desnecessariamente? Pra que criar desnecessariamente uma imagem sua tão feia?
... O que estou dando a vocês é um método simples que vocês mesmos podem fazer facilmente. Limpem seus inconscientes e cheguem para o mundo exterior, junto a outras pessoas, com uma face mais suave, olhos mais claros, atitudes mais humanas.

São Jorge – Guerreiro




Em 23 de abril se homenageia São Jorge e muitos não sabem nada sobre ele. Quem foi, o que fez, como morreu, etc. Eu, particularmente, tenho uma grande admiração e gratidão, pois sempre que precisei de sua força, aconteceram milagres em minha vida. Não é à toa que Zeca Pagodinho, Fernanda Abreu, Jorge Benjor, Caetano Veloso e tantos outros artistas brasileiros o veneram. 


Filho de pais cristãos, Jorge nasceu na Capadócia, região que hoje pertence à Turquia e logo tornou-se um jovem soldado, em torno do séc. III d.c., do Império Romano. Seguidor das palavras do Mestre Jesus, Jorge foi para a Palestina com sua mãe, depois que seu pai faleceu. Por ser dedicado e responsável, foi logo promovido a capitão do exército do imperador Diocleciano. Com apenas 23 anos, o imperador lhe concedeu o título de conde, elevando-o a tribuno militar e ao conselho militar, passando a residir na corte imperial, em Roma.

O reinado romano fazia sacrifícios aos deuses e Apolo era um deles. E uma das vezes em que o imperador recorreu aos sacerdotes, segundo a interpretação extraída do IV volume do "Flos Sanctorum", eles disseram que havia justos na Terra e que se chamavam cristãos.
A partir de então, iniciou-se uma perseguição implacável contra os seguidores do Mestre Jesus. Diocleciano reuniu todos os senadores e governadores e determinou sua extinção. Misturavam-se assim aos ladrões e matadores da época, nas prisões romanas, todos aqueles que seguiam Cristo.
Jorge, rico por herança familiar, distribuiu tudo aos pobres e numa das reuniões do conselho do senado, lançou seu desagravo contra a ira dos romanos pelos cristãos.
Perplexos, perguntaram-lhe quem lhe dera tamanha ousadia para falar dessa forma na Assembléia. Respondeu, então, Jorge: "A verdade".
O imperador ainda não havia desistido e numa última tentativa de reverter a situação, ofereceu-lhe todas as honras que um romano poderia alcançar, desde que negasse Jesus e a Deus. Jorge rejeitou as honrarias e com isso foi mandado para o cárcere debaixo de estocadas de pontas de lança. Puseram-lhe grilhões nos pés e sobre o seu peito, uma grande pedra.
No dia seguinte, submeteram-lhe a uma roda grande e cheia de navalhas para que fosse despedaçado. Por baixo dela (a roda estava pendurada), havia tábuas nas quais estavam pregadas muitas pontas agudas como canivetes de sapateiro. Puseram-no entre as tábuas e a roda, atado com loros (correia dupla que se amarra o estribo à sela).
Jorge mantinha-se firme e cantava orações para agüentar. Foi quando diante do Imperador Diocleciano surgiu uma imensa luz branca, seguida de um trovão e uma voz soou que muitos ouviram, a qual disse: "Não temas, Jorge, porque estou contigo". “Daí a pouco surgiu um homem vestido de branco, em cima da roda, muito resplandecente no rosto, e deu a mão ao Santo Mártir, e abraçando-o mandou desatá-lo; e logo desapareceu aquele varão de tanta claridade e ficou Jorge solto, livre e são, dando graças a Deus”. Conta-nos os escritos de "Flos Sanctorum".
O imperador não descansou. Mandou Jorge para uma fornalha de cal virgem, três dias, ordenando que o vigiassem para que não viesse de nenhuma parte ajuda alguma. Mais uma vez Jorge saíra ileso da tortura. Mas o imperador não desistia. Mandou calçar-lhes chinelos de ferro ardente, confeccionados com pregos voltados para cima e, ser levado ao cárcere com açoites e zombarias. Disse Diocleciano: "Agora veremos Jorge, se diante dos nossos olhos fazes milagres!” Mas continuava a tortura a não lhe fazer efeito.
O imperador mandou chamar Athanasio, o mágico da localidade. Era um feiticeiro a quem Diocleciano ordenou que destruísse Jorge. O mágico preparou bebidas com poderosos venenos para quebrar-lhes a fé e o poder que pensava vir de feitiçaria. Nada adiantou.
Como última tentativa de desacreditar os seus poderes, ordenou que ressuscitasse um morto, que ali próximo estava enterrado. Após este feito, não havia como estancar a peregrinação do povo em sua direção. E quanto mais aumentavam seus seguidores, mais o imperador o odiava. Sua maior seguidora foi sua própria esposa, a imperatriz Alexandra.
E assim o tirano, cheio de ira, o mandou degolar fora da cidade, em Nicomédia, o que ocorreu no dia 23 de Abril de 303.
Seu corpo foi sepultado em Lídia (Antiga Dióspolis), e o imperador Cristão Constantino mandou erguer um oratório aberto aos fiéis para que o Culto ao Santo fosse espalhado. Sua fama percorreu o Egito, a Armênia, a Grécia, a Itália (era padroeiro de Gênova), a Alemanha, a França, as Gálias, a Inglaterra (é padroeiro de lá).

Na Primeira Guerra Mundial eram oferecidas medalhas com sua imagem aos enfermeiros militares e às irmãs de caridade pelos serviços prestados aos feridos. Os pintores Raphael, (1483-1520) Carpaccio (1450-1525) e Donatello (1386-1466), honraram-lhe a história.
Em 9 de maio de 1969, com a reforma do calendário litúrgico, realizada pelo papa Paulo VI, o dia de São Jorge tornou-se opcional, retirando do calendário as comemorações dos santos dos quais não havia documentação histórica. Mas o fato da celebração do Dia de São Jorge tornar-se opcional não significa o não reconhecimento do santo.

No Brasil, São Jorge é muito cultuado. Considerado o protetor da polícia e de todas as instituições que usam fardas, e dos excluídos e marginalizados da sociedade.
Eu sempre o chamo quando me vejo diante de um perigo e já fui salva em situações quase impossíveis de se reverterem, como no dia em que ao andar por uma rua deserta, vieram 4 homens em atitude suspeita em minha direção. Quando estavam há cerca de 1 metro de mim, clamei por São Jorge, no pensamento, e imediatamente eles mudaram de rumo, indo procurar outra vítima já com as suas pistolas à mostra.
Essa e tantas outras situações que hoje agradeço foram salvas com a sua proteção. Sou muito grata a ele e sempre peço que me defenda das demandas, injúrias, magias, que estamos constantemente sendo alvo.
A oração da minha preferência é: “Com esta chave abençoada eu peço a Deus pela intercessão de São Jorge, que me conceda a graça de abrir: meu coração para o bem; meus caminhos para os bons negócios; as portas da prosperidade, da caridade e da paz para eu viver sempre feliz. Com esta chave, em nome de Deus, eu fecho: o meu corpo contra as maldades deste mundo; contra as perseguições e espíritos malignos. Que meu anjo da guarda sempre me ilumine e me guarde. Com o poder da fé, misericórdia de Deus e a ajuda de São Jorge, Amém”.
Salve São Jorge! Ogum-Iê!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Amor é só para gente jovem?


