Desde muito cedo na vida descobrimos que o amor é algo imprescindível para nossa felicidade. O sentimento de preenchimento e paz que sentimos ao receber amor é tão profundo que desejamos manter esta sensação o maior tempo possível.
Por isso, desenvolvemos uma grande quantidade de substitutos para suprir nossa carência de amor. A comida, o dinheiro, o consumismo e o poder constituem as formas mais comuns de compensação que o ser humano desenvolveu para preencher o seu vazio interior.
Entretanto, nem sempre o mundo exterior pode nos garantir este suprimento. Por isso, é fundamental que nos tornemos nossa própria fonte de amor e que tentemos trazer à luz o êxtase e o contentamento que constituem nosso verdadeiro Ser.
Se não nos conscientizarmos desta verdade, continuaremos a buscar no exterior o amor que, acreditamos, falta à nossa vida. Este vazio só pode ser preenchido a partir de nosso interior, visto que aqueles que nos devotam amor podem, a qualquer momento, por vontade própria ou por interferência do destino, deixar de nos nutrir com este sentimento.
Viver uma vida plena de amor depende unicamente e exclusivamente de nós, pois quando nos sentimos preenchidos por este sentimento, nos libertamos da sofrida sensação de carência e do hábito de preencher este vazio com substitutos ilusórios.
Para ficar numa boa, olhe dentro
P) Por que não posso parar de comer?
R) Se uma pessoa está comendo demais, isso é um sintoma de certa subcorrente. Comida é sempre um substituto do amor. As pessoas que não amam, que de alguma maneira perdem uma vida de amor, começam a comer mais; isso é um amor-substituto.
Quando uma criança nasce, seu primeiro amor e sua primeira comida são o mesmo; a mãe. Assim há uma profunda associação entre comida e amor; de fato, a comida vem primeiro e então o amor vem depois. Primeiro a criança come a mãe, então pouco a pouco ela se torna cônscia de que a mãe não é exatamente comida; ela a ama também.
Mas, é claro que para isso, certo crescimento é necessário. No primeiro dia, a criança não pode entender o amor. Ela entende a linguagem da comida, a linguagem primitiva natural de todos os animais. A criança nasce com fome; a comida é necessária imediatamente. Amor não será logo necessário; não é muito uma emergência. A pessoa pode viver sem amor por toda a vida, mas ninguém pode viver sem comida; esse é o problema.
Portanto, a criança se torna cônscia da ligação entre comida e amor. Pouco a pouco ela também sente que quando a mãe é muito amorosa, ela oferece seu peito de uma maneira diferente. Quando ela não é amorosa, porém raivosa, triste, ela oferece o peito muito relutantemente, ou não o oferece de jeito nenhum.
Assim a criança fica cônscia que quando a mãe é amorosa, quando a comida está disponível, o amor está disponível. Quando a comida não está disponível, a criança sente que o amor não está disponível e vice-versa. Isso está no inconsciente.
Em algum lugar você está perdendo uma vida de amor, por isso você come mais; isso é um substituto. Você vai se enchendo de comida e não deixa nenhum espaço dentro. Assim a questão do amor não surge, porque não há espaço dentro. E com comida as coisas são simples porque a comida é morta. Você pode continuar comendo tanto quanto você queira; a comida não pode dizer não. Se você parar de comer, a comida não pode dizer que você a está ofendendo. A gente permanece um mestre para a comida.
Mas no amor você não é mais o mestre. Outro ser entra em sua vida, uma dependência entra em sua vida. Você não é mais independente e esse é o medo. O ego deseja ser independente e o ego não lhe permitirá amar; lhe permitirá somente comer mais. Se você deseja amar, então o ego precisa ser abandonado.
Não é uma questão de comida; a comida é simplesmente sintomática. Portanto não vou dizer nada sobre comida, sobre dieta ou fazer qualquer coisa... isso não irá ajudar...
Por isso, desenvolvemos uma grande quantidade de substitutos para suprir nossa carência de amor. A comida, o dinheiro, o consumismo e o poder constituem as formas mais comuns de compensação que o ser humano desenvolveu para preencher o seu vazio interior.
Entretanto, nem sempre o mundo exterior pode nos garantir este suprimento. Por isso, é fundamental que nos tornemos nossa própria fonte de amor e que tentemos trazer à luz o êxtase e o contentamento que constituem nosso verdadeiro Ser.
Se não nos conscientizarmos desta verdade, continuaremos a buscar no exterior o amor que, acreditamos, falta à nossa vida. Este vazio só pode ser preenchido a partir de nosso interior, visto que aqueles que nos devotam amor podem, a qualquer momento, por vontade própria ou por interferência do destino, deixar de nos nutrir com este sentimento.
Viver uma vida plena de amor depende unicamente e exclusivamente de nós, pois quando nos sentimos preenchidos por este sentimento, nos libertamos da sofrida sensação de carência e do hábito de preencher este vazio com substitutos ilusórios.
Para ficar numa boa, olhe dentro
P) Por que não posso parar de comer?
R) Se uma pessoa está comendo demais, isso é um sintoma de certa subcorrente. Comida é sempre um substituto do amor. As pessoas que não amam, que de alguma maneira perdem uma vida de amor, começam a comer mais; isso é um amor-substituto.
Quando uma criança nasce, seu primeiro amor e sua primeira comida são o mesmo; a mãe. Assim há uma profunda associação entre comida e amor; de fato, a comida vem primeiro e então o amor vem depois. Primeiro a criança come a mãe, então pouco a pouco ela se torna cônscia de que a mãe não é exatamente comida; ela a ama também.
Mas, é claro que para isso, certo crescimento é necessário. No primeiro dia, a criança não pode entender o amor. Ela entende a linguagem da comida, a linguagem primitiva natural de todos os animais. A criança nasce com fome; a comida é necessária imediatamente. Amor não será logo necessário; não é muito uma emergência. A pessoa pode viver sem amor por toda a vida, mas ninguém pode viver sem comida; esse é o problema.
Portanto, a criança se torna cônscia da ligação entre comida e amor. Pouco a pouco ela também sente que quando a mãe é muito amorosa, ela oferece seu peito de uma maneira diferente. Quando ela não é amorosa, porém raivosa, triste, ela oferece o peito muito relutantemente, ou não o oferece de jeito nenhum.
Assim a criança fica cônscia que quando a mãe é amorosa, quando a comida está disponível, o amor está disponível. Quando a comida não está disponível, a criança sente que o amor não está disponível e vice-versa. Isso está no inconsciente.
Em algum lugar você está perdendo uma vida de amor, por isso você come mais; isso é um substituto. Você vai se enchendo de comida e não deixa nenhum espaço dentro. Assim a questão do amor não surge, porque não há espaço dentro. E com comida as coisas são simples porque a comida é morta. Você pode continuar comendo tanto quanto você queira; a comida não pode dizer não. Se você parar de comer, a comida não pode dizer que você a está ofendendo. A gente permanece um mestre para a comida.
Mas no amor você não é mais o mestre. Outro ser entra em sua vida, uma dependência entra em sua vida. Você não é mais independente e esse é o medo. O ego deseja ser independente e o ego não lhe permitirá amar; lhe permitirá somente comer mais. Se você deseja amar, então o ego precisa ser abandonado.
Não é uma questão de comida; a comida é simplesmente sintomática. Portanto não vou dizer nada sobre comida, sobre dieta ou fazer qualquer coisa... isso não irá ajudar...
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