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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Mude o foco de sua vida!


Mude o foco de sua vida!


Perseguimos a felicidade através das realizações pessoais e afetivas. Idealizamos um bom emprego, a independência financeira, conforto no lar, filhos saudáveis e um futuro sem maiores preocupações. Mas será que isso é suficiente para nos sentirmos seres completos e plenamente realizados na vida?

Entre o ideal que almejamos e a realidade a qual vivenciamos, existe um espaço repleto de surpresas e de limitações que interferem no fluxo natural de nossos planejamentos de vida: são os bloqueios psicológicos provocados pelos traumas psíquicos do passado.

Em cada capítulo de nossa longa existência, as experiências traumáticas acumulam-se gerando uma energia psíquico-espiritual que acaba por interferir em situações de escolhas do indivíduo, proporcionando, em muitos casos, a falta de discernimento e lucidez nos momentos de importantes decisões.

Nesse sentido, a insegurança psicológica surge de forma envolvente em momentos cruciais, como em uma entrevista seletiva de emprego ou no caso da dependência afetiva em que a pessoa, sem saber o motivo, fica atrelada a um relacionamento afetivo desgastado.

Na fase adulta, são muitos os processos obsessivos -e compulsivos- em que a sintonia encontra uma rede de interconexões com a infância e com vidas passadas. A fórmula é simples: a mesma lógica que entendemos ser a memória cerebral o receptáculo de nossas experiências da vida atual, atribui-se à memória extracerebral em relação a outras vivências do espírito imortal. Esse é o caminho para compreendermos o mecanismo de âmbito psíquico-espiritual denominado "causa e efeito".

Somos hoje a consequência do que fomos ontem. E essa mecânica natural é o que mais acontece durante o processo vital, pois seguimos um paradígma adaptado a essa lógica, ou seja, sem despertarmos para uma oportunidade de alteração do modelo comportamental, nos tornamos dependentes de nosso próprio passado.

E o motivo dessa dependência, além do acúmulo de traumas psíquicos, é o egocentrismo que nos acompanha, embora, paradoxalmente, existamos em uma realidade interdimensional de natureza universal e de característica expansionista.

Portanto, se procedermos a alteração do foco de nossa vida no sentido contrário ao egocentrismo, e nos tornarmos pessoas mais compreensivas, solidárias e receptivas às necessidades do outrem, é meio caminho andado na direção oposta ao sentido do egoísmo que interfere no crescimento integral do ser inteligente.

A fixação ao passado é inconsciente e involuntária. O corte da sintonia exige-nos o conhecimento de suas origens eelaboração, que é o despertar consciente -e libertador- do sofrimento psíquico provocado pelo automatismo comportamental associado ao pretérito. Essa libertação passa pelo conhecimento de si mesmo e pelo desprendimento do eu egóico e possessivo, que interfere negativamente nas relações do sujeito com o mundo em que vive.

Mudar o foco, portanto, é percebermos que a cura dos males de corpo e alma independem do ciclo das sucessivas reencarnações. É percebermos que a alteração positiva da síntese do que somos, ao transformarmos o arcaico modelo comportamental que possui como referência o sofrimento, é a expansão da consciência através da prática do bem e do amor em nossas vidas. Procedimento que poderemos começar hoje, agora, sem restrições ou contra-indicações. Basta-nos, aos poucos, substituirmos o eu egóico que representa o homem velho, pelo eu liberto do fardo da inconsciência que representa o homem novo à luz da consciência. 

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