Amor é só para gente moça? 

Sempre que uma pessoa de mais idade se apaixona costuma falar assim: estou parecendo adolescente! Parece que, de repente, sentir-se encantada por alguém é sinal de imaturidade emocional. É como se, com a idade, tivéssemos que perder o entusiasmo e desaparecesse a capacidade de nos surpreender com qualquer coisa ou pessoa.

Felizmente isso não é verdade; ao menos para um bom número de criaturas que conservam a inquietação intelectual e o gosto por conhecer pessoas. Para estas, tudo é possível e em qualquer idade. De repente, encontram - ou reencontram - alguém em quem reconhecem quase que de imediato uma enorme gama de afinidades: semelhanças de caráter, de gostos e interesses, de estilos de vida e mesmo de projetos, daquilo que ainda gostariam de viver e conhecer.

O curioso é que o encantamento amoroso que deriva deste tipo de encaixe - mais intelectual do que físico, apesar de que este não fica excluído - costuma vir acompanhado de um grande medo. A este medo, relacionado com a sensação de que coisas ruins podem nos acontecer justamente quando estamos muito bem, é que chamo de medo da felicidade. O amor de boa qualidade, aquele baseado em afinidades (evento mais comum entre pessoas mais vividas), vem associado ao medo da felicidade, o que provoca aquelas palpitações sofridas e deliciosas, a insegurança e a incerteza acerca da continuidade do relacionamento, o pavor que obstáculos externos venham a perturbar o pleno encontro.

A paixão é isso: amor+medo! Acontece em qualquer idade e sempre com os mesmos sintomas: perda do apetite, sono tumultuado, sensação de estar vivendo uma situação extraordinária, maravilhosa e profundamente ameaçadora. As pessoas ficam aéreas e desatentas com as coisas práticas do cotidiano; o trabalho, o dinheiro, os outros, tudo perde um pouco da importância e do interesse e talvez por isso pareça coisa de adolescente. Mas não é nada disso. É coisa de quem está encantado e morrendo de medo de perder aquele parceiro que, de repente, parece ter dado um novo sentido à vida.

Aquelas poucas pessoas que não fogem por medo do amor experimentam certo apaziguamento com o passar dos meses de convívio. Sentem de forma cada vez mais clara o que deriva do convívio com uma pessoa muito amada, que é a sensação de paz e aconchego que nos encanta em qualquer fase da vida.

Não tenho a menor dúvida de que a questão do amor está muito mal formulada em nossas mentes. Para mim é um impulso totalmente separado do sexo, de modo que não creio que devamos pensar em paixão quando um homem mais velho se encanta por uma mocinha - e vice-versa. Aí o que está em jogo é mais que tudo a vaidade e o desejo de reinventar uma exuberância sexual que a idade tende a arrefecer - e que aparece como inaceitável para tanta gente. As grandes diferenças de idade não costumam favorecer um bom encaixe a não ser em casos excepcionais.

Tudo o que temos conseguido saber acerca do que seja envelhecer bem é extremamente favorecido pela presença de um elo amoroso de boa qualidade - e que se funda, repito, em afinidades que geram aconchego, companheirismo e compreensão recíproca. Casais que vivem em concórdia costumam ligar menos para as limitações físicas de toda ordem que crescem com o passar dos anos. Tendem a viver mais e melhor. Deveríamos, pois, estar sempre abertos para possibilidades afetivas que venham a nos trazer as alegrias e o conforto que só o amor pode nos dar.

O amor de verdade é aquele em que o parceiro é também nosso melhor amigo. E o sexo, como fica? Onde existe intimidade de verdade as trocas de carícias eróticas sempre existirão - apesar das limitações que a natureza impõe com o passar dos anos. Casais felizes vivem voltados para o presente - e para o futuro - de modo que são muito menos saudosistas. Vivem a vida finita como se ela fosse eterna.

A Dúvida, o Medo e o Cansaço...




Quem não passou por esses três estágios em sua vida? Para obtermos a relação correta com os nossos desejos, primeiro precisamos nos perguntar se o que queremos é bom pra nós. Se não é mais uma tentativa de se parecer com terceiros para provar ser tão bom quanto eles. 

Uma vez consciente de que é aquilo que quer, comece a se disciplinar. Esvazie a sua mente de pensamentos, pois a sua mente não deixa você ser feliz, na grande maioria das vezes. Vive focada em bobagens e “preocupações” que quanto mais você pensa, mais dificulta o Universo de solucionar.
Em segundo lugar, temos que agir, pois de nada adianta ter muitos projetos e objetivos se não fazemos movimento algum para realizá-los. Em terceiro, a disciplina. Seja perseverante no que quer.

Bem, tudo isso estaria perfeito se não fosse o seguinte desafio: Quando estamos bem próximos de conquistar o que desejamos, surgem 3 assombrações:

A primeira é “A DÚVIDA” que nos ancora na tridimensionalidade. Afasta-nos do EU SUPERIOR que tudo sabe e tudo vê. Onde ela está presente, tudo vai mal. Quando você duvida de você, você diminui pela metade suas capacidades. Para vencer a DÚVIDA, deve-se focalizar somente o que for melhor no que vê. Para tanto, faça o seguinte exercício diário:

Olhe qualquer coisa ou pessoa e pergunte, internamente: “o que eu vejo de bom nisso ou nessa pessoa?” O princípio aqui usado é que tudo o que focalizamos está dentro de nós como uma réplica. Se focalizamos o bom, evidenciamos o “nosso bom interno”.
Procure fazer isso e reeducará a sua mente no que você quer de melhor. Além disso, de tanto ver o lado bom das coisas, você vai se impregnar de tudo aquilo que elas têm de positivo e atrair para si, cada vez mais, esses acontecimentos. É uma das chaves da felicidade em sua vida.

A segunda, “O MEDO” que engessa você e impede seu avanço. Ele é um obstáculo importante para levar a cabo seus exercícios. Quando você tem medo, sua energia se retrai e você perde todos seus recursos. A única coisa que você deve temer é o próprio medo, pois ele interfere em seu progresso no caminho da vida. Não falo do medo natural que alerta você de cometer imprudências na vida. É diferente. Ele faz você não acreditar que tem todos os ingredientes necessários para ser feliz. E que não tem esse direito (desde criança ouvindo isso da família, pudera!).

Para vencer o medo é preciso começar pela respiração. O medo a retrai, dificultando o ar de entrar nos pulmões, completamente. Você fica com o que chamamos de meia-respiração. Então, para vencer o MEDO, force a respiração por inteiro. Respire com calma e com intensidade, sem forçar. Pense, então, em algo muito prazeroso que gostaria que naquele momento você estivesse vivendo. Seja o que for e sem censura. Algo que faça o seu Ser se alegrar.
Essa disciplina é para esvaziar o sentimento e lembranças ruins que certamente foram ativadas pelo medo, mesmo que você não as identifique, conscientemente. Fazendo isso, você se “viciará” em sentir algo agradável toda vez que sentir medo, tornando-se calmo e confiante. O medo é um veneno, portanto se desintoxique.

E a terceira e última assombração é “O CANSAÇO”. Sua energia está em baixa? Não vai conseguir plasmar o que quer.
Nossa capacidade co-criativa precisa de uma qualidade de energia boa e forte. Precisamos estar descansados e com bom poder de concentração.
Se tiver dificuldade em se concentrar no mental, faça tudo pelo visual, escrevendo o que quer ou representando tudo por fotos ou desenhos (já ensinei a colar em um mural num outro artigo).
Para vencer O CANSAÇO, primeiro o descanso. Nada como uma horinha de sono ou mesmo uma boa noite de repouso. Aproveite esse momento e dê ordem ao seu cérebro que quando você acordar se sentirá muito bem e com tudo resolvido. Nesse momento de total relaxamento e entrega, você tem poderes que nem imagina. A maioria das pessoas dorme mal e acorda pior.

Para exercitar esses procedimentos deve-se escolher horários propícios onde não haverá interrupção. De manhã, aproveite a hora do banho, ou mesmo fique mais 10 minutos na cama. O mesmo serve para o horário noturno, se não estiver muito cansado.
Procure não estar com a barriga cheia de alimentos, pois o seu Ser estará dividido em atenção pela digestão (isso explica os benefícios que se prega quanto ao jejum).
De qualquer forma, discipline-se com o mesmo empenho de não se esquecer de se alimentar, de trabalhar, de tomar banho etc. Faça disso uma prática constante.

O que fará a diferença entre obter resultados maravilhosos em sua vida, mais rápidos, será o grau de permanência nessa atitude estável de horário e determinação. Somos compostos de reflexos condicionados ao que chamo carinhosamente de “ARQUÉTIPOS DO BEM”.
É o que faço em meus atendimentos, trazendo os três momentos infantis em que a pessoa aprendeu sobre o amor, a saúde e o dinheiro. O que fazemos é reciclar aquela criança arquetípica (para torná-la o arquétipo do bem) a fim de que ela influencie aquele adulto de outra forma, desprogramando-a das três formas distorcidas.

Em várias civilizações do passado (Atlântida, Lemúria, Egito Antigo), o povo era capaz de materializar os seus desejos com muita facilidade. Ao longo da história da humanidade, fomos desestimulados pelo sistema de crenças e de poder vigentes a não mais ter acesso ao nosso potencial natural. Esses exercícios permitem recuperar o nosso elo perdido.
Lembrando que quando direcionamos o nosso propósito com a finalidade de beneficiar a um maior número de pessoas possíveis, eles se realizarão mais rapidamente.

Quem constrói o seu filme (roteiro, direção, cenografia, sonoplastia, temas) é você. Pare de reclamar e mãos à obra! 

Confiança!


Confiança

Sempre que dificuldades surgem em nossa vida, colocam em cheque nossa fé e a capacidade que temos de exercer a verdadeira confiança. Os desafios tendem a nos levar a questionar tudo aquilo em que acreditamos e, muitas vezes, a duvidar da misericórdia e da graça divinas.

Mas é exatamente nestes momentos que precisamos confiar na existência, e ter a certeza de que ela nos trará a solução certa no momento certo, mesmo que esta solução pareça, a principio, contrária aos nossos desejos.

Aceitar todos os acontecimentos de nossa vida como parte de um plano arquitetado por nosso próprio Ser para nosso crescimento e evolução, é a única saída para evitar o sofrimento.

Sempre que o inevitável se apresentar, busquemos dentro de nós a força necessária para seguir em frente, tendo a certeza de que esta força jamais está ausente, ela é parte indissociável de nossa natureza e só depende da confiança para se fazer presente.

... A confiança precisa de grande inteligência, coragem, integridade. É preciso um grande coração para ter confiança.

...Se você tem inteligência, está pronto para enfrentar o desconhecido porque sabe que, mesmo que todo mundo conhecido desapareça e você se veja sozinho em meio ao desconhecido, será capaz de colonizá-lo. Será capaz de fazer uma casa ali no desconhecido.

... Cada momento que venha a acontecer desaparece, sem deixar nenhum rastro, nenhum rastro existencial. Outro vem depois, outra vez puro, outra vez inocente, outra vez como uma criança.

Não tente entender a vida. Viva-a! Não tente entender o amor. Entregue-se ao amor. Então você saberá – e esse saber virá da sua experiência. Esse saber nunca destruirá o mistério: quanto mais você sabe, mais você sabe que ainda há muito para saber.

A vida não é um problema. ...Ela é um mistério para ser vivido, amado, conhecido por meio da experiência. A vida não é estagnada – ela é um dinamismo, é um processo. Você não pode ter um mapa dela. Ela não é mensurável, é um mistério imensurável. Não peça explicações.

E isso eu chamo de maturidade da mente: quando alguém chega ao ponto de olhar a vida sem perguntas e simplesmente mergulha dentro dela com coragem e destemor.

... A mente é sempre velha. Ela nunca é nova; ela é o acúmulo do passado. O novo vem de muito além; é um presente de Deus.

... A existência continua se derramando sobre você, mas você está fechado em seu passado. Está quase numa espécie de cova. Ficou insensível. Por causa da sua covardia, você perdeu a sensibilidade. Ser sensível significa que o novo será sentido – e a emoção do novo e a paixão pelo novo e pela aventura despertarão e você começará a avançar rumo ao desconhecido, sem saber aonde está indo.

... Lembre-se, qualquer coisa nova que surgir na sua vida é uma mensagem de Deus. Se a aceitar, você é religioso. Se rejeitá-la, não é religioso. O homem só precisa relaxar mais para aceitar o novo; abrir-se um pouco mais para deixá-lo entrar. Abra caminho para Deus entrar em você.

... Sempre receba o novo com grande alegria. Mesmo que, às vezes, ele lhe traga algumas inconveniências, ainda assim vale a pena, pois só por meio dos erros nós aprendemos, e só por meio das dificuldades podemos crescer. O novo trará dificuldades. É por isso que você opta pelo velho – ele não trará dificuldades. É por isso que você opta pelo velho – ele não traz dificuldade nenhuma. É um consolo, um abrigo.

Mas só o novo, aceito de modo profundo e total, pode transformar você. Você não pode trazer o novo para a sua vida; o novo vem. Você pode aceitá-lo ou rejeitá-lo. Se rejeitá-lo você continua sendo uma pedra fechada e morta. Se o aceita, você se torna uma flor, começa a se abrir e nessa abertura está a celebração.

Só a entrada do novo pode transformar você, não existe outro meio de transformação. E, lembre-se, ele não tem nada a ver com você e seus esforços. Mas não ter nada que ver não significa que você pode parar de agir; é agir sem desejo ou direção ou impulsos vindos do seu passado.

... É preciso começar num estado de não-saber e avançar inocentemente como uma criança, vibrando com as possibilidades – e são infinitas as possibilidades.

O céu é o limite!


O céu é o limite! 

Você sabe o que impede você de alcançar aquilo que deseja? Você mesmo! Pois é,  é nossa própria mente que sabota nossos sonhos! Nas ultimas semanas  foram inspiradas pelos pensamentos gerados principalmente pelo filme ‘O Segredo’. Os artigos Reconhecer o Fluxo e Não Duvide de seu Poder, foi o fato das pessoas, em sua maioria, falarem de seus fracassos passados! Afirmações como Meu marido NÃO me dá carinho!, ou EU tenho muitas dívidas, porque NÃO consigo emprego; Eu NÃO tenho sorte com meus namorados, são afirmações NEGATIVAS e por essa razão, elas atraem mais e mais negatividade. Muitas vezes duvidamos de nós mesmos simplesmente porque caímos uma vez ou duas e achamos que não conseguiremos mais levantar e ir em frente. Essa é uma falsa impressão de nós mesmos, uma falsa imagem que permaneceu impressa em nossa mente por uma razão muito simples: Somos condicionados pelo ambiente no qual fomos criados!

Todos nós nascemos com tendências pré-determinadas que estão claramente explícitas no nosso mapa natal. No momento do ‘primeiro alento’ as energias astrais presentes no céu do momento impressionam nossa mente como se ela fosse uma chapa de fotografia virgem. A partir daquele momento nossos neurônios irão interagir sempre em sincronicidade com os aspectos planetários correspondentes. O que está em cima é como o que está em baixo afirma Hermes Trismegisto no Caibalion. Desta feita, nossa personalidade básica irá se exprimir sempre sob os influxos desta lei, em sintonia com os impulsos primários necessários à sobrevivência de nosso corpo físico e sujeitos à hereditariedade que condiciona, principalmente, nosso corpo físico. Porém, durante nossa infância, somos condicionados pelo meio onde fomos criados. A Lua e seus aspectos planetários indicam ao astrólogo que tipo de ‘atmosfera’ condicionou nossa auto-imagem. Vamos imaginar uma criancinha recém nascida que chora porque está com fome. Se a mãe chega logo com a mamadeira ou com o seio e sacia essa fome, ela sentirá uma resposta positiva para a sua queixa. Mas se a mãe não aparece, esquece de alimentá-lo ou, pior ainda, grita com ela porque ela está chorando, esse bebê ficará condicionado negativamente e pensará: De nada adianta, eu chorar, eu não receberei comida. A resposta ao choro será ‘negativa’ e ficará no subconsciente. À medida que a pessoa cresce, ela aprenderá que de nada adianta se queixar da vida porque ninguém virá em seu socorro e ela continuará a ‘passar fome’. Assim, sempre que não conseguir imediatamente saciar a sua fome (de seus desejos) ela sentirá imediatamente aquele sentimento de frustração que ficou marcado no subconsciente. O Ego (em astrologia o Ego é representado pela LUA) enviará sempre uma resposta negativa aos seus anseios. Algumas pessoas, dependendo de seu temperamento básico, podem superar esse condicionamento e conseguirem com tenacidade e perseverança enviar outra mensagem ao seu cérebro: Eu vou conseguir, mesmo sem sua ajuda! Essas pessoas são principalmente aquelas pessoas que possuem muitos planetas no elemento FOGO em seu mapa. O FOGO é criativo, ativo e a pessoa que possui este elemento em quantidade equilibrada dificilmente se deixa intimidar diante dos obstáculos. Porém, nem todos possuímos os elementos da natureza (os quatro elementos básicos) em equilíbrio e, portanto, podemos reagir de formas diferentes diante dos fracassos e dos obstáculos. Alguns entram em depressão, outros fogem, outros sentam, choram e se lamentam!

Essa semana gostaria de estimular em vocês esse sentimento de força e de entusiasmo que é tão necessário para engendrar as ações que nos ajudarão a realizar nossos objetivos. Eu não gosto de empregar a palavra ‘desejos’ pois o cabalista sabe que estes são mais ligados ao Ego. Eu prefiro falar em METAS, pois são elas que norteiam as escolhas do EU INTERIOR. Estabeleça sua meta e não pare diante de nenhum obstáculo! Nada irá detê-lo! O Céu é o limite.

Essa semana o céu irá soprar um vento positivo em suas velas para fazer avançar seu barco na direção almejada. Você precisará içar as velas, avaliar o vento, manter o timão firme e estabelecer um plano de viagem. Se uma tempestade vier agitar o mar, de nada adiantará ficar sentado no fundo do barco chorando, pois ninguém virá em sua ajuda. Tudo dependerá de você, somente de você. E, se você se desconectar com seu plano de viagem, ou largar o leme, é possível que se desvie de seu caminho e não alcance sua meta. Você vai se perder no oceano e depois lhe será difícil entrar na rota novamente. Mas as estrelas poderão lhe indicar o caminho novamente, como sempre o fizeram com os navegadores, muito antes de existirem os GPS! Aliás, lembrem-se que os GPS podem falhar, mas as estrelas não falharão. As indicações do céu nos são oferecidas pelo Criador e estão lá para nos conectar com Ele. A palavra Astrologia significa ASTRO–LOGOS: os astros nos conectam com DEUS. ‘O que está em cima é como o que está em baixo’, lembrem-se.

Essa semana podemos aproveitar os fluidos astrais para despertar dentro de nós o desejo profundo de alcançarmos nossas metas. Podemos estimular o entusiasmo, o otimismo, a fé e segurar o leme que nos conecta com o mundo espiritual. Podemos acender a vela interior que nos guiará na escuridão rumo ao nosso objetivo, qualquer ele seja. DEUS é LUZ e nós somos feitos de LUZ! Tudo é possível àquele que crê, especialmente se ele estiver conectado com a LUZ.

Podemos cair, podemos tropeçar, podemos nos perder, mas sempre haverá uma maneira de voltar ao nosso caminho inicial se não deixarmos que a voz do Ego retire de nós a esperança e a fé. Existem períodos na vida em que precisamos permanecer quietos, esperando um momento mais oportuno para agir. Faz parte da sabedoria de ‘reconhecer o fluxo’! Adiar não quer dizer desistir. Esperar o bom momento é indicio de sabedoria. Se o mar está agitado, afrouxem um pouco as velas ou o vento as rasgará e vocês ficarão sem elas! Eu emprego as imagens do mar, pois elas me são familiares, mas vocês podem usar outras imagens que serão igualmente eficazes. Reconheçam o fluxo e vão em frente!

Projetem em sua mente uma imagem clara da meta que desejam alcançar. Depois, não fiquem sentados se lamentando porque a meta está distante ou porque existem dificuldades no caminho. Não emitam pensamentos que iniciam com um NÃO, pois isso atrairá somente mais negatividade. Emita pensamentos que começam com EU CREIO, EU CONSEGUIREI, EU POSSO, EU MEREÇO, EU QUERO. Assim, atrairão somente energias positivas.

Essa semana o Gênio Cabalístico indicado para transformar os pensamentos em ações positivas é o gênio de n° 55, Mebahiah. Seu salmo para oração é o de número 102. Afirme várias vezes ao dia e com toda a sua força: “Eu projeto meus pensamentos para o Mundo Superior e me conecto com as forças astrais que me ajudarão a alcançar minhas metas. Eu encontro a coragem e assumo o compromisso para agir de acordo com a LEI. Meus pensamentos se conectam com as minhas ações e estas são transformadas em resultados concretos”!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Mudando a direção do olhar, enxergamos com clareza




"A Lei é: renova-te, ama e abre-te para que a Luz do Pai renasça a cada dia em Teu ser para através dela alcançares tua liberdade de Alma e espírito. Vossas consciências e sentimentos irão se expandir em velocidade e força crescentes a cada dia, pois a fase é de aceleração. É a fase da precipitação, da verdadeira ação consciente e aqueles que entenderem e sentirem internamente o valor inestimável e aproveitarem ao máximo o momento de grande aceleração cósmica que todo sistema solar atravessa, terão aproveitado a grande oportunidade de se ligarem à Grande Corrente de luz que elevará a todos que a Ela se abrirem. Abre-te, ama e confia na Luz de Teu Pai e tudo o mais te será acrescentado. Luz, amor, equilíbrio e vida em ti.

Teu irmão que permanece junto de ti, em teu coração".
Jesus


A alma e o espírito de cada um quando sintonizados com a freqüência da luz com a velocidade do ritmo universal desperta dentro do ser a verdade, o equilíbrio, a harmonia e a pureza, e essa transformação processa-se de dentro para fora. Quando expandida atinge a todos à nossa volta e também a humanidade; e traz para o mundo a verdade, a sabedoria, a harmonia, o equilíbrio a paz e a luz. Quando um ser alcança essa vivência de amor, em estados profundos de sua consciência e do seu puro sentimento, a Luz começa a despontar. No começo é frágil, mas na continuidade da sua entrega e com a firme decisão dos seus propósitos, torna-se cada vez maior e mais forte, até atingir sua completa estabilidade.

Na medida em que esta ação manifesta-se conscientemente, a alma entra em contato com a dinâmica da verdade, do equilíbrio e da harmonia entre os dois EUS, aqueles que, de dentro de cada um, falam línguas diferentes porque um deles está doutrinado pelas leis restritas e limitadoras de um mundo humano em ascensão. Milhares de seres humanos vivenciam essa velha luta. De um lado um eu inferior que intitula-se mestre do caminho da vida e que muitas vezes possui conhecimento suficiente para não vacilar, mas que, contrariando as Leis Universais, reduz a vida a um poço de egoísmos, ganâncias, poder e até destruição externa e interna. Cada vez mais, um número maior de seres humanos vive este conflito que quando consciente, incomoda e escraviza, entretanto, acaba dominando o ser.

Para que exista sucesso nesse intrincado caminho, é necessário grande empenho em vencer as paixões e os desejos humanos, os apegos em todos os sentidos e, principalmente, a retidão de caráter e a fé absoluta na lei de ação e reação. Promover profundas mudanças na estrutura da personalidade, na mente e no modo humano de sentir e de viver, são transformações dolorosas, devido aos obstáculos da personalidade, mas quando o ser está decidido a expandir sua luz, acaba por transformar tudo à sua frente. A responsabilidade da retidão de seus passos, de suas ações, faz com que aumente a aceitação das dificuldades e limitações a serem enfrentadas no dia-a-dia, na família, no trabalho dentro de cidades com energias muito desgastantes.

Desta forma, resolvi falar desta empenhada luta humana para orientar e ao mesmo tempo solidificar o que cada um está construindo dentro de si. Aos olhos da personalidade esse é um caminho muito difícil, mas certamente não se compara com a força que estará emergindo da alma, e que nem diante de obstáculos permite que vocês desistam.
Falamos sobre a necessidade de união interna e já dezenas de vezes ouviram de Nós a mesma indicação. Contudo, agora a situação é outra, independentemente da capacidade de cada um acompanhar as inúmeras transformações internas, a realidade que se processa hoje para vocês é diferente. A aceleração cósmica não permite mais que o aprendizado seja auto-indulgente e demorado, principalmente naqueles que já possuem discernimento.

Como já disse, devemos cuidar das diversas formas de manifestação: pensar, agir e sentir, pois um simples pensamento contrário às Leis Universais contra seus semelhantes causa, imediatamente, um retorno em suas vidas que pode pôr a perder toda a bagagem espiritual construída ao longo de várias encarnações. Vivemos um momento cósmico onde nada fica escondido, camuflado por muito tempo; tudo vem à tona rapidamente, permitindo que possamos limpar e resgatar nossos karmas e vivermos em completa liberdade com aqueles que escolhemos por opção do coração.

O mundo está numa completa transformação e muito acelerada, durante a qual todos precisam aprender a mudar a forma de ver e administrar a vida, seja material ou espiritual. Jogar fora os modelos antigos, as formas velhas e se empenhar em aprender novas maneiras de agir para que sua manifestação, apesar de acompanhar a rapidez do tempo, seja um reflexo verdadeiro de seu sentimento interno. Quando uma alma se ilumina, atinge, ainda encarnada, a mestria, e seus modos de agir, pensar, sentir e trabalhar são diferentes. Essa alma sabe que o importante é ter a clareza de que não vai resolver os problemas do mundo, mas tem que estar no mundo com consciência, porque ela É uma fagulha de luz. Sua palavra é um instrumento de luz e sabedoria e seus olhos emitem essa Luz.

Sua palavra de ordem é SINTONIA com a vida, com o todo, com o universo e, principalmente, com seus irmãos. Sai do lugar comum, do cotidiano, do trabalho do dia-a-dia e passa a perceber que, da mesma maneira como em seu próprio coração, no coração dos outros vivem também as inquietudes, os anseios, as dores e sofrimentos da humanidade.

Deixo a todos, neste domingo de Páscoa quando na Terra comemora-se a Ressurreição do Cristo, uma pergunta: O sacrifício do Filho de Deus em prol da iluminação da consciência da humanidade, que ocupa um espaço no calendário anual, que espaço está ocupando na alma de cada um? Será que está servindo de oportunidade ao recolhimento e à elevação espiritual que ajudará a expandir a consciência?
Unidade, fraternidade e liberdade são virtudes que cada um reivindica como direito, entretanto, estarão agindo corretamente para merecê-los? Cada vez mais devem cuidar de suas atitudes e pensamentos contra seus irmãos, pois a treva pode surpreender aqueles que retrocedem e o acerto de velhas contas é inevitável.

Considera quantas vezes até o Cristo retirou-se para o deserto, pois até mesmo Seu espírito tinha necessidade de prana. Aproveitem este momento em que a energia da Ressurreição emerge para procurar um contato interno e recolham-se. Aprendam o valor do silêncio e da calma e lembrem-se das palavras do Cristo: “Amai a vida, pois sois a vida, e na intensidade de vosso amor e gratidão, vos será dado em dobro!”

No sexo, a biologia conta menos que a cultura


No sexo, a biologia conta menos que a cultura 

Escrevo com cautela, tentando comunicar exatamente o que tenho conseguido pensar sobre o peso da biologia em nossa forma de ser. Sei do parentesco genético que temos com os mamíferos superiores. Sei também que nosso cérebro foi capaz de produzir uma linguagem sofisticada e, graças a ela, nos iniciamos na mágica do pensar. Tornamos-nos conscientes de nossa condição mortal, formamos juízos de valor, construímos regras de vida em comum. Sabemos programar o futuro e imaginar situações inexistentes. Passamos a ter alma (mente, razão): o fruto da atividade cerebral se distanciou de tal forma das suas reações químicas que temos a sensação de que pensamos com autonomia. Não interessa aqui discutir se a alma sobreviverá ao corpo; não é o nosso tema. Porém, enquanto vivos, temos a sensação de que possuímos esta entidade imaterial responsável pelas nossas reflexões e também pela comunicação que estabelecemos uns com os outros.

Nenhum animal possui nada que se assemelhe à nossa alma. O cérebro, ao ser capaz de gerar pensamentos, nos distanciou radicalmente dos nossos ancestrais biológicos. Creio que somos mais filhos de Deus do que primos dos macacos (acho isso até mesmo se Deus não existir!). Assim, não considero os zoólogos como pessoas indicadas para falar de nós. Há um abismo qualitativo que nos diferencia dos macacos mais sofisticados.

É claro que somos influenciados pelas nossas propriedades biológicas, já que elas interferem no processo de pensar, que se passa no cérebro (e que está sob a influência dos hormônios e de tudo o que se passa no corpo). Porém, não creio que somos escravos de tais propriedades. Elas definem tendências e não devem ser entendidas como ordens: possuo um desejo sexual desencadeado pela visão de um belo corpo feminino, mas não sou obrigado a ir atrás dele e atracá-lo a qualquer custo. Tenho vontade de bater em alguém mais fraco e que me ofendeu; mas não sou obrigado a agir assim. Tenho razão e discernimento para decidir se vou - ou não - acatar os meus impulsos naturais.

Tratar nossos impulsos biológicos como ordens está a serviço das piores causas. Sustenta a tese de que a infidelidade sexual masculina está a serviço da perpetuação dos genes dos mais fortes; que em sociedade os mais dotados - física ou intelectualmente - têm direito de massacrar e oprimir os mais fracos e tudo o mais que se queira validar. Privilegiar a biologia implica em descaso pela nossa razão e sua força. Isso defende a idéia de que as pessoas imaturas - e que não têm controle sobre suas emoções e sentimentos - é que estão certas e são a obra máxima da nossa espécie. Negar a potência e o vigor da razão é negar nossa capacidade de autogestão, de podermos ser senhores de nós mesmos.

Felizmente, a verdade não é essa. Os próprios padrões culturais seculares são periodicamente reformulados por nossa razão sempre atuante. O planeta que habitamos não é o mesmo dos macacos e fomos nós que o construímos (para o bem e para o mal). Mudamos o planeta e nos adequamos às novidades que inventamos. Assisti a várias mudanças inesperadas na história sexual da nossa espécie. Cito duas: o fim abrupto e inesperado do que se chamava de tabu da virgindade e o surgimento do ficar. A emancipação financeira das mulheres (derivada inicialmente do fato dos homens estarem no front militar ao longo da segunda grande guerra) e mais a invenção das pílulas anticoncepcionais provocou, em poucos anos, uma dramática alteração no padrão cultural milenar que exigia que as mulheres se mantivessem virgens até o casamento. O ficar, inventado pelos adolescentes, fez com que meninos e meninas da mesma faixa etária e mesma condição sócio-cultural se encontrassem sexualmente sem nenhum tipo de compromisso futuro, fato inesperado até por aqueles que, como eu, estavam atentos às possibilidades de mudança.

Assim, não cabe responsabilizar nem a biologia e nem mesmo os padrões culturais tradicionais pela nossa inação. Não podemos mudar o mundo, mas somos livres para mudar nossas vidas. Sugiro, para começar, duas mudanças:
1. Que os rapazes mais bem formados emocional e moralmente podem parar de invejar os paqueradores profissionais, aqueles que substituem as experiências qualitativas com parceiras escolhidas por afinidades pela série interminável de conquistas eróticas fundadas em mentiras sedutoras. Ficam com o que há de pior: as primeiras relações (onde todos estão um tanto desajeitados) e o desejo de sumir da pessoa logo que o desejo se sacia - já que ele era o único fator de atração.
2. que as moças mais maduras sejam mais discretas e não se deixem escravizar pelo exibicionismo tão ao gosto daquelas que costumam usar seus poderes para obter benefícios de toda ordem. São duas sugestões fáceis de serem implementadas e que estão em franca oposição a todos os padrões da cultura atual, fundada no consumismo (e no lucro das grandes empresas) mais do que na nossa felicidade. Elas são só as primeiras de uma enorme lista de sugestões que ainda pretendo fazer, todas elas possíveis de serem postas em prática imediatamente pelas pessoas de boa vontade e que sejam portadoras de uma razão atuante. Não podemos mudar o mundo, mas podemos, sim, mudar nosso destino individual. 

Tem um intruso em sua vida amorosa?


Tem um intruso em sua vida amorosa? 

Penso que podemos partir do princípio de que ninguém gosta de ser a "vela", aquela pessoa que sobra entre um casal, que parece estar mais para ofuscar do que para iluminar o cenário, contrariando a função do popular apelido.

No entanto, parece que algumas pessoas não só não se incomodam, como - por alguma razão desprovida de bom-senso - fazem questão de atuar como pedra, obstáculo, calo, uma verdadeira âncora prendendo a relação alheia e impedindo ou atrasando muito para que ela siga seu destino.

Vindos dos endereços mais improváveis, atendem por diversos nomes, dos mais antagônicos aos mais apropriados: amiga, sogro, mãe, ex, estorvo, enteado, filha, rival... Enfim, o nome é o que menos importa. O problema mesmo está na dinâmica irritante, intrometida e desrespeitosa desses ditos cujos.

Os motivos não vêm ao caso agora, especialmente porque não se justificam, uma vez que "em vida de casal, não se mete o pedal". Isto é, somente os dois podem decidir quando é hora de frear ou de acelerar, seja para qual for a direção (desde que dentro do contexto da relação deles, é claro!).

Sendo assim, o que fazer diante de situações constrangedoras e deflagradas por conta de palpites em excesso e não solicitados, comentários desnecessários, relatos de fatos inventados ou distorcidos, visitas que atropelam a privacidade do casal e comportamentos que ignoram a boa educação?

Obviamente, estamos falando da desastrosa combinação entre pessoas socialmente relevantes e atitudes insuportavelmente descabidas. Sim, porque em se tratado de pessoas sem importância para o casal, ao primeiro sinal de que tumultuam o clima amoroso, basta que vetem clara e completamente a persona non-grata, evitando os lugares que ela frequenta ou impedindo solenemente a sua aproximação. A questão, portanto, refere-se aos casos em que pontuações como essas não são tão simples assim. Aqueles que requerem diplomacia e o mais refinado exercício de gentileza.

Em primeiro lugar e acima de tudo, é preciso que o casal defenda a relação juntos! O plano, para começar, inclui uma boa conversa e a construção de uma de ação sintonizada. Os dois precisam adotar a mesma estratégia, lutarem juntos pela harmonia e o bem-estar do relacionamento.

Sugiro que comecem aos poucos, testando doses de "simancol" para ver se a pessoa assimila o recado e muda sua forma de agir. Dispensem "sorrisos amarelos" ou indiretas, porque a situação já ultrapassou esse nível de sutilezas. Se tiverem de falar algo, sejam contundentes e objetivos, pontuais e seguros. Porém, sempre, sempre com muita classe e elegância. Não "percam a linha", não se igualem à situação em termos de se expor ao ridículo. Sejam discretos. Se necessário, chamem a pessoa de canto e mostrem a ela, com todas as letras e inteligência que o plano pede, o quanto o clima está desagradável por conta do espalhamento dela.

Por fim, se nada disso der certo, penso que será o momento de o casal convidar essa pessoa para um café e deixar bem claro o quanto ela é importante no convívio familiar, mas que não mais estão dispostos a suportar a intromissão dela na relação de vocês. De modo que, embora ela não seja obrigada nem a gostar de vocês e nem a aprovar a relação de vocês, é obrigada, sim, a agir de modo respeitoso e bem-educado no que se refere à vida do casal. Caso contrário, será convidada a se retirar e nunca mais a integrar este grupo de convivência.

Certamente, depois de tanta clareza combinada com bom-senso e educação, das duas uma: ou essa pessoa vai se colocar em seu devido lugar, ou evitará ao máximo aparecer e correr o risco de passar "carão".

Esperança!


Esperança

"Assim como nasce
O sol todos os dias
Alimentando
O tojo
Perfumado, eternamente,
Pelas flores
Amarelo ouro,
Canta minha alma
Todo dia
Este acalanto,
Que aquece e ilumina
A penumbra ao redor,
Espantando as sombras
Para que brilhe
Mais alto
A vida que pulsa
Em meu coração
Que entoa:
Esperança".


A esperança é uma emoção ativa, baseada em dados de realidade, e também na transcendência da fé, diferente do otimismo, este bem menos profundo, tendo um aspecto mais mental.

O otimismo é na maioria das vezes alicerçado pelas ocorrências do cotidiano, se tudo está bem o otimismo floresce, se tudo está ruim o otimismo desaparece.

A esperança caminha de outra forma, quando tudo está ruim ela mantém-se mais forte, e quando tudo está bem, permanece ativa.

Pode-se dizer que a esperança é tijolo de construção da vida humana, é matéria-prima da vida anímica e matéria viva da nossa existência, por isso deve ser dinâmica, e precisa ser cultivada, alimentada e trabalhada, para que o homem e a mulher ao vivenciá-la atuem de forma a concretizar seus anseios.
Com esperança, os dias mais duros e sombrios, que nos ferem como espinhos, são vistos a partir de um cenário interno de bem-estar e de serenidade. Sem esperança, os dias, ainda que ensolarados e prósperos, são cinzentos, arrastados, sem graça, melancólicos e desprovidos de prazer. Torna-se insuportável viver sem esperança...
Por isso, aquele que quiser robustecê-la precisa agir, começando por fortalecer também a fé.

E a fé para ser forte, operante e não se tornar estéril deve se basear na observação calma, paciente e sábia da vida e da natureza, para que transcenda às coisas desse mundo. Pois, quando não é baseada na sabedoria transcendente, ela desmorona com facilidade, transformando-se muitas vezes em ira contra a vida e o Criador.

No pólo oposto da esperança, há sempre a dúvida, a inquietação da incerteza, que se não for passageira, durando somente o instante saudável da verificação do rumo tomado, destrói o ânimo, inundando a pessoa de inseguranças, pessimismo, depressão, angústia e ansiedade, levando muitas vezes à apatia e a falta de ação focada.

Para trabalhar essa crença emocional chamada esperança, deve-se também observar a vida na natureza, olhando para o passado para apreciar o presente, aprendendo sobre o tempo, sobre o momento da semeadura, do cultivo, da colheita, das finalizações, e dos recomeços, ciclicamente. Para que surja a visão de futuro, e a compreensão mais clara da vida, usar o recurso da meditação e das preces é indicado. Ler biografias de pessoas notadamente esperançosas, como por exemplo, sobre a vida de: Mandela, Martin Luther King, Mahatma Gandhi, Jesus Cristo, Dra. Elisabeth Kubler Ross, Marie Curie, Patch Adams, Dick e Rick Hoyt, entre tantos outros expoentes da esperança dos mais diversos seguimentos de nossa sociedade.

Mas também podemos associar a estes "exercícios" o uso das essências florais. O Dr. Edward Bach, criador das Essências Florais Inglesas conhecidas como Florais de Bach, atento a este estado de espírito da desesperança e do quanto ele contribuía para o surgimento de patologias ou para a manutenção e agravamento das doenças humanas, buscou na natureza a flor do Gorse para preparar uma essência floral que agisse como um tônico para a Esperança.

O Gorse - Ulex europaeus, é um espinheiro comum na Europa, originário da Índia, mas que também existe aqui no Brasil. Essa planta também é conhecida com Giesta, Ginestra, Genêt, ou Tojo.

É uma planta muito resistente, aguenta bem o fogo, assim como aguenta o gelo, e é comum vê-lo florescer, com suas perfumadas flores amarelo ouro, por debaixo do gelo nos campos da Inglaterra.
Sua flor é aromática e doce, e com ela pode-se fazer uma deliciosa bebida primaveril, um verdadeiro néctar, e também sorvete e perfume.

Dr. Edward Bach percebeu que assim como o Gorse resiste às agruras do tempo, mantendo a doçura da sua flor amarelo ouro, a essência floral preparada a partir dessa flor, renova a esperança, adoçando a vida, fortalecendo a fé, trazendo uma ensolarada alegria, bem como a renovação da vitalidade e do otimismo, ainda que se esteja vivendo tempos de vida difíceis, quando já não se acredita mais na possibilidade da volta do bem estar. E ao acordar a esperança na alma cansada e dorida, é como se o alvorecer de um novo dia surgisse aquecendo esta alma humana, estimulando-a a que passe pelas adversidades da vida mantendo-se ativa na construção do bem-estar rumo à realização dos sonhos acalentados. 

As palavras são como raios


As palavras são como raios

As palavras são como raios: umas são lançadas e provocam grandes arrombos; outras só fazem ruídos e são esquecidas; e outras não são, sequer, ouvidas. 


Quando quiserem dizer algo para alguém importante para vocês, deixem que haja um momento para que possam se favorecer de um estado de espírito e de um momento propício. Dessa forma, as palavras são absorvidas para fazer a transformação necessária naqueles que as ouvem.

Pensem bem antes de dizer algo; coloquem-se no lugar do outro; tentem sentir aquilo que irá dizer; digam o que sentirem sem ferir; digam aquilo que for necessário e oportuno. Calem-se, se for preciso; avancem com as palavras, se a situação permitir, mas não lancem palavra como raios. Tenham suavidade para proferi-las. Só assim, conseguirão as mudanças que precisam proporcionar a cada um de vocês e ao outro, dando a oportunidade de tornar claro o que é necessário para todos conhecerem.

É certo que, em nem todos os momentos, conseguirão tamanha benevolência consigo e com o outro, mas é um exercício que deve ser vivido por cada um que anseia escalar os degraus da evolução.

O equilíbrio é a somatização da força interior, do campo de energia e da vontade. No campo de energia, existem várias ramificações, dentre elas o campo eletromagnético, onde também existe parte da entonação da fonte de energia que emana das palavras. Portanto, pensem bem antes de iniciar uma abertura do canal de energia ligado à liberação das palavras.

As palavras são muito sensíveis e velozes, tamanha potência que circula em torno da atmosfera humana. Não pensem que estarão livres desse esgoto mental e verbal, caso somente mantenham o que querem proferir, mesmo estando em seus pensamentos. Não, não é assim que funciona.

A força ligada à mente que, em contato com os desejos, transforma o que pensam em algo concreto numa fração de segundos. Basta que pensem que já estão manipulando a energia ao seu redor, adquirindo uma forma de pensamento para se unirem a sua energia central e, assim, a sua energia vital até atingirem a sua energia físico-orgânica. Quando chegarem a este estágio, estarão no processo de adoecimento e não conseguirão sozinhos, libertarem-se do emaranhado de energias que circularão em seu entorno.

Um conselho desse simples irmão que deseja lhes ajudar: encham o peito de energia prânica[1], respirem e inspirem pelo menos 15 vezes, com frequência de 3 a 5 vezes por dia. Com o passar dos dias e com a conquista do equilíbrio, vão reduzindo a frequência. O ideal é que esse exercício seja feito uma vez por dia ou três a cinco vezes na semana, para toda a vida. Isso porque a constituição energética do corpo necessita absorver e eliminar energias que estão paralisadas em seus corpos. Essas energias se tornam estagnadas e podem, ao longo do tempo, tornar-se uma barreira para a entrada de novas energias que se encontram à disposição de todos.

Os sítios sagrados são locais onde se deve buscar a captação da energia prânica condensada e fazer uma grande limpeza energética corporal em todos os estágios dos seus corpos.

Esses conselhos são somente dicas de um irmão que acompanha sua caminhada e que não utiliza a roupagem física como vocês, mas que deseja muito vê-los entusiasmados pela própria vida e pela vida daqueles que os cercam e os querem bem. No instante em que procurarem se manter em equilíbrio com todo o universo, entendam, também, que toda energia universal estará voltada para lhes trazer saúde, paz, alegria e bons momentos em suas vidas.

Aproveitem os bons momentos que sopram na atmosfera desse planeta e lancem palavras de conforto aos seus para que elas cheguem ao seu destino e lhes garantam a melhoria a que se propõem. 

Mude o foco de sua vida!


Mude o foco de sua vida!


Perseguimos a felicidade através das realizações pessoais e afetivas. Idealizamos um bom emprego, a independência financeira, conforto no lar, filhos saudáveis e um futuro sem maiores preocupações. Mas será que isso é suficiente para nos sentirmos seres completos e plenamente realizados na vida?

Entre o ideal que almejamos e a realidade a qual vivenciamos, existe um espaço repleto de surpresas e de limitações que interferem no fluxo natural de nossos planejamentos de vida: são os bloqueios psicológicos provocados pelos traumas psíquicos do passado.

Em cada capítulo de nossa longa existência, as experiências traumáticas acumulam-se gerando uma energia psíquico-espiritual que acaba por interferir em situações de escolhas do indivíduo, proporcionando, em muitos casos, a falta de discernimento e lucidez nos momentos de importantes decisões.

Nesse sentido, a insegurança psicológica surge de forma envolvente em momentos cruciais, como em uma entrevista seletiva de emprego ou no caso da dependência afetiva em que a pessoa, sem saber o motivo, fica atrelada a um relacionamento afetivo desgastado.

Na fase adulta, são muitos os processos obsessivos -e compulsivos- em que a sintonia encontra uma rede de interconexões com a infância e com vidas passadas. A fórmula é simples: a mesma lógica que entendemos ser a memória cerebral o receptáculo de nossas experiências da vida atual, atribui-se à memória extracerebral em relação a outras vivências do espírito imortal. Esse é o caminho para compreendermos o mecanismo de âmbito psíquico-espiritual denominado "causa e efeito".

Somos hoje a consequência do que fomos ontem. E essa mecânica natural é o que mais acontece durante o processo vital, pois seguimos um paradígma adaptado a essa lógica, ou seja, sem despertarmos para uma oportunidade de alteração do modelo comportamental, nos tornamos dependentes de nosso próprio passado.

E o motivo dessa dependência, além do acúmulo de traumas psíquicos, é o egocentrismo que nos acompanha, embora, paradoxalmente, existamos em uma realidade interdimensional de natureza universal e de característica expansionista.

Portanto, se procedermos a alteração do foco de nossa vida no sentido contrário ao egocentrismo, e nos tornarmos pessoas mais compreensivas, solidárias e receptivas às necessidades do outrem, é meio caminho andado na direção oposta ao sentido do egoísmo que interfere no crescimento integral do ser inteligente.

A fixação ao passado é inconsciente e involuntária. O corte da sintonia exige-nos o conhecimento de suas origens eelaboração, que é o despertar consciente -e libertador- do sofrimento psíquico provocado pelo automatismo comportamental associado ao pretérito. Essa libertação passa pelo conhecimento de si mesmo e pelo desprendimento do eu egóico e possessivo, que interfere negativamente nas relações do sujeito com o mundo em que vive.

Mudar o foco, portanto, é percebermos que a cura dos males de corpo e alma independem do ciclo das sucessivas reencarnações. É percebermos que a alteração positiva da síntese do que somos, ao transformarmos o arcaico modelo comportamental que possui como referência o sofrimento, é a expansão da consciência através da prática do bem e do amor em nossas vidas. Procedimento que poderemos começar hoje, agora, sem restrições ou contra-indicações. Basta-nos, aos poucos, substituirmos o eu egóico que representa o homem velho, pelo eu liberto do fardo da inconsciência que representa o homem novo à luz da consciência